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Racionalismo Cristão

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No <strong>Racionalismo</strong> <strong>Cristão</strong> realizou uma obra gigantesca. Em 1926,<br />

com a desencarnação de Luiz de Mattos, foi nomeado por este, ainda em<br />

vida física, seu substituto, assumindo assim a Chefia da Doutrina.<br />

Consolidou os grandes alicerces do <strong>Racionalismo</strong> <strong>Cristão</strong>, e sob a sua mão<br />

tutelar floresceram muitas Casas Racionalistas.<br />

Foi o maior discípulo de Luiz de Mattos. Dedicou-se, de corpo e<br />

alma, à Doutrina que lhe fora confiada. Divulgou os ensinamentos do<br />

<strong>Racionalismo</strong> <strong>Cristão</strong> através da correspondência e das explanações que<br />

fazia durante as Sessões Públicas de Limpeza Psíquica realizadas no<br />

Centro Redentor. Assegurou à Doutrina recursos para a sua independência<br />

material. Além de doutrinador, foi lutador incansável pelo esclarecimento<br />

da humanidade.<br />

Dotado de extraordinário valor moral e de inquebrantável caráter,<br />

transbordava nele o entusiasmo, sempre aplicado aos interesses<br />

racionalistas, sem jamais falar de si, elogiar os seus trabalhos ou fazer<br />

estandarte do seu nome.<br />

Sempre confiante nas horas difíceis, venceu todas as batalhas<br />

travadas contra a Doutrina, e as suas iniciativas se encaminhavam ao<br />

desejado êxito.<br />

Não havia quem não o respeitasse e venerasse porque ao afeto de<br />

todos se impunha pelo seu trato cavalheiresco, além da bondade que era<br />

inata em seu espírito.<br />

Antonio do Nascimento Cottas, Chefe do <strong>Racionalismo</strong> <strong>Cristão</strong>, era<br />

um homem extremamente simples. Desprezava as honrarias. Apesar de<br />

haver sido agraciado com o título de Comendador, não permitia que assim<br />

o chamassem.<br />

Dos títulos com que foi distinguido, o que mais se orgulhava de<br />

possuir era o de cidadania brasileira, assinado, em 8 de agosto de 1939,<br />

pelo então Ministro da Justiça, Embaixador Francisco Negrão de Lima,<br />

em nome do Presidente da República.<br />

Entre outros títulos, destacamos os seguintes:<br />

Cruz de Benemerência — concedido pelo Governo Português, Grau<br />

de Comendador, Cidadão do Estado da Guanabara, Cidadão do Estado de<br />

Minas Gerais, Cidadão Benemérito do Estado da Guanabara, Grande<br />

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Benemérito do Real Gabinete Português de Leitura, mais tarde elevado ao<br />

honroso cargo de 1.° Vice-Presidente Emérito, Benemérito da Caixa de<br />

Socorros D. Pedro V, Conselheiro da Federação das Associações<br />

Portuguesas e Luso-Brasileiras, Sócio Benemérito do Clube Ginástico<br />

Português, Sócio Benemérito da Real Sociedade Portuguesa de<br />

Beneficência, Fundador e Sócio Proprietário da Associação Atlética Vila<br />

Isabel, Sócio Proprietário do Clube de Regatas Vasco da Gama e Sócio da<br />

Associação Brasileira de Imprensa, desde a sua fundação.<br />

Antonio do Nascimento Cottas, apesar de ter sido distinguido com<br />

títulos e distinções, foi, durante toda a sua longa vida física, um homem<br />

simples, isento de vaidades.<br />

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