PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA E EDUCACIONAL - Pos.ajes.edu.br ...
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Instituto Superior de Educaçaçãodo Vale do Juruena<<strong>br</strong> />
Associação Juinense de Ensino Superior do Vale do Juruena<<strong>br</strong> />
Pós-Graduação Lato Sensu em <strong>PSICOPEDAGOGIA</strong> E EDUCAÇÃO INFANTIL<<strong>br</strong> />
Prof. MS. ALBERICO CONY CAVALCANTI<<strong>br</strong> />
Consumidor, tendo em vista que as escolas prestam serviço aos consumidores e<<strong>br</strong> />
são responsáveis por atos de bullying que ocorram dentro do estabelecimento de<<strong>br</strong> />
ensino/trabalho.<<strong>br</strong> />
O Brasil é um país de grande contraste social. A distribuição de renda<<strong>br</strong> />
é desigual, sendo que uma pequena parcela da sociedade é muito rica, enquanto<<strong>br</strong> />
grande parte da população vive na po<strong>br</strong>eza e miséria. Embora a distribuição de<<strong>br</strong> />
renda tenha melhorado nos últimos anos, em função dos programas sociais,<<strong>br</strong> />
ainda vivemos num país muito injusto.<<strong>br</strong> />
O déficit habitacional é grande. Existem milhões de famílias que não<<strong>br</strong> />
possuem condições habitacionais adequadas. Nas grandes e médias cidades é<<strong>br</strong> />
muito comum a presença de favelas e cortiços. Encontramos também pessoas<<strong>br</strong> />
morando nas ruas, embaixo de viadutos e pontes.<<strong>br</strong> />
O que fazer? Educar! Como?<<strong>br</strong> />
A construção da identidade pessoal e coletiva é um processo de<<strong>br</strong> />
construção de sujeitos enquanto pessoas, enquanto seres humanos. Tal processo<<strong>br</strong> />
é marcado pela contingência que imprime a abertura que lhe é característica,<<strong>br</strong> />
dentro do reconhecimento que emana das relações sociais. O indivíduo define-se<<strong>br</strong> />
a partir de como se reconhece no desempenho de papéis sociais e de como é<<strong>br</strong> />
reconhecido pelos outros no meio social. Neste sentido a principal referência de<<strong>br</strong> />
identidade é a família e, posteriormente o relacionamento consigo próprio. Esta<<strong>br</strong> />
constituição no jogo do reconhecimento forma-se, então, por dois pólos – o do<<strong>br</strong> />
auto-reconhecimento (como o sujeito se reconhece) e o do alter-reconhecimento<<strong>br</strong> />
(como é reconhecido pelos outros).<<strong>br</strong> />
Considerar a identidade inserida nesse jogo pressupõe uma concepção<<strong>br</strong> />
do sujeito humano como portador da capacidade de simbolizar, de representar,<<strong>br</strong> />
de criar e compartilhar significados em relação aos objetos com os quais convive.<<strong>br</strong> />
Contudo, penso que não poderemos tomar o processo da construção da<<strong>br</strong> />
identidade esquecendo, por exemplo, da globalização. O termo globalização<<strong>br</strong> />
aponta para duas imagens: a primeira pressupõe a extensão de uma<<strong>br</strong> />
determinada cultura até seu limite, o globo. As culturas heterogêneas tornam-se<<strong>br</strong> />
incorporadas e integradas a uma cultura dominante, que acaba por co<strong>br</strong>ir o<<strong>br</strong> />
mundo inteiro. Coisas que eram mantidas separadas são agora colocadas em<<strong>br</strong> />
contato e justaposição. As culturas se acumulam umas so<strong>br</strong>e as outras, se<<strong>br</strong> />
empilham, sem princípios óbvios de organização.<<strong>br</strong> />
Esta definição nos garante que todos nós já estamos incluídos de<<strong>br</strong> />
algum modo em todos os espaços, inclusive num sistema de comunicação. No<<strong>br</strong> />
entanto, observamos que a discussão so<strong>br</strong>e o tema é acirrada, principalmente no<<strong>br</strong> />
meio intelectual <strong>br</strong>asileiro: quais diferenças terão permissão para permanecer<<strong>br</strong> />
nessa incorporação de culturas? Qual é o problema a ser observado se a<<strong>br</strong> />
globalização mescla mundo, mistura valores? Por que nos inquietarmos diante<<strong>br</strong> />
desse fenômeno e por que a exclusão fica tão evidente?<<strong>br</strong> />
Se existe necessidade de falarmos so<strong>br</strong>e inclusão é porque estamos em<<strong>br</strong> />
dúvida so<strong>br</strong>e o conceito de pessoa humana. E se este conceito está sob<<strong>br</strong> />
Av. Ga<strong>br</strong>iel Muller, 1065– Modulo 01 – Juina – MT – CEP 78320-000<<strong>br</strong> />
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