LENDAS DE BEJA o Touro e a Cobra e outras lendas ... - joraga

More documents

Recommendations

Info

ons e maus, mas eles, que só tinham um serviço completo com doze pratos, digno de tais convidadas, convidaram só doze. ⎯ Chega. ⎯ Disse o senhor Francisco ⎯ Não é por faltar uma que a menina ficará menos bem fadada!... e quem dá o que tem, não é obrigado a mais. ⎯ Até porque, se convidamos mais uma, e não a podemos servir na baixela de prata como as <strong>outras</strong> doze! ⎯ disse a senhora D. Leonor ⎯ que ofensa, meu Deus! Que horror não seria! E uma mesa com treze, até pode ser logo um mau agoiro para a nossa filha!... Bem basta que tenha sido outra filha, e não um filho como tanto desejávamos, para a ser mau presságio... ⎯ Isto, pensava secretamente e senhora D. Leonor, mas não disse nada. A festa foi celebrada com muita alegria e esplendor e no meio dos cantos e dos contos com que os convidados se encantavam uns aos outros perante a beleza da menina que nascera, e, embora já fosse encanto que bastasse, as fadas fadaram a princesa com dons e encantos que tinham guardados no poder mágico das suas varinhas de condão! Veio então a primeira e disse: A segunda disse: A terceira disse: ⎯ Estás fadada, estás marcada, para seres mui virtuosa, e seres sempre consagrada a um deus, como uma rosa! ⎯ Serás a mais inocente no meio da tua gente! ⎯ E num dia especial, quando passar um cortejo, o teu ar celestial, vai despertar tal desejo que te há-de ser fatal 286
E a quarta disse: A quinta disse: A sexta disse: A sétima disse: E a oitava: E a nona disse: E a décima: E a décima primeira: ⎯ De tal modo sentirás que toda a terra ouvirá! ⎯ Não sentirás só o Amor provarás todas as DORes! ⎯ Teu Amor e tua DOR tua DOR e o teu Pranto vão dar ao Mundo calor - cor e encher tudo de Espanto - santo!!! ⎯ A tua DOR sem igual Vai dar-te Prazer sem rival! ⎯ ‘Té na tua Solidão vai vibrar teu coração em luta contra a Razão Labirinto e Confusão!!! ⎯ Os prazeres que vais sentir, muitas damas, de o sonharem dariam a vida e porvir, (a vida por vir) de só um pouco, provarem!!! ⎯ Com todos os teus sentidos misturados e vividos os teus gritos de Prazer serão Dores para... Morrer! Viver ⎯ Vou-te lançar um encanto, contado com doce canto. 287
Page 1 and 2:
LENDAS DE BEJA o Touro e a Cobra e
Page 3:
José Penedo VIAGENS do Cigano CAST
Page 6 and 7:
FICHA TÉCNICA título VIAGENS do C
Page 9:
E R A U M A V E Z N O A L E N T E J
Page 12 and 13:
espantosos contadores de histórias
Page 14 and 15:
por gente vertido espremido exprimi
Page 17 and 18:
É como o pensamento de Álvaro de
Page 19 and 20:
No Alentejo há muita e é de graç
Page 21 and 22:
⎯ Gente esquisita! esta, plantada
Page 23:
img006 - a dança da cigana mariana
Page 26 and 27:
ao princípio, para começar tudo d
Page 28 and 29:
prova de que não pode ser verdade
Page 31 and 32:
E R A U M A V E Z ... Touro nobre n
Page 33 and 34:
Como o contador de “O principezin
Page 35:
img008 - a dança do fogo e das est
Page 38 and 39:
em redor do mundo, tanto admirar mu
Page 40 and 41:
que é transmitido oralmente pelos
Page 43 and 44:
1 A/S LENDA/S DO TOURO E DA COBRA i
Page 45 and 46:
garantiam que nada lhes faltasse, p
Page 47:
estava no meio da cidade. Tomava co
Page 51 and 52:
Os habitantes da cidade, das aldeia
Page 53 and 54:
gente a cantar com eles, começaram
Page 55:
img012 - a luta / dança dos touros
Page 58 and 59:
O Touro, como que fugindo ao magnet
Page 60 and 61:
que trabalha o pão... Vem canta, d
Page 62:
espada enfrentar o touro, em luta d
Page 67 and 68:
0.1.0 - Quem conta um conto, acresc
Page 69 and 70:
1.01 - O TOURO E A COBRA - V/01 69
Page 71 and 72:
Page 73 and 74:
Page 75 and 76:
Page 77 and 78:
Page 79 and 80:
campos e lhes forneciam a carne e o
