Edição dia 18 de Março de 2012. Domingo

DESDE 1960 » Visto, lido e ouvido
Questão de respeito
Correio Braziliense/DF - Ari Cunha - Visto, Lido e Ouvido, 18 de Março de 2012
Fábricas de automotores do país e do exterior
oferecem, todos os dias, novos modelos de
veículos à população. O assunto já devia ter sido
previsto pelas autoridades conhecedoras do
assunto. Os carros não trazem uma vaga junto.
Nem mais espaço nas vias. Ao contrario. Cidades
do país perdem o trânsito livre. População sofre
com a falta de transporte público e a locomoção
fica cada vez mais difícil, voltando à velocidade das
carroças, apesar dos carros modernos. O uso dos
impostos pagos diariamente a esse fim atenderia
muito bem. A verba é suficiente para construir
trevos com saídas de vários “andares” para melhor
distribuir o tráfego para muitas direções.
Pela lei, todo dinheiro arrecadado deverá ser
distribuído pelo governo federal. Por esse lado, a
presidente Dilma Rousseff vê com bons olhos a
assistência imediata às classes pobres. Decisão
nobre, porque o Brasil não tem capacidade
financeira para resolver todos os problemas de
uma vez. Cada cidadão tem a cota de sofrimento
do progresso. Convenhamos que a medida está
mal distribuída.
A frase que não foi pronunciada
“Quanto custa à população uma chantagem
política?”
Cochicho de alguém ao travesseiro.
Unesco
» Autoridades da Unesco chegaram a Brasília para
avaliar o título concedido à cidade pela instituição
internacional de patrimônio. A vinda de cidadãos de
todo o país ficou desencontrada pela atuação do
crescimento. Certo que houve modificações com o
correr do tempo. Mas o princípio básico de Brasília
foi obedecido, e a capital Federal se orgulha do
título concedido pelo esforço do governador José
Aparecido de Oliveira.
Reino Unido
» Exemplo de fidelidade vem do Reino Unido.
Europa vive dificuldades e a própria Rainha
Elizabeth iniciou a necessidade pelo seu reino.
Cortou despesas e outros gastos. População
solidária participa do mesmo desejo de melhora da
vida.
Ari Cunha
Vulneráveis
» Sejus e Agefis começam fiscalização de
empresas funerárias. Quase 70 serão vistoriadas.
A ação é parte do objetivo de acabar com os
“papa-defuntos”, pessoas que impõem serviços
funerários em cartórios e hospitais, prática proibida
por lei.
Advogados
» Governo Federal paga bom salário aos
promotores públicos. Bom, no sentido figurado,
mas R$ 20 mil são garantidos todos os meses para
dar assistência a quem não pode pagar pela
defesa perante a Justiça. No começo deste ano, o
Primeiro Juizado da Fazenda Pública do DF
condenou o governo local por um advogado que
atuou como defensor dativo no Tribunal de
Planaltina. O Distrito Federal recorreu da decisão.
Educação
» Foi alterada a aplicação do Exame Nacional de
Desempenho de Estudante, o Enade. Será
obrigatória a avaliação dos alunos cursando o
penúltimo semestre da graduação.
Chatô
» De Violeta Parra a Patativa do Assaré. Márcio
Cotrim e equipe preparam nova edição do Sarau
Chatô. Nessa edição, a diversidade cultural é o
mote. O evento será em 22 de março. Quer viajar a
longas distâncias sem pagar passagem? Não
perca o quarto encontro na Fundação Assis
Chateaubriand.
Preço
» Ministro Crivella pede a Mantega menos
impostos para os peixes. Se tudo der certo, a
Páscoa será diferente. Se o pescado tiver a mesma
isenção da carne vermelha, e o preço ao
consumidor baixar, haverá comemoração.
Agenda
» É amanhã o grande encontro da literatura
candanga. Às 19h desta segunda feira, a Academia
de Letras de Brasília vai comemorar 30 anos. O
convite de José Carlos Gentili se estende à
comunidade.
História de Brasília
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