Método sobre os Teoremas Mecânicos - Unicamp
Método sobre os Teoremas Mecânicos - Unicamp
Método sobre os Teoremas Mecânicos - Unicamp
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
A partir desta Equação obtem<strong>os</strong>:<br />
Ou seja:<br />
Ou ainda:<br />
ΓΘ<br />
AΘ<br />
= TA<br />
AZ<br />
. (8.6)<br />
(ΓΘ)(AZ) = (TA)(AΘ) . (8.7)<br />
R(ΓΘ, AZ) = R(TA, AΘ) . (8.8)<br />
R(ΓΘ, 2AZ) = R(2TA, AΘ) . (8.9)<br />
Substituindo essa última expressão na Equação (8.5) obtem<strong>os</strong> finalmente a equação característica<br />
da parábola que é usada por Arquimedes nas suas demonstrações, a saber:<br />
Q(KΘ) = R(2TA,AΘ) . (8.10)<br />
Podem<strong>os</strong> expressar esta Equação em term<strong>os</strong> algébric<strong>os</strong> modern<strong>os</strong>. Inicialmente chamam<strong>os</strong> a<br />
ordenada de y, a abscissa de x e o parâmetro de p (sendo este parâmetro o segmento de reta<br />
característico de uma determinada parábola). Definim<strong>os</strong> então:<br />
e<br />
Com isto a Equação da parábola fica dada por:<br />
8.3.2 Elipse e Hipérbole<br />
y = KΘ , (8.11)<br />
x = AΘ , (8.12)<br />
p = 2TA . (8.13)<br />
y 2 = px . (8.14)<br />
A dedução da equação característica é a mesma para <strong>os</strong> dois cas<strong>os</strong> e muito semelhante ao caso<br />
anterior. Vam<strong>os</strong> então detalhar somente a equação da elipse (seção de cone de ângulo agudo), a<br />
partir da Figura 8.6. Tem<strong>os</strong> então um cone de ângulo agudo no vértice T. Seja A um ponto ao<br />
longo da geratriz TΓ. Ao passar por A um plano perpendicular à geratriz TΓ formam<strong>os</strong> a elipse<br />
na superfície do cone. Seja AB o eixo ou diâmetro desta elipse ortogonal à geratriz TΓ. O eixo<br />
do cone corta este diâmetro no ponto Λ.<br />
Neste caso também consideram<strong>os</strong> um ponto qualquer K <strong>sobre</strong> a elipse e, portanto, na superfície<br />
do cone. Por este ponto K traçam<strong>os</strong> um plano paralelo à base do cone. Logo o ponto K<br />
também estará localizado <strong>sobre</strong> este círculo paralelo à base que é a interseção do cone com este<br />
plano paralelo à base. O diâmetro deste círculo é Γ∆ e o ponto K está na sua circunferência.<br />
Nestas condições o triângulo K∆Γ é um triângulo retângulo em K. Tracem<strong>os</strong> por K uma reta<br />
perpendicular ao diâmetro Γ∆, cruzando este diâmetro no ponto Θ. A reta KΘ, perpendicular<br />
a Γ∆, é a perpendicular traçada a partir do ângulo reto para a hipotenusa.<br />
42