UNIVERSDADE FERDERAL DE SANTA CATARINA ... - UFSC
UNIVERSDADE FERDERAL DE SANTA CATARINA ... - UFSC
UNIVERSDADE FERDERAL DE SANTA CATARINA ... - UFSC
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
transplante renal e hipertensão refratária complicando o infarto agudo do miocárdio (ASSAD,<br />
1985).<br />
Parada Cardiorespiratória -PCR<br />
Segundo Assad (1985), Parada cardiorespiratória é a interrupção súbita, brusca, da ação<br />
ejetora do coração, com repercussões sobre a função respiratória e sobre o Sistema Nervoso<br />
Central. Ela ocorre quando o coração entra em assistolia, ou quando as contrações são<br />
inadequadas para manter o débito cardíaco (HUDDLESTON; FERGUSON, 2006).<br />
A PCR pode gerar repercussões no Sistema Nervoso Central, que podem ser<br />
reversíveis e irreversíveis, dependendo de sua duração, pode levar o individuo a<br />
descerebração (ASSAD, 1985).<br />
Assad (1985), descreve a PCR em duas modalidades, a fibrilação ventricular e<br />
assistolia. A fibrilação ventricular é a despolarização rápida, desorganizada de ventrículos,<br />
caracterizada por ausência de impulso elétrico específico, condução e contração e a<br />
assistolia é a ausência total de atividade ventricular elétrica (HUDDLESTON;<br />
FERGUSON, 2006, p.115).<br />
Comumente a Parada Cardiorespiratória é desencadeada por Infarto Agudo do<br />
Miocárdio, mas também pode ser causada por insuficiência cardíaca, choque, desequilíbrio<br />
hidroeletrolítico grave, desequilíbrio ácido-básico, afogamento, descarga elétrica,<br />
superdosagem de fármacos ou de drogas ou parada respiratória (HUDDLESTON;<br />
FERGUSON, 2006, p. 52). Assad (1985) complementa, relatando que pode ser causada<br />
também por reflexo vagal e embolia gasosa.<br />
São sinais associados a PCR, ausência de pulsação arterial, em vaso de médio ou<br />
grande calibre, midríase (após 30 segundo de parada), cianose, e apnéia (Assad, 1985).<br />
O tempo transcorrido entre a PCR e a Reanimação Cardiopulmonar-RCP, é decisivo,<br />
na manutenção das funções vitais do individuo, bem como no prognóstico do mesmo<br />
(ASSAD, 1985). As células têm resistência desigual à falta de oxigênio. As células nervosas<br />
possuem de quatro a seis minutos sem oxigênio, já as cardíacas de trinta a quarenta minutos<br />
(GUYTON, 1988). A reanimação cardirespirátória segue protocolos pré-estabelecidos (Anexo<br />
IV).<br />
Choque<br />
Couts (2005), define choque como um a síndrome clínica aguda, iniciada por uma<br />
hipoperfusão (hipotensão) que leva a uma perfusão tissular inadequada e a uma alteração no<br />
24