16.04.2013 Views

revista “Querer é Poder” - Instituto Pupilos do Exército

revista “Querer é Poder” - Instituto Pupilos do Exército

revista “Querer é Poder” - Instituto Pupilos do Exército

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Era uma vez um Rei<br />

Era uma vez um rei de um reino muito distante.<br />

Um dia, descobriu, preocupa<strong>do</strong>, que a pequena chave que<br />

guardara na gaveta da cómoda tinha desapareci<strong>do</strong>.<br />

Aquela chave era de um baú e quem a tivesse poderia abri-lo e<br />

ficar rico.<br />

Pegou na lupa e foi procurá-la, mas o palácio era muito grande<br />

e ele não a encontrou. Então, foi viajar após esconder o baú<br />

que ainda estava fecha<strong>do</strong>. Passou por imensos lugares e em um<br />

desses era a Flashlândia e o rei abasteceu o seu navio voa<strong>do</strong>r,<br />

mas, ao andar, ia tão rápi<strong>do</strong> que passou por tantos lugares, at<strong>é</strong><br />

entrou em jogos, mas teve azar, porque um <strong>do</strong>s jogos era de<br />

guerra e danificou o navio.<br />

Viu uma porta, usou a chave mestra que tinha ao pescoço e,<br />

quan<strong>do</strong> entrou, estava no quarto <strong>do</strong> seu palácio e, quan<strong>do</strong><br />

reabriu a porta, o outro la<strong>do</strong> era a sala e não o jogo.<br />

Estavam no inverno e ficou com frio. Colocou as mãos nos<br />

bolsos das calças e sentiu algo, tirou e viu a chave <strong>do</strong> seu baú<br />

at<strong>é</strong> que ouviu o desperta<strong>do</strong>r. Era um sonho! Não tinha viaja<strong>do</strong><br />

nem perdi<strong>do</strong> a chave, era tu<strong>do</strong> um sonho e ele disse:<br />

— Os meus sonhos parecem cada vez mais reais.<br />

A Amizade<br />

8<br />

Bruno Nunes, aluno 13/11<br />

A amizade revela-se em atos de camaradagem, como por<br />

exemplo, ajudar um companheiro, ser leal, impedir que o amigo<br />

esteja mal, dar-lhe o apoio que ele necessita, ou at<strong>é</strong> corrigi-lo<br />

quan<strong>do</strong> errar.<br />

A amizade <strong>é</strong> muito importante, porque precisamos sempre de<br />

algu<strong>é</strong>m leal e confiável na nossa vida e, talvez em conjunto,<br />

atingir certos objetivos.<br />

A amizade transmite uma sensação muito boa, uma sensação de<br />

segurança, confiança, de poder contar sempre com o verdadeiro<br />

companheiro.<br />

Existem <strong>do</strong>is tipos de amigos. Há aqueles que nos pedem<br />

favores e quan<strong>do</strong> precisamos deles nunca estão disponíveis, ou<br />

presentes; para mim, são só amigos “de boca”. Existem tamb<strong>é</strong>m<br />

aqueles que arriscam uma <strong>do</strong>r na perna, ou no p<strong>é</strong> para ir correr<br />

ao nosso la<strong>do</strong>, os que nos dão alento quan<strong>do</strong> somos castiga<strong>do</strong>s<br />

injustamente, ou aqueles que dão apoio moral quan<strong>do</strong> estamos<br />

psicologicamente abati<strong>do</strong>s, os que quan<strong>do</strong> estamos em sarilhos,<br />

tentam resolvê-los, ou sofrer os problemas connosco. Estes sãos<br />

os amigos com quem podemos realmente contar.<br />

Com amigos verdadeiros, caminhas sem ter me<strong>do</strong> de cair, pois<br />

sabes que eles estarão lá para te levantar.<br />

O meu cão<br />

NOTAS SOLTAS<br />

Walter Godinho, nº 214/12, 8ºB<br />

O meu cão chama-se Danny, tem olhos verdes, pelo compri<strong>do</strong>,<br />

cauda longa e <strong>é</strong> um pastor alemão.<br />

É meigo, obediente e só quer festas.<br />

Ele gosta de brincar com bolas e passear.<br />

Quan<strong>do</strong> o meu cão vai à rua, vem logo ter comigo para eu lhe<br />

pôr a coleira; às vezes, eu solto-o para ele correr. Gosto muito<br />

dele; para mim, <strong>é</strong> um animal muito importante.<br />

Daniel Ferreira, 6.º A<br />

Uma decisão difícil<br />

Era uma vez um cão que vivia aban<strong>do</strong>na<strong>do</strong> entre <strong>do</strong>is pr<strong>é</strong>dios.<br />

Num <strong>do</strong>s pr<strong>é</strong>dios vivia um rapaz pobre e, no outro, um rapaz rico.<br />

Ambos queriam o cão e, por isso, o cão teve que decidir entre um<br />

e outro. Um prometia dinheiro e uma vida de conforto e o outro<br />

amizade e brincadeira.<br />

O cão debateu-se durante dias, mas não conseguia decidir, pois<br />

toda a gente tinha opiniões diferentes. Uns diziam:<br />

— Escolhe o dinheiro, <strong>é</strong> melhor!<br />

E outros diziam:<br />

— Escolhe a amizade, pois não há dinheiro que seja melhor que<br />

um amigo.<br />

E ele respondia:<br />

— Mesmo assim não sei qual hei de escolher…<br />

O cão an<strong>do</strong>u dias e dias a recolher opiniões e sempre que passava<br />

por algu<strong>é</strong>m, perguntava:<br />

— Duas pessoas querem que eu viva com elas, uma promete-me<br />

dinheiro e a outra amizade, qual escolheria se fosse o senhor?<br />

Mas as opiniões dividiam-se e o cão estava cada vez mais confuso.<br />

Pensou, pensou… e finalmente chegou o dia da decisão. Aguar<strong>do</strong>u<br />

a chegada <strong>do</strong>s <strong>do</strong>is meninos e disse:<br />

— Escolho a amizade, o amigo verdadeiro, pois a amizade vale<br />

mais <strong>do</strong> que qualquer dinheiro.<br />

Queria só aquecer-se<br />

Gonçalo Carvalho nº 211, 5º A<br />

NARRADOR – Era dia de neve e uma menina vestida de trapos<br />

tinha perdi<strong>do</strong> os sapatos da sua mãe ao atravessar a estrada.<br />

MENINA – Dói-me muito os p<strong>é</strong>s. Olha para os meus p<strong>é</strong>s, estão<br />

vermelhos de andar descalça e azuis de frio. Vou para o outro la<strong>do</strong><br />

da rua para o meio daqueles <strong>