13.04.2013 Views

clique aqui para Baixar esse Livro! - Galeno Alvarenga

clique aqui para Baixar esse Livro! - Galeno Alvarenga

clique aqui para Baixar esse Livro! - Galeno Alvarenga

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

de ser, de olhar, andar, bem como as roupas usadas etc. facilitariam<br />

uma melhor assimilação conforme o modelo de “Cinderela”, enquanto<br />

outro se assemelha mais ao estereótipo de “demônio”.<br />

Todos nós, muito cedo, ouvimos, emocionados, histórias míticas ou<br />

lendas, contadas pelos nossos pais, avós, professoras, entre elas: Gata<br />

Borralheira, Chapeuzinho Vermelho, Robin Hood, Gúliver. Por outro<br />

lado, também os jornais, filmes e TVs nos informaram acerca de bandidos<br />

espetaculares e craques fora-de-série. Pode ocorrer que, mais<br />

tarde, ao observamos certas condutas, determinamos e selecionamos<br />

certos aspectos da pessoa e, após enfatizá-las, identificamos os atributos<br />

com as características armazenadas em nossa mente do mito: “Oh!<br />

É a própria Gata Borralheira!”; “Esse é outro Pelé!”; “É outro bandido<br />

da mala”. Com as pistas e as noções memorizadas da lenda aprendida,<br />

associamos alguns fatos percebidos do indivíduo alvo. Os fatos<br />

selecionados e enfatizados, muitas vezes, são características quase ou<br />

nada significativas, seja no aspecto físico, seja na conduta do indivíduo<br />

observado <strong>para</strong> que seja dado o rótulo final de gênio ou de santo. De<br />

posse das idéias da lenda armazenadas em nossa memória, assimilamos<br />

o cidadão focalizado e passamos a classificá-lo disso ou d<strong>aqui</strong>lo.<br />

Não sei se essa explicação tem algo de verdadeiro; mas é um palpite<br />

meu n<strong>esse</strong> momento.<br />

Mas vamos um pouco além dessa idéia; pois já penso ser ela simples<br />

demais; até um pouco boba. Talvez ganhe mais sua atenção com<br />

as novas suposições que acabei de ter. Na maioria das vezes, o rótulo<br />

colocado é percebido pelo “rotulador” como tal, ou seja, como rótulo.<br />

N<strong>esse</strong> caso, o “rotulador” reconhece claramente que o rotulado não é<br />

o personagem do mito. Exemplificando: a pessoa sabe que o símbolo<br />

por ele usado ao chamar determinada mulher de “Gata Borralheira”<br />

não representa a realidade; pois ela é, de fato, a lavadeira Teresa.<br />

Entretanto, algumas vezes ficamos confusos e podemos confundir as<br />

idéias estocadas em nossa mente com respeito ao mito com a pes-<br />

Visite nosso site! www.galenoalvarenga.com.br<br />

85

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!