Racionalismo Cristão
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lançados pelo Astral Superior, alivia ou neutraliza certos males, por meio<br />
desses fluidos.<br />
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CAPÍTULO I – A OBSESSÃO<br />
A obsessão é enfermidade psíquica resultante do mau uso do livrearbítrio,<br />
da vontade mal-educada, das inclinações sensualistas, do<br />
descontrole nos atos cotidianos, do nervosismo desenfreado, dos desejos<br />
insuperáveis, da ambição desmedida, do temperamento voluntarioso e,<br />
conseqüentemente, do desconhecimento ou da inobservância dos ensinos<br />
racionalistas cristãos.<br />
Ao fazer mau uso do livre-arbítrio, contraria o ser as leis naturais e<br />
imutáveis que estabelecem normas de vida seguras e apropriadas e<br />
precisam ser respeitadas, a qualquer custo.<br />
A faculdade do livre-arbítrio, que possui o ser humano, representa<br />
para ele o privilégio de conduzir-se por si mesmo com liberdade e<br />
independência, como convém aos seres dotados de raciocínio.<br />
É fora de dúvida que, com o raciocínio bem exercitado para a<br />
solução dos problemas que se apresentam na vida, tendo sempre em vista<br />
o aspecto honrado de todas as questões, os seres humanos podem manterse<br />
na linha da boa conduta, beneficiando-se a si mesmos e ao meio em que<br />
vivem. Os que se afastam desse caminho, o fazem porque querem, porque<br />
se deixam enfraquecer, e onde entra o enfraquecimento moral, entra a<br />
atuação dos espíritos do astral inferior que produzem, em pouco tempo, a<br />
obsessão.<br />
A vontade mal-educada é o resultado da indolência, do pouco caso e<br />
da negligência para com as coisas sérias da vida. O indolente deixa de<br />
fazer o que deve, esperando que outros o façam por ele; não gosta de<br />
horário nem de disciplina; é inimigo do trabalho e da ordem e nada faz<br />
pelo progresso, estando, por isso, situado no plano dos parasitas e dos<br />
adormecidos. Enquanto o mundo exige atividade e ação, o indolente vê,<br />
com indiferença, o que se passa, sem vontade de participar do movimento<br />
que reclama a presença de todos.<br />
Ninguém se pode eximir do dever de trabalhar e de procurar no<br />
trabalho a satisfação da vida. O Universo inteiro é uma oficina de trabalho<br />
permanente, na qual todos precisam ser operários ativos e diligentes. Os<br />
que assim não compreendem, ficam à margem da vida, tornando-se<br />
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