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Dissertação versao final abril de 2011 - Biblioteca Digital de Teses e ...

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formação continuada <strong>de</strong> professores na modalida<strong>de</strong> Educação <strong>de</strong> Jovens e Adultos – EJA, sob<br />

a perspectiva da leitura. Os objetivos centraram-se em conhecer as representações sociais dos<br />

professores sobre a leitura e o processo <strong>de</strong> formação continuada na EJA, a fim <strong>de</strong> investigar a<br />

contribuição da leitura como elemento <strong>de</strong>flagrador da reflexão nessas formações. A base<br />

teórica <strong>de</strong>sse estudo está fundamentada nos estudos <strong>de</strong> Paulo Freire. Quanto às representações<br />

sociais, a autora embasou-se em Moscovici (2003). No trabalho ela afirma que representação<br />

social é um fenômeno psicossocial, um conjunto <strong>de</strong> concepções, senso comum, dizeres que<br />

vêm do dia a dia, mas que se <strong>de</strong>senvolvem a partir das concepções individuais. Sendo assim,<br />

os indivíduos que convivem num mesmo contexto escolar são passíveis <strong>de</strong> construírem novas<br />

concepções através da interação com seu meio. A troca <strong>de</strong> percepções <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>ia, assim,<br />

novas possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> pensar e agir. Desse modo, tudo o que o indivíduo faz, diz ou pensa<br />

está relacionado <strong>de</strong> forma direta ou indireta com a representação social que esse indivíduo<br />

elabora sobre alguém, alguma coisa ou <strong>de</strong>terminado assunto. Para construir uma<br />

representação social é necessário o uso da inteligência, do pensamento, da leitura <strong>de</strong> mundo e<br />

do conhecimento que os indivíduos têm acerca <strong>de</strong> algum objeto. A investigação foi realizada<br />

junto a nove professores da EJA do turno da noite, na Escola Municipal <strong>de</strong> Ensino<br />

Fundamental junto ao CAIC “Luizinho <strong>de</strong> Grandi”, no município <strong>de</strong> Santa Maria – RS. A<br />

análise do material aponta que os professores preocupam-se com o processo <strong>de</strong> formação<br />

docente e se veem implicados com sua própria formação. Constatou-se que a educação<br />

envolve todos os universos da experiência humana, ultrapassando os sistemas escolares e seu<br />

propósito é estimular o potencial <strong>de</strong> conhecer e <strong>de</strong>sejar saber mais.<br />

“A leiturização como prática <strong>de</strong> letramento na educação <strong>de</strong> jovens e adultos” é o<br />

título da dissertação <strong>de</strong> Rafael Dantas <strong>de</strong> Carvalho, apresentada na Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Brasília,<br />

em 2008. A pesquisa tem por escopo <strong>de</strong>senvolver uma metodologia <strong>de</strong> leiturização que<br />

abarque a leitura explícita, a leitura inferencial e a leitura crítica dos alunos da Educação <strong>de</strong><br />

Jovens e Adultos (EJA), analisando o ensino <strong>de</strong> Língua Portuguesa como uma prática <strong>de</strong><br />

letramento. O <strong>de</strong>senvolvimento da metodologia <strong>de</strong> leiturização baseia-se nos preceitos da<br />

LDB <strong>de</strong> 1996 (lei 9394/96), da Constituição <strong>de</strong> 1998 e dos Parâmetros Curriculares Nacionais<br />

(PCN) <strong>de</strong> Língua Portuguesa. O autor utiliza-se <strong>de</strong> Kato (1990, p.43), que explicita que os<br />

processos <strong>de</strong> leitura e escrita são ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> comunicação e po<strong>de</strong>m ser caracterizados por<br />

envolver uma relação cooperativa entre emissor e receptor, por transmitir intenções e<br />

conteúdos e por ter uma forma a<strong>de</strong>quada à sua função. A compreensão <strong>de</strong> leitura não é mais<br />

resultado <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>codificação <strong>de</strong> sinais linguísticos, mas um ato <strong>de</strong> construção (Kato, 1990,<br />

p. 61); há uma tentativa <strong>de</strong> incorporação <strong>de</strong> aspectos socioculturais da leitura. Kleiman (1997,<br />

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