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Racionalismo Cristão

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fluídicas, para o estabelecimento de uma vida em harmonia com as<br />

irrevogáveis leis da natureza.<br />

As leis do Universo, de elevadíssima sabedoria que surpreende o<br />

homem, encerram todos os segredos, estabelecem todas as verdades,<br />

confirmam todas as ciências e explicam todos os fenômenos.<br />

No estudo destes Princípios, é mister compreender que novas causas,<br />

novos efeitos cercam incessantemente o estudioso, envolvendo-o em<br />

estranhos pensamentos e ligando-o, por inúmeros fios condutores, a todos<br />

os seres inteligentes, corpóreos e incorpóreos, transmitindo-lhe descargas<br />

fluídicas e impressões do mundo espiritual, e se a sua imperfeição não<br />

fora tanta, ele sentiria melhor as vibrações do bem e repeliria as da<br />

perversidade.<br />

A obsessão é, pois, sem a mínima dúvida, o resultado da ação de<br />

pensamentos maus, por meio dos quais são atraídos espíritos do astral<br />

inferior que envolvem o paciente, subjugando-o e impondo-lhe a sua<br />

vontade. É pelo meio em que vive o encarnado e pelas suas fraquezas,<br />

vícios e falta de moral, que ele se torna um ímã de atração dos espíritos<br />

que, por ignorância ou perversidade, permanecem na atmosfera da Terra.<br />

Em decorrência dessa atração, começam os espíritos obsessores a<br />

fazer sentir, pouco a pouco, a sua influência, que se reflete na aura da<br />

vítima, impregnando o seu perispírito de fluidos danificadores, até<br />

estabelecerem pleno domínio e ação sobre ela.<br />

Perturbado, completamente, o espírito da vítima, o obsessor toma<br />

conta dela, passa a influenciá-la, a intuir-lhe cismas e manias<br />

perturbadoras, e é assim que se opera a obsessão.<br />

A obsessão dos seres humanos é mais comum do que se calcula, e<br />

isto porque, não estando a humanidade devidamente esclarecida, não<br />

conhecendo a ação do pensamento e os seus efeitos e ignorando, até<br />

mesmo, a existência dos espíritos do astral inferior, que agem com força<br />

altamente maléfica, não está em condições de livrar-se das correntes do<br />

mal, o que só seria possível por meio de uma reação inteligente.<br />

55<br />

CAPÍTULO III – MEDIUNIDADE E MÉDIUNS<br />

A faculdade mediúnica — pelo menos a intuitiva — é inata no ser<br />

humano e exige dele cuidados e atenções especiais. A sua grande<br />

sensibilidade tem íntima ligação com o sistema nervoso. E esse sistema,<br />

uma vez alterado, poderá levar o indivíduo à irritabilidade, expondo-o às<br />

investidas do astral inferior.<br />

Isto indica que o ponto fundamental de conduta para os seres em<br />

geral, e principalmente para os que possuem a faculdade mediúnica mais<br />

desenvolvida, é o controle individual, não se deixando irritar por coisa<br />

alguma, muito embora se manifeste neles uma forte tendência para agir de<br />

forma impulsiva. A tarefa, por certo, não é fácil, mas a dificuldade não<br />

deve influir para que o assunto não seja encarado com a seriedade que<br />

exige.<br />

Os estudantes do <strong>Racionalismo</strong> <strong>Cristão</strong> sabem que os espíritos do<br />

astral inferior esperam a ocasião oportuna para desfechar os seus ataques<br />

contra os desprevenidos, principalmente aqueles que lhes oferecem maior<br />

receptividade como, no caso, os médiuns.<br />

Imperam, nos antros sombrios do astral inferior, os seres<br />

desencarnados de má índole, bisbilhoteiros, fanfarrões, intrigantes, os que<br />

gostam de graçolas fúteis e de mau gosto, amantes de mexericos,<br />

vingativos, gozadores, pusilânimes, ignorantes, pérfidos, ociosos,<br />

xingadores bestiais e ignóbeis que foram, quando encarnados, mentirosos,<br />

delatores, vilões, sensualistas, malandros, traidores, velhacos, impostores,<br />

pervertidos, prevaricadores, homicidas, gatunos, falsificadores e imorais.<br />

Vagando pela crosta terrena, nas condições mais lamentáveis,<br />

encontram-se esses infelizes na atmosfera da Terra em estado perturbativo,<br />

em decorrência dos crimes resultantes do mau uso do livre-arbítrio, e<br />

assim, como contumazes delinqüentes, empregam as suas maléficas<br />

atividades nos divertimentos mais condenáveis possíveis, que são os de<br />

atormentar o ser humano que, alheio à sua presença e maquinações, por<br />

falta de esclarecimento, os atrai inconscientemente, e acaba por praticar o<br />

que eles lhe intuem.<br />

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