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Racionalismo Cristão

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que procurem seguir à risca os ensinamentos exarados nesta e nas demais<br />

obras editadas pelo Centro Redentor. Fora disso, é tempo perdido, é<br />

concorrer para aumentar o mal do obsedado, visto que o ser conforme<br />

pensar assim será, e quem não pensa e pratica o bem, não pode normalizar<br />

pessoa alguma.<br />

Cumpre ainda observar que os pensamentos das pessoas que<br />

convivem com o obsedado não devem, de modo algum, ter ligação com o<br />

estado do mesmo. Nada de pensar em doenças.<br />

O isolamento do obsedado muito facilita a sua normalização, sendo<br />

mesmo indispensável para que ela se faça completamente. Quando já<br />

puder raciocinar, deverá ser doutrinado constantemente sobre as causas da<br />

obsessão e os meios que foram empregados para normalizá-lo, a fim de<br />

aprender a repelir outros obsessores, pela própria vontade e pensamentos.<br />

É através dessa educação metódica e perseverante que o espírito do<br />

obsedado vai corrigindo as suas fraquezas e vícios, e aquele que se rebelar<br />

contra ela, demonstra que deseja continuar a pensar mal e a conviver com<br />

espíritos do astral inferior.<br />

O educador deve fazer sentir ao educando que o seu espírito está<br />

viciado, e que para evitar e corrigir os vícios, impõem-se o trabalho, a<br />

disciplina, a ordem e a correção.<br />

O obsedado dá sinal de convalescença quando começa a dormir por<br />

longos períodos, a ter saudades de pessoas o que prova o despertar do<br />

espírito e a sua libertação dos obsessores.<br />

Enquanto não dormir bem e não despertarem nele os sentimentos<br />

afetivos, demonstra estar ainda obsedado, sob o domínio dos espíritos do<br />

astral inferior.<br />

Qualquer ato violento do obsedado deve ser reprimido, na mesma<br />

ocasião, para que contenha os seus ímpetos animalizados, que são a causa<br />

desse estado furioso.<br />

O obsedado sabe tudo o que faz, não se esquece de coisa alguma que<br />

com ele se passe, mesmo durante o período agudo da obsessão, e sente<br />

prazer em conviver com espíritos do astral inferior e fazer o que os<br />

obsessores lhe intuem. É por isso que se deve, desde o primeiro dia, fazerlhe<br />

sentir os erros e os vícios que o atiraram às garras de espíritos do astral<br />

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inferior, nas quais se conserva porque se sente bem, em conseqüência do<br />

seu errado viver.<br />

O que sirva de enfermeiro de tais anormais precisa ter uma vontade<br />

fortemente educada para o bem, deve ser enérgico mas não violento para<br />

com o obsedado, procedendo com muita calma, muita paciência, sem<br />

desejar milagres, porque estes não existem, e sabendo esperar o tempo<br />

necessário para que, pouco a pouco, o espírito do obsedado se vá<br />

convencendo da má educação que teve e precisa corrigir.<br />

Durante a normalização, o enfermeiro deverá proporcionar ao<br />

obsedado a leitura de obras esclarecedoras editadas pelo Centro Redentor,<br />

e manter com ele palestras úteis.<br />

Por mais alta que seja a posição social do obsedado, tem ele de<br />

submeter-se integralmente, e sem condescendência, à disciplina racional e<br />

científica aqui exarada.<br />

Assim é preciso, para ir adquirindo a convicção do que é a vida real,<br />

para a qual todos os seres vêm a este mundo, e que o luxo, a indolência, a<br />

pretensa superioridade, a aristocracia, a vaidade, são causas da obsessão,<br />

que devem ser combatidas, tenazmente, de maneira a cristianizar o espírito<br />

e convencê-lo de que cada um deve ficar apto para tudo fazer, sem pensar<br />

que o ser humano desce da sua dignidade quando executa serviços<br />

humildes.<br />

Convencido o obsedado de que o ser humano, rico ou erudito,<br />

encarna e desencarna como toda gente, e como toda gente deve viver<br />

lutando, sem que o trabalho humilde se lhe apresente como desdouro e,<br />

ainda, compenetrado de que a superioridade do espírito só se revela<br />

através da sua grandeza moral e do amor ao trabalho, facilmente se<br />

normalizará e não tornará a ficar obsedado.<br />

Para conclusão deste capítulo, acrescentaremos:<br />

Na grandiosa obra da Inteligência Universal — Grande Foco — tudo<br />

se encadeia num sentido harmonioso. Nas sábias leis que conduzem à<br />

perfeição e produzem desde o insignificante grão de areia, o pequenino<br />

inseto, o microscópico átomo, aos grandes planetas dispersos no infinito,<br />

constituindo o Universo, tudo toma o estado preciso ao meio e às correntes<br />

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