UNIVERSDADE FERDERAL DE SANTA CATARINA ... - UFSC
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insidiosa e demonstra-se assintomática. Com freqüência a hipertensão é acompanhada de<br />
fatores de risco para cardiopatias e doença aterosclerótica.<br />
A hipertensão arterial primária é alvo de estudos, a muitos anos, de acordo com Luna (1989),<br />
desde os anos 60 estuda-se e procura-se a causa, prevalece a idéia que é multifatorial, que mesmo em<br />
jovens é devido a interações genéticas e fatores ambientais.<br />
Segundo Luna (1989 p. 09), a hipertensão arterial compromete os órgão mais nobres do<br />
organismo humano, constituindo um risco devastador para a saúde do homem, gerando<br />
em seu bojo, várias e graves complicações cardiovasculares e resultando, finalmente na<br />
morte.<br />
Enfraquecimento das artérias estimula e aceleramento da aterogênese e lesão progressiva<br />
dos órgãos são algumas das conseqüências da hipertensão arterial (LUNA, 1989).<br />
Luna (1989) cita além dos fatores genético intrinsecamente envolvido na etiopatogenia<br />
da hipertensão, outros fatores ambientais já amplamente explorados, como o uso exacerbado de<br />
sal, a obesidade, excesso de álcool, tensão emocional, sedentarismo e tabagismo. Segundo este<br />
mesmo autor a prevalência da hipertensão numa população parece ser paralela ao consumo de sal<br />
da mesma. Com freqüência, portadores de hipertensão arterial, desenvolvem Angina Pectoris,<br />
infarto no miocárdio e suas complicações.<br />
Crise Hipertensiva e Emergência Hipertensiva<br />
Luna (1989 p. 241), diferencia crise hipertensiva de emergência hipertensiva, para ele, a<br />
crise hipertensiva é uma elevação súbita da pressão arterial, acompanhada, eventualmente, de mal<br />
estar, cefaléia ou tonteira e ligada a um problema emocional . Assad (1985, p. 113) considera<br />
emergência hipertensiva aquelas síndromes causadas ou agravadas por uma hipertensão arterial<br />
severa .<br />
A sintomatologia da crise hipertensiva para Luna (1989, p. 242), está relacionada aos<br />
problemas psíquicos, com conseqüente elevação da pressão arterial. Estas crises de pressão<br />
arterial seriam elevações transitórias da pressão arterial ligadas a um fator emocional .Alguns tipos<br />
de temperamentos fazem com que estas pessoas estejam mais propensas a desenvolver a crise.<br />
A emergência hipertensiva pode ser gerada a partir da crise hipertensiva, sendo<br />
considerada grave e com necessidade de tratamento intensivo. Podemos encontrar diversas<br />
conseqüências desta elevação de pressão arterial, caracterizando a emergência hipertensiva:<br />
hipertensão acelerada ou maligna, hipertensão diastólica com repercussão no Sistema Nervoso<br />
Central, dissecção aguda da Aorta, eclampsia, hipertensão arterial levando a edema agudo de<br />
pulmão, hipertensão não controlada que requer cirurgia de urgência, hipertensão refratária pós-<br />
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