Page 81 and 82:
Arrastou-se ainda um bocado para a
Page 83 and 84:
Page 85 and 86:
animais que pretendiam salvar e lhe
Page 87:
img013 - os touros rompem o cerco m
Page 90 and 91:
PELAS CINCO PORTAS P'LAS PORTAS DE
Page 92 and 93:
⎯ Isto sãn 'stórias de moços p
Page 94 and 95:
Tanto escavou, tanto escavou, que c
Page 96 and 97:
1.08 - O TOURO E A COBRA - V/ 08 A
Page 98 and 99:
DUMA VEZ A SORTE SAI À ESTACADA E
Page 100 and 101:
100
Page 102 and 103:
102
Page 104 and 105:
fantasia verdadeira... acontecia me
Page 106 and 107:
quase impossível de distinguir e s
Page 108 and 109:
108
Page 110 and 111:
Geografia, Língua e Linguística e
Page 112 and 113:
Bem!, sabiam cada palavra difícil
Page 114 and 115:
tanto olharem e de tanto terem para
Page 116 and 117:
...e tentam desvendar os mistérios
Page 118 and 119:
assumirem, decisivamente, DE OLHOS
Page 120 and 121:
fúria da sua cólera obrigou a beb
Page 122 and 123:
Tudo isto, mas muito mais complexo,
Page 124 and 125:
- Nas festas de Carnaval, os mascar
Page 126 and 127:
126
Page 128 and 129:
é a fonte e a causa de todo o mal,
Page 130 and 131:
INCALCULÁVEL CAPAZ DE FAZER ENCONT
Page 132 and 133:
132
Page 134 and 135:
img016 - a/s fonte/s… 134
Page 136 and 137:
136
Page 138 and 139:
138
Page 140 and 141:
... e que a COBRA pode ser vista, n
Page 142 and 143:
azinhaga e fica mesmo ao pé do MON
Page 144 and 145:
144
Page 146 and 147:
carácter que faziam inveja a seus
Page 148 and 149:
148
Page 150 and 151:
⎯ Aquela mangana! a rir-se dos ho
Page 152 and 153:
Mais linda que a luz do dia, Outra
Page 154 and 155:
Na fusão de duas crenças Diferent
Page 156 and 157:
156
Page 158 and 159:
totalmente alheias, pois que o enla
Page 160 and 161:
... ao ouvirem isto, o par de cigan
Page 162 and 163:
162
Page 164 and 165:
A música das aves, e defronte, Em
Page 166 and 167:
Mourisca, foi esconder sua beleza.
Page 168 and 169:
Oh Silvanea desgraçada! Sempre ent
Page 170 and 171:
Voltando à natural serenidade, Nar
Page 172 and 173:
172
Page 174 and 175:
174
Page 176 and 177:
Satisfeitos e servidos, vamos encon
Page 178 and 179:
insecticidas que tudo vão envenena
Page 180 and 181:
180
Page 182 and 183:
seria uma bela moira ou uma bela ad
Page 184 and 185:
iam encontrar os seus amados. Não
Page 186 and 187:
186
Page 188 and 189:
súbditas que viviam na sinuosa rib
Page 190 and 191:
190
Page 192 and 193:
manadas com a ajuda dos seus maiora
Page 194 and 195:
já a cobra se enrolava nos anéis
Page 196 and 197:
196
Page 198 and 199:
198 Fui à fonte beber água, Em ca
Page 200 and 201:
200
Page 202 and 203:
202
Page 204 and 205:
Dos amores leda. Passa seu amigo, Q
Page 206 and 207:
206
Page 208 and 209:
protege e guarda para os viandantes
Page 210 and 211:
dentro de um lindo palácio, que el
Page 212 and 213:
hipocritamente disfarçada por ser
Page 214 and 215:
214
Page 216 and 217:
Crê-se primeiro que a mulher tão
Page 218 and 219:
⎯ Não vejo bem! Não... Já vejo
Page 220 and 221:
220
Page 222 and 223:
modificava o primeiro olhar sobre a
Page 224 and 225:
224
Page 226 and 227:
poderia querer dizer que é pretens
Page 228 and 229:
3.01.1 - A MORTE DO LIDADOR In LIVR
Page 230 and 231:
que os cristãos achariam cansados
Page 232 and 233:
232
Page 234 and 235:
Ouvimos, caras cofadas e comagos o
Page 236 and 237: Mas, antes de nos adiantarmos, é a
Page 238 and 239: senhores cristãos, visigodos, agar
Page 240 and 241: É afinal o mesmo que acontece com
Page 242 and 243: 242
Page 244 and 245: 244
Page 246 and 247: E, durando esta divisão nos coraç
Page 248 and 249: puseram os da vila fogo às portas
Page 250 and 251: 250
Page 252 and 253: 252
Page 254 and 255: no leitor vedor-ouvinte, obrigando-
Page 256 and 257: iqueza e poder dos mais poderosos,
