“Cônicas e suas Aplicações” - Departamento de Matemática
“Cônicas e suas Aplicações” - Departamento de Matemática
“Cônicas e suas Aplicações” - Departamento de Matemática
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
Seja B um ponto qualquer da bissetriz, F2 G ⊥ BP ⊥ NP ( N é a reta normal),<br />
don<strong>de</strong> NP e GF2 são retas paralelas e o triângulo PGF2 é isósceles. Como conseqüência<br />
disto, os ângulos <strong>de</strong>ste triângulo em G e F2 são iguais. Mas o ângulo em F2 é igual ao<br />
ângulo <strong>de</strong> incidência em APN, pois são correspon<strong>de</strong>ntes; e o ângulo em G é igual ao<br />
ângulo NPF1, alternos internos. Logo APN = NPF1 resultado que prova a lei da física<br />
que o ângulo <strong>de</strong> incidência é igual ao <strong>de</strong> reflexão, c.q.d..<br />
Falta provar que BP é ao mesmo tempo bissetriz e tangente à hipérbole em P.<br />
De fato, recorrendo novamente à figura, BF1 < BG + GF1 (<strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong><br />
triangular), portanto, BF1 – BF2 < BG + GF1 – BF2; mas BG = BF2 (BGF2 é<br />
isósceles) portanto,<br />
c.q.d..<br />
BF1 – BF2 < GF1 = PF1 – PG = PF1 – PF2 = d<br />
O que significa que o ponto B é externo ao ramo da hipérbole por P.<br />
Em outras palavras, a bissetriz BP só toca a hipérbole em P, portanto tangente,<br />
37