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Lobsang Rampa

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Molygruber prosseguiu na sua viagem, revendo a cidade que<br />

ele conhecia tão bem. Parecia um desses balões que às vezes<br />

pairam no ar anunciando uma revendedora de automóveis ou<br />

coisa semelhante. Parecia não ter controle sobre o seu<br />

destino. Primeiro, teve a sensação de emergir do telhado da<br />

casa funerária. Olhou para baixo e viu como as ruas eram<br />

feias, como as casas eram mal cuidadas, como precisavam de<br />

uma camada nova, uma nova "demão" de pintura. Viu os<br />

velhos carros estacionados em frente às casas e na calçada, e<br />

depois continuou até o centro da cidade e sentiu um "aperto<br />

no coração" ao olhar os lugares que lhe eram familiares e<br />

descobrir um estranho usando o seu capacete de plástico,<br />

empurrando a sua carrocinha e, provavelmente, envergando<br />

também a sua japona vermelho-fluorescente. Olhou para o<br />

homem, arrastando languidamente a vassoura ao longo das<br />

sarjetas e, de vez em quando, agarrando as duas tábuas que<br />

ele costumava segurar nas mãos para apanhar o lixo e<br />

depositá-lo na carrocinha. Esta também não parecia tão bem<br />

cuidada como quando ele a usava, pensou. Continuou a pairar,<br />

olhando com espírito crítico e reprovador para o lixo que<br />

sujava as ruas. Viu uma nova construção e o vento carregar<br />

para bem longe a terra escavada do chão.<br />

Algo o impeliu até o Depósito da Limpeza Urbana. Viu-se<br />

flutuando por sobre a cidade, mergulhando sobre um<br />

caminhão que saía para apanhar as carrocinhas e os garis.<br />

Continuou até o depósito e atravessou o telhado. Lá deparou<br />

com os quatro ex-colegas falando com o capataz:<br />

- Não podemos deixá-lo lá — disse um dos homens. — É<br />

horrível a gente saber que o dinheiro dele não dá para fazer<br />

um enterro decente, e ninguém querer ajudar.<br />

— Por que não fazemos uma vaquinha? — replicou o capataz.<br />

— É dia de pagamento, se pedirmos a cada um dos homens<br />

que dêem dez dólares, podemos fazer um enterro decente,<br />

com flores e tudo. Conheci-o desde garoto, nunca teve nada,<br />

às vezes eu até pensava que ele não era muito bom da cuca,<br />

mas fazia o serviço, só que um pouco mais devagar do que a<br />

maioria. É, vamos fazer isso, colocar um aviso na cabine do<br />

pagador, pedindo que todo mundo dê pelo menos dez dólares.<br />

Um dos colegas perguntou:<br />

— Quanto é que o senhor vai dar?

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