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PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA E EDUCACIONAL - Pos.ajes.edu.br ...

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Instituto Superior de Educaçaçãodo Vale do Juruena<<strong>br</strong> />

Associação Juinense de Ensino Superior do Vale do Juruena<<strong>br</strong> />

Pós-Graduação Lato Sensu em <strong>PSICOPEDAGOGIA</strong> E EDUCAÇÃO INFANTIL<<strong>br</strong> />

Prof. MS. ALBERICO CONY CAVALCANTI<<strong>br</strong> />

agredir outra pessoa sem ter a possibilidade ou capacidade de se defender,<<strong>br</strong> />

sendo realizadas dentro de uma relação desigual de forças ou poder.<<strong>br</strong> />

O bullying se divide em duas categorias:<<strong>br</strong> />

a) Bullying direto, que é a forma mais comum entre os agressores<<strong>br</strong> />

masculinos e<<strong>br</strong> />

b) Bullying indireto, sendo essa a forma mais comum entre<<strong>br</strong> />

mulheres e crianças, tendo como característica o isolamento<<strong>br</strong> />

social da vítima.<<strong>br</strong> />

Em geral, a vítima teme o agressor em razão das ameaças ou mesmo<<strong>br</strong> />

a concretização da violência, física ou sexual, ou a perda dos meios de<<strong>br</strong> />

subsistência.<<strong>br</strong> />

O bullying é um problema mundial, podendo ocorrer em praticamente<<strong>br</strong> />

qualquer contexto no qual as pessoas interajam, tais como escola,<<strong>br</strong> />

faculdade/universidade, família, mas pode ocorrer também no local de trabalho e<<strong>br</strong> />

entre vizinhos. Há uma tendência das escolas não admitirem a ocorrência do<<strong>br</strong> />

bullying entre seus alunos; ou desconhecem o problema ou se negam a<<strong>br</strong> />

enfrentá-lo. Esse tipo de agressão geralmente ocorre em áreas onde a presença<<strong>br</strong> />

ou supervisão de pessoas adultas é mínima ou inexistente. Estão inclusos no<<strong>br</strong> />

bullying os apelidos pejorativos criados para humilhar os colegas.<<strong>br</strong> />

As pessoas que testemunham o bullying, na grande maioria, alunos,<<strong>br</strong> />

convivem com a violência e se silenciam em razão de temerem se tornar as<<strong>br</strong> />

“próximas vítimas” do agressor. No espaço escolar, quando não ocorre uma<<strong>br</strong> />

efetiva intervenção contra o bullying, o ambiente fica contaminado e os alunos,<<strong>br</strong> />

sem exceção, são afetados negativamente, experimentando sentimentos de<<strong>br</strong> />

medo e ansiedade.<<strong>br</strong> />

As crianças ou adolescentes que sofrem bullying podem se tornar<<strong>br</strong> />

adultos com sentimentos negativos e baixa auto-estima. Tendem a adquirir<<strong>br</strong> />

sérios problemas de relacionamento, podendo, inclusive, contrair comportamento<<strong>br</strong> />

agressivo. Em casos extremos, a vítima poderá tentar ou cometer suicídio.<<strong>br</strong> />

O autor das agressões geralmente são pessoas que têm pouca<<strong>br</strong> />

empatia, pertencentes à famílias desestruturadas, em que o relacionamento<<strong>br</strong> />

afetivo entre seus mem<strong>br</strong>os tende a ser escasso ou precário. Por outro lado, o<<strong>br</strong> />

alvo dos agressores geralmente são pessoas pouco sociáveis, com baixa<<strong>br</strong> />

capacidade de reação ou de fazer cessar os atos prejudiciais contra si e possuem<<strong>br</strong> />

forte sentimento de insegurança, o que os impede de solicitar ajuda.<<strong>br</strong> />

No Brasil, uma pesquisa realizada em 2010 com alunos de escolas<<strong>br</strong> />

públicas e particulares revelou que as humilhações típicas do bullying são<<strong>br</strong> />

comuns em alunos da 5ª e 6ª séries. As três cidades <strong>br</strong>asileiras com maior<<strong>br</strong> />

incidência dessa prática são: Brasília, Belo Horizonte e Curitiba.<<strong>br</strong> />

Os atos de bullying ferem princípios constitucionais – respeito à<<strong>br</strong> />

dignidade da pessoa humana – e ferem o Código Civil, que determina que todo<<strong>br</strong> />

ato ilícito que cause dano a outrem gera o dever de indenizar. O responsável<<strong>br</strong> />

pelo ato de bullying pode também ser enquadrado no Código de Defesa do<<strong>br</strong> />

Av. Ga<strong>br</strong>iel Muller, 1065– Modulo 01 – Juina – MT – CEP 78320-000<<strong>br</strong> />

www.<strong>ajes</strong>.<strong>edu</strong>.<strong>br</strong> – <strong>ajes</strong>@<strong>ajes</strong>.<strong>edu</strong>.<strong>br</strong><<strong>br</strong> />

Todos os direitos reservados aos autores dos artigos contidos neste material didático.<<strong>br</strong> />

De acordo com a Lei dos Direitos Autorais 9610/98.<<strong>br</strong> />

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