maria fernanda vieira rosa - Uneb
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que a infância seja classificada de acordo com as camadas sociais nas quais as<br />
crianças se encontram e conseqüentemente, isto se reflete também na formação<br />
dos educadores de crianças pequenas dadas as condições de formação e meios de<br />
acesso aos bens culturais materiais que estes possam ter, no meio em que estão<br />
inseridos(empregos que ocupam) sejam instituições, escolas particulares ou redes<br />
de ensinos governamentais e que irão definir a qualidade de seu trabalho,a<br />
contradição reside no fato de que nenhum sistema político, consegue impedir, o<br />
entendimento que muitos adquirem, e consequentemente pode vir a causar<br />
mudanças no interior da escola.Ao tempo em que o mercado de trabalho os força a<br />
uma constante e apressada ” formação continuada” , neste conflito pode coexistir, a<br />
transfiguração do ser, e esta mudança ainda que possa se refletir num plano<br />
individual,o crescimento o que pode advir desta relação,os fará questionar, e buscar<br />
discutir em m conjunto a sua práxis.Poderá haver ruptura ou não.Mas irão se<br />
confrontar com novos itinerários aí interpostos, na contemporaneidade, que nos<br />
obriga a refletir.<br />
Os itinerários de leitura tornaram-se os mais diversificados, novos olhares<br />
sobre o que é escrever e ler, novos hábitos de leitura foi incorporado. Contínuas<br />
discussões e promissoras formas de educar são discutidas e postas em cheque, a<br />
filosofia, a literatura e mesmo a economia e estudo da história constituem objetos de<br />
pesquisa dos mais relevantes, os movimentos sociais na educação discutem e<br />
reivindicam para si não só melhorias e leis que a coloquem num patamar favorável e<br />
digno do trabalho, e condizente com as necessidades de se efetivar uma educação<br />
de qualidade significativa e se não eqüitativa, pelo menos acessível, eis o que se<br />
apresenta no panorama escolar.<br />
Quanto aos sentidos de propiciar à educação de crianças a possibilidade de<br />
tornar esse itinerário sensível e extraordinário é possibilitando que neste espaço,<br />
haja um tempo que há muito foi premido, pela rigidez do tempo, do capital social que<br />
exige, que este tempo “pedagogize” os sentidos com fins, que se prestam<br />
basicamente ao plano cognitivo, pois em primeira instância, somos forçados a nos<br />
preocupar com a educação das crianças, par torna-las aptas, competitivas, e úteis<br />
para a sociedade de consumo, exploração, e individualismo.<br />
Mas a palavra, a linguagem, resiste, transmudada em arte, em poesia, a<br />
humanidade que há em homens e mulheres, nos tornam a um só tempo<br />
instrumento, corpo e espíritos dotados de vontades, vontades estas de mudanças e<br />
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