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maria fernanda vieira rosa - Uneb

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Métrica – disciplina que busca estabelecer as normas da versificação tradicional,<br />

fixando as regras pelas quais deve reger-se o verso. Assim, a medida e o ritmo dos<br />

versos são determinados por um sistema de metrificação ou versificação. A noção<br />

de metro pertence à língua, encarada como sistema, enquanto a noção de verso<br />

propriamente dita pertence ao discurso poético. O verso, portanto, é o resultado da<br />

realização de um metro. Daí a definição de verso como uma sílaba ou sucessão de<br />

sílabas sujeita a medida e a ritmo pré-estabelecidos. Por medida, entende-se um<br />

determinado número de sílabas métricas ou poéticas; e, por ritmo, o resultado de<br />

uma distribuição cadenciada e harmonia de acentos intensivos (também chamados<br />

acentos tônicos) no verso, de tal forma que a sensação rítmica se percebe pelo<br />

retorno da sílaba tônica, após intervalos regulares. A métrica (ou versificação)<br />

estuda, entre outros elementos, a contagem silábica dos versos, dando especial<br />

atenção aos encontros vocálicos intervocabulares; os tipos de verso, em geral de<br />

uma a doze sílabas; o ritmo de cada verso e a variedade rítmica dentro do verso; a<br />

estrofe e sua estruturação; a rima em suas diferentes e determinadas formas; e o<br />

elenco de poemas de forma fixa.<br />

Neologismo – Termo utilizado para classificar uma palavra nova que surge numa<br />

língua devido à necessidade de designar novas realidades - novos conhecimentos<br />

técnicos, objetos gerados pelo progresso científico (neologismos técnicos e<br />

científicos) e até por questões estilísticas e literárias, tornando a língua mais<br />

expressiva e rica (neologismos literários).<br />

Disponível em: <br />

Onomatopéia – termo de origem grega (onomatopoiía - criação de palavras, pelo<br />

latim onomatopoeia - invenção de palavras) que significa simultaneamente um<br />

fenômeno lingüístico e uma figura da retórica que consistem na semelhança, através<br />

da imitação ou reprodução, existente entre o som de uma palavra e a realidade que<br />

representa, seja o canto dos animais, o som dos instrumentos musicais ou o barulho<br />

que acompanha os fenômenos da natureza.<br />

Poesia popular 14 – No nordeste a poesia popular se divide em dois grupos: o<br />

tradicional e a improvisada. As estrofes mais usadas são as sextilhas, a décima de<br />

sete sílabas e o martelo agalopado, que é uma décima de dez sílabas. Tanto na<br />

poesia tradicional como na improvisada, são essas as estrofes mais importantes,<br />

embora haja, além desses, o mourão, o galope-à-beira-mar, o martelo gabinete<br />

“sextilha de dez sílabas”, e outras. O desafio ou cantoria é o medo de se expressar<br />

da poesia improvisada. Dois cantores improvisam na viola, em tom jocoso, satírico e<br />

as vezes atravessam a noite.<br />

Ritmo – deriva do grego rhythmós, associado ao verbo reÎn (correr), proveniente do<br />

movimento dos rios. Ritmo significa, de uma maneira geral, a repetição periódica de<br />

elementos no tempo ou no espaço, mas, enquanto termo científico, designa um<br />

movimento apresentado de uma maneira particular.<br />

REFERÊNCIAS<br />

http://www2.fcsh.unl.pt/edtl/verbetes/<br />

14 CASCUDO, Luís da Câmara. Dicionário do folclore brasileiro. São Paulo: Global. 2002.<br />

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