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UNIVERSDADE FERDERAL DE SANTA CATARINA ... - UFSC

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metabolismo celular que resulta em disfunção de órgãos vitais . A autora ainda classifica o<br />

choque em:<br />

Cardiogênico: são aqueles relacionados a disfunções cardíacas, que podem levar a falência do<br />

coração, como infarto ou contusão do miocárdio, miocardiopatias, medicações, estenoses eu<br />

regurgitação valvular, defeitos da parede, e ainda as arritmias.<br />

Obstrutivo: tromboembolismo pulmonar, dissecção áortica, tamponamento cardíaco,<br />

pneumotórax hipertensiva, tumores, e crise de anemia falciforme, todos esses eventos<br />

obstrutivos podem levar ao choque.<br />

Distributivo: é toda e qualquer substância/hormônio que ao cair no aparelho circulatório<br />

cause reação do tipo anafilaxia, sepse, problemas endócrinos ou mesmo traumas de espinha<br />

exposição tóxicas e farmacológicas.<br />

Rogers, Osborn e Pousada (1999) o dividem o choque em três estágios:<br />

Inicial: quando é potencialmente reversível;<br />

Intermediário: a perfusão tecidual está evidentemente diminuída.<br />

Irreversível: quando o metabolismo se torna anaeróbio, resultando em falha<br />

orgânica progressiva e acidose.<br />

A fisiopatologia de cada tipo de choque não difere, o principal comprometimento em<br />

todos os tipos é na redução do fluxo sangüíneo, que conduz a uma inadequada perfusão<br />

tissular, com possível lesão ou morte celular. (SCHELL; PUNTILLO, 2005).<br />

Hipovolêmico: em um ser humano saudável, o volume de sangue circulante é de 70 ml por kg.<br />

Este parâmetro varia de acordo com a idade, sendo que na infância os valores são mais baixos<br />

que nos adultos. Podemos contar com oscilações fisiológicsa da volêmia por consequência de<br />

pequenas perdas sangüineas, ou variação na hidratação. As oscilações observadas nas grandes<br />

hipovolemias, adaptam-se da mesma forma que em individuos com pequenas perdas, o que<br />

varia é a intensidade, mas as soluções encontradas pelo organismo podem torna-se<br />

insuficiênte diante grande perda, gernando o que chamamos de choque hipovolêmico<br />

(SILVA, 2000).<br />

O choque é a condição que exite uma grande perda sanguinea, perfusão orgânica e<br />

tecidual, resultando em distúrbios metabólicos celulares (BRUNNER; SUDDART, 2002).<br />

Podemos listar os sinais e sintomas do choque hipovolêico. Pressão arterial<br />

descrescente, frequência cardiáca aumentada, pele fria e úmida, perfusão capilar diminída,<br />

palidez, sede, diaforese, sensório alterado, oligúria, acidose metabólica e hiperpnéia<br />

(BRUNNER; SUDDART, 2002).<br />

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