Proeja - Ministério da Educação
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sujeitos jovens e adultos como a religiosi<strong>da</strong>de, a família e a participação<br />
social e política nos mais diversos grupos culturais.<br />
A formação humana, que entre outros aspectos considera o mundo<br />
do trabalho, implica também a compreensão de elementos <strong>da</strong> macro-economia<br />
— como a estabilização e a retoma<strong>da</strong> do crescimento<br />
em curso — mediatizados pelos índices de desenvolvimento humano<br />
alcançados e a alcançar. A formação humana aqui trata<strong>da</strong> impõe<br />
produzir um arcabouço reflexivo que não atrele mecanicamente<br />
educação-economia, mas que expresse uma política pública de educação<br />
profissional integra<strong>da</strong> com a educação básica para jovens e<br />
adultos como direito, em um projeto nacional de desenvolvimento<br />
soberano, frente aos desafios de inclusão social e <strong>da</strong> globalização<br />
econômica.<br />
Diante do exposto, é necessário ter uma noção mais precisa dos sujeitos<br />
que se pretende beneficiar com a implementação dessa política<br />
pública educacional. Dessa forma, no próximo item, serão explicitados<br />
alguns <strong>da</strong>dos estatísticos <strong>da</strong> educação nacional, principalmente<br />
acerca dos jovens e adultos em questão. Os números apresentados<br />
dizem respeito à educação profissional técnica de nível médio e ao<br />
ensino médio, uma <strong>da</strong>s possibili<strong>da</strong>des de articulação previstas no<br />
Decreto nº 5.840/2006, sendo essa integração no nível médio o foco<br />
deste documento.<br />
1.2.1. Os grupos destinatários <strong>da</strong> política de integração<br />
<strong>da</strong> educação profissional técnica de nível médio e o<br />
ensino médio na mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong>de EJA<br />
Segundo <strong>da</strong>dos <strong>da</strong> Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios<br />
(PNAD / IBGE), em 2002, o Brasil possuía 23.098.462 de jovens com<br />
i<strong>da</strong>de entre 18 e 24 anos. A situação de trabalho desses jovens no<br />
mercado formal é preocupante. De acordo com o Registro Anual de<br />
Informações Sociais (RAIS/MTE, 2002), apenas 5.388.869 — cerca de<br />
23,3% dos jovens dessa faixa etária — tinham emprego no mercado<br />
de trabalho formal no mesmo ano.