16.04.2013 Views

revista “Querer é Poder” - Instituto Pupilos do Exército

revista “Querer é Poder” - Instituto Pupilos do Exército

revista “Querer é Poder” - Instituto Pupilos do Exército

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

os eletrões transitam para níveis de energia superior onde<br />

ficam instáveis. Na desexcitação, os eletrões voltam a níveis de<br />

energia inferiores, e o átomo emite fotões de luz apenas com<br />

determina<strong>do</strong>s comprimentos de onda.<br />

Um eletrão num nível de energia E 3 , ao voltar ao nível de<br />

energia inferior E 2 , emite um fotão de energia igual a ΔE = E 2<br />

- E 3 = h c /λ, onde h=6,6x10 -34 J.s <strong>é</strong> a constante de Planck, c =<br />

3,0x10 8 ms -1 <strong>é</strong> a velocidade da luz e λ o comprimento de onda<br />

da radiação <strong>do</strong> fotão emiti<strong>do</strong>.<br />

Sen<strong>do</strong> assim, os espetros de emissão funcionam como um bilhete<br />

de identidade <strong>do</strong>s elementos químicos.<br />

O hidrog<strong>é</strong>nio emite ainda radiações na zona <strong>do</strong> ultravioleta e<br />

infravermelho. O conjunto de riscas em cada uma das regiões<br />

designa-se por s<strong>é</strong>rie e tem o nome de cientistas que as<br />

identificaram. As riscas visíveis correspondem à s<strong>é</strong>rie de Balmer.<br />

S<strong>é</strong>ries de riscas espetrais<br />

O sucesso da interpretação de Bohr para o átomo de hidrog<strong>é</strong>nio,<br />

embora não se estendesse ao de outros elementos, levou-o a<br />

propor um modelo para o átomo em substituição <strong>do</strong> modelo<br />

planetário de Rutherford.<br />

Bohr postulou que os eletrões giravam em órbitas circulares<br />

em torno <strong>do</strong> núcleo sem perderem energia. A transição entre<br />

órbitas, ou níveis de energia, só ocorria se o átomo absorvesse<br />

ou emitisse quantidades discretas de energia.<br />

Modelo atómico de Bohr<br />

Mas muito ficava por explicar. A mecânica quântica permitiu<br />

obter as explicações que faltavam. Atualmente o modelo<br />

quântico <strong>do</strong> átomo, baseia-se num conceito probabilístico.<br />

Proposto por Erwin Schrodinger na segunda d<strong>é</strong>cada <strong>do</strong> s<strong>é</strong>culo<br />

XX, o modelo da nuvem eletrónica, defende a existência de<br />

uma região <strong>do</strong> espaço em volta <strong>do</strong> núcleo onde <strong>é</strong> elevada a<br />

probabilidade de encontrar os eletrões.<br />

Na impossibilidade de viajarmos at<strong>é</strong> às estrelas, a análise<br />

espetroscópica de um feixe luminoso irradia<strong>do</strong> por uma estrela<br />

permite-nos obter várias informações sobre a sua composição<br />

VOZ DA CIÊNCIA<br />

química e a proporção em que os elementos se encontram, a<br />

sua temperatura, e a fase <strong>do</strong> ciclo de vida em que se encontra.<br />

Este m<strong>é</strong>to<strong>do</strong> analítico permitiu concluir que o hidrog<strong>é</strong>nio <strong>é</strong> o<br />

elemento mais abundante nas estrelas (90%), seguin<strong>do</strong>-se o<br />

h<strong>é</strong>lio (9%). A temperatura da estrela tamb<strong>é</strong>m influencia o seu<br />

espetro de radiação emitida. A intensidade das riscas de Balmer<br />

indica a temperatura das estrelas. Para que haja riscas intensas<br />

na região visível <strong>do</strong> espetro de hidrog<strong>é</strong>nio, a temperatura da<br />

estrela tem de ser cerca de 10 000k. A temperaturas mais baixas,<br />

como a <strong>do</strong> nosso Sol, por exemplo, os átomos de hidrog<strong>é</strong>nio<br />

encontram-se sobretu<strong>do</strong> no esta<strong>do</strong> fundamental, ou seja o de<br />

menor energia, pelo que <strong>é</strong> pequena a intensidade destas riscas.<br />

Uma pequena atividade experimental levou-nos <strong>do</strong> infinitamente<br />

pequeno mun<strong>do</strong> <strong>do</strong>s átomos ao infinitamente grande mun<strong>do</strong><br />

das estrelas. A aventura da ciência não para de nos surpreender.<br />

Fonte<br />

http://www.nobelprize.org/nobel_prizes/physics/laureates/1922/bohrphoto.html<br />

http://www.google.pt/search?q=modelo+at%C3%B3mico+de+bohr&<br />

hl=pt-PT&tbo=u&rlz=1R2MXGB_pt-PTPT510&tbm=isch&source=univ<br />

&sa=X&ei=-sYiUbnGAoOAhQeAhYGIBw&ved=0CCoQsAQ&biw=1348<br />

&bih=751Z<br />

Aluno Nuno Oliveira, 90/09, 10ºA<br />

Professora Maria Jos<strong>é</strong> M. Engenheiro<br />

A Biodiversidade, uma das maiores riquezas da<br />

Terra…<br />

“O mun<strong>do</strong> está cheio de coisas mágicas à espera que os nossos<br />

olhos estejam aptos a poder vê-las” (Talles Mc Dowell)<br />

A frequência de utilização <strong>do</strong>s termos biodiversidade ou<br />

diversidade biológica tem aumenta<strong>do</strong> continuamente ao<br />

longo das duas últimas d<strong>é</strong>cadas. Este facto deve-se em<br />

parte à Convenção sobre a Diversidade Biológica (CDB) que,<br />

durante a Conferência das Nações Unidas para o Ambiente<br />

33

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!