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Contadores de Histórias - Histórias Interativas

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<strong>Contadores</strong> <strong>de</strong> <strong>Histórias</strong>: um exercício para muitas vozes<br />

122<br />

Nós, educadores e pais, sabemos que tem histórias <strong>de</strong> todo tipo e para qualquer<br />

momento, com personagens e enredos diferentes. Tem aquelas para dormir, e se cenário<br />

é um pai contando um conto para uma menina <strong>de</strong> oito anos na cabeceira <strong>de</strong> sua cama,<br />

po<strong>de</strong> ser um conto <strong>de</strong> fadas; se um outro pai está com o filho na esteira na al<strong>de</strong>ia po<strong>de</strong><br />

ser uma lenda, mas se o cenário for <strong>de</strong> uma mãe sertaneja balançando o filho na re<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>ve ser um causo <strong>de</strong> boi assombrado, <strong>de</strong>ve ser assim ainda em alguns <strong>de</strong>stes lares.<br />

E qual é a voz da escola?<br />

Os contos <strong>de</strong> fadas me parecem ainda favoritos, pois muitos professores foram<br />

alimentados com eles, e na verda<strong>de</strong> são contos maravilhosos. Mas chega aquela hora<br />

que o professor encantador <strong>de</strong> crianças, <strong>de</strong> tanto trabalhar com as mesmas histórias e<br />

livros, cansa um pouco das princesas e príncipes, olhando com bons olhos para novas<br />

histórias <strong>de</strong> autores bem vivinhos e até próximos da escola e da realida<strong>de</strong> brasileira.<br />

Atualmente a contação <strong>de</strong> histórias na sala <strong>de</strong> aula é igualmente literária como<br />

no passado, mas hoje utilizamos textos autorais. Antes no lar contavam-se histórias<br />

populares, “causos” <strong>de</strong> domínio público on<strong>de</strong> ninguém lembrava quem era o autor.<br />

Hoje os contos na escola, nos quais se propõe trabalhar a leitura, têm autores que são<br />

bem conhecidos e isto é muito bom.<br />

Aquelas vozes da professora impregnadas <strong>de</strong> literatura começam a apren<strong>de</strong>r muitos<br />

outros contos, às vezes um livro por semana, criamos assim a mulher-livro, ou<br />

homem-livro, como queiram. Há entre os professores um esforço em preparar boas<br />

histórias e colocar o universo do livro e da literatura, obras da literatura infantojuvenil<br />

<strong>de</strong> boa qualida<strong>de</strong> na escola.<br />

É claro que estamos falando da prática da professora narradora, aquela que dá voz<br />

às histórias e toda a escola a reconhece.<br />

Mas temos práticas ditas <strong>de</strong> contação <strong>de</strong> histórias como a manipulação <strong>de</strong> bonecos<br />

em tendas, ou <strong>de</strong>trás da mesa, às vezes uma televisão artesanal para passar uma<br />

história, isto é arte sim, mas não acredito que seja realmente o que se propõem. É<br />

preciso dizer que o contador <strong>de</strong> histórias po<strong>de</strong> até usar alguns elementos para contar<br />

um conto, música, outras interferências, ou nada, mas é bom lembrar que o mais

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