Page 258 and 259: São muitos e complexos os sinais d
Page 260 and 261: 3.03.1- MARIANA ALCOFORADO - a hist
Page 262 and 263: experimentar, breve e apaixonadamen
Page 264 and 265: 264
Page 266 and 267: 266
Page 268 and 269: tempo que esteve por aqui sediado,
Page 270 and 271: que apareceu no meio do desencanto
Page 272 and 273: A Título de exemplo, tentaremos um
Page 274 and 275: Denuncia por isso a sua FRAQUEZA, e
Page 276 and 277: mais bonita e mais digna de si; LAM
Page 278 and 279: Os que ali faltam na minha pretensa
Page 280 and 281: Enfim... As Cartas Portuguesas! Les
Page 282 and 283: 282
Page 284 and 285: 284
Page 288 and 289: e um tal deslumbramento que verás
Page 290 and 291: como em convulsões de guerra, abal
Page 292 and 293: deste reino nas campanhas e dificul
Page 294 and 295: UMA ENCANTADA ALEGRIA, QUE ELA NÃO
Page 296 and 297: img026b - a magia das décimas ou a
Page 298 and 299: duas, e embora fossem obrigadas a i
Page 300 and 301: sempre aqui viveram ao ritmo das es
Page 302 and 303: 302
Page 304 and 305: NÓS QUE SOMOS BONS ARTISTAS COMO D
Page 306 and 307: Então, acordei, não eu! claro! ..
Page 308 and 309: na humanidade em constante guerra p
Page 310 and 311: 310
Page 312 and 313: 312
Page 314 and 315: outros e do mundo, mas muito perto
Page 316 and 317: 316
Page 318 and 319: 318
Page 320 and 321: 320
Page 322 and 323: Cada rua, cada bairro, cada canto d
Page 324 and 325: Era a FESTA! Em todos os cantos rua
Page 326 and 327: Mas já à porta pequena de Santa M
Page 328 and 329: questionando e tudo mudando da hist
Page 330 and 331: tão duro privilégio de os instrui
Page 332 and 333: E havia espectáculos, danças core
Page 334 and 335: 334
Page 336 and 337:
img029 - a maia… (in DA) In Diár
Page 338 and 339:
“Abria-se a porta, de par em par,
Page 340 and 341:
Cada uma à sua esquina com a bande
Page 342 and 343:
parco) para satisfazer necessidades
Page 344 and 345:
descreve o “préstito da maia”
Page 346 and 347:
«- Meu senhor, um tostãozinho par
Page 348 and 349:
Nos regimes autoritários ou eivado
Page 350 and 351:
No dia em que o Povo assumir a FEST
Page 352 and 353:
352
Page 354 and 355:
354
Page 356 and 357:
356
Page 358 and 359:
lendas e dos cantos, encontrar a ma
Page 360 and 361:
360
Page 362 and 363:
FERNANDA FRAZÃO ⎯ pela sua cren
Page 364 and 365:
a 2ª edição, corrigida, da Revis
Page 366 and 367:
LYMAN FRANK BAUM ⎯ (1856-1919) pe
Page 368 and 369:
⎯ SEARA DE VENTO - CERROMAIOR e p
Page 370 and 371:
POPULAÇÃO DE BEJA, cidade, concel
Page 372 and 373:
Falta citar o grande LIVRO ABERTO q
Page 374 and 375:
374
Page 376 and 377:
376
Page 378 and 379:
378
Page 380 and 381:
380
Page 382 and 383:
382
Page 384 and 385:
BIO(BIBLIO)GRAFIA Nota: deNómios d
Page 386 and 387:
386
Page 388 and 389:
388
Page 390 and 391:
390
Page 392 and 393:
da Página 31 a 62 392
Page 394 and 395:
394
Page 396 and 397:
396
Page 398 and 399:
398
Page 400 and 401:
400
Page 402 and 403:
402
Page 404 and 405:
404
Page 406 and 407:
406
Page 408 and 409:
408
Page 410 and 411:
410
Page 412 and 413:
412
Page 414 and 415:
CANTORES Os intérpretes do CANTO /
Page 416 and 417:
autoritarismo discricionário.. ROM
Page 418 and 419:
418
Page 420 and 421:
016 A/s fonte/s 134 017 A fonte e a
Page 422 and 423:
6.01 A morte do LIDADOR - pelo Infa
Page 424 and 425:
3ª jornada 1ª partida: - LENDA/s
Page 426 and 427:
Obras com algumas lendas do Alentej
Page 428 and 429:
Edmundo Belfonte 163 0.2.1 Encontro
Page 430 and 431:
2.3 - A LENDA DA PRINCESA ENCANTADA
Page 432 and 433:
432
Page 434 and 435:
434
Page 436:
O TOURO E A COBRA - e outras LENDAS
show all

LENDAS DE BEJA o Touro e a Cobra e outras lendas ... - joraga

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

Delete template?

Save as template?