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UNIVERSDADE FERDERAL DE SANTA CATARINA ... - UFSC

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da infusão de cada droga novo choque deve ser realizado até que se obtenha ritmo sinusal ou<br />

ocorra ritmo não-chocável.<br />

Ritmos não-chocáveis<br />

A assistolia, a bradicardia extrema e os ritmos sem pulso não possuem indicação de choque.<br />

Nesses casos devem ser estabelecidos diagnósticos diferenciais (ação D) das causas desses<br />

ritmos que possam ser corrigidas.<br />

O monitor apresenta linha reta - o que fazer?<br />

A linha reta ao monitor pode representar a assistolia total. No entanto afirmar equivocada-<br />

mente que o paciente encontra-se em assistolia terá consequências irreversíveis. Assim toda<br />

vez que encontrarmos no monitor a "Unha reta" devemos seguir o seguinte protocolo para<br />

Firmar o diagnóstico correio de assistolia:<br />

1) verificar os cabos de conexão com o monitor - estão corretamente ligados?<br />

2) Aumentar o ganho da derivação ao máximo, para termos certeza de que não há qualquer<br />

despolarização.<br />

3) mudar as derivações se estivermos com cabos de monitor / inverter as pás do cardioversor se<br />

estivermos com derivação de pás,<br />

Se após esses procedimentos de fato não houver sinal de despolarização real, estamos diante de uma<br />

assistolia e seu protocolo de tratamento deve ser direcionado para este fvm.<br />

"D" - secundário - Diagnóstico diferencial<br />

Por que? Por que o paciente apresentou a parada cardíaca a princípio? Por que os procedimentos não<br />

funcionaram até agora? Essa pergunta deve ser levantada toda vez que encontramos um ritmo nãochocável<br />

(assistolia ou atividade elétrica sem pulso) ou quando a FV é persistente e não-responsiva<br />

aos choques. Diversas são as causas que levarão a falha na recuperação da parada cardíaca.<br />

Identificar e tratar a tempo essas causas potencialmente reversíveis é o ponto fundamental dessa<br />

etapa,<br />

Eventos a serem lembrados no diagnóstico diferencial. Regra dos 5 Hs e dos 5Ts. Hipovolemia<br />

Toxicidade (drogas) Hipóxia, Tamponamento Cardíaco Hidrogénio (Acidose),Tensão no Tórax<br />

Hiper/Hipocalemia Trombose Coronária Hipotermia, Trombose Pulmonar.<br />

MEDICAMENTOS USADOS NA PARADA CARDIO-RESPIRATÓRIA<br />

ADRENALINA<br />

O uso de adrenalina durante a manobra de ressuscitação está preconizado a partir do início do<br />

ABCD secundário, fazendo parte das drogas da ação C:<br />

Na FV/TV sem pulso<br />

Ação Primária > CHOQUE 200 J > CHOQUE 300 J > CHOQUE 360 J<br />

Ação secundária > DROGA => ADRENALINA l mg IV - l min<br />

NOVO CHOQUE de 360 J<br />

2Q DROGA => ANT1-ARRÍTMICO -1 min.<br />

NOVO CHOQUE de 360 J<br />

DROGA => ADRENALINA l mg - l min.<br />

NOVO CHOQUE de 360 J<br />

repelir a do^e a cada sequência em intervalos de 3 a 5 minutos<br />

Na Assistolia e Atividade Elétrica Sem Pulso<br />

Ação primária > CHOQUE NÃO INDICADO<br />

Ação secundária > DROGA ~> Adrenalina l mg EV a cada 3 a 5 min<br />

Observar monitorização até ser indicado choque conforme o caso ou recuperar ritmo.<br />

Forma correia de administração<br />

A adrenalina é apresentada em frasco de Iml com l mg. Após cada dose em bolo deve ser injetada 20<br />

ml de soro EV para que ocorra a infusão da droga até a corrente sistémica. Caso as doses iniciais<br />

falhem, doses maiores podem ser usadas, até completar 0,2 mg/Kg (14 mg para um indivíduo de 70<br />

Kg). Quando não há acesso venoso o TT é uma via alternativa de administração. A dose deve ser<br />

dobrada (2mg) e diluída era Iü ml de SF, que deve ser ioda lançada noTT.<br />

Precauções<br />

A elevação da PA e taquicardia podem levar a aumento do consumo de O2 miocárdico e isquem ia<br />

miou árd iça.<br />

Altas doses não melhoram a sobrevivência e podem contribuir para disfunção miocárdica pósressuscilaçào.<br />

Doses altas podem ser necessárias em casos de choque induzido por intoxicação por drogas e<br />

subslâncias tóxicas.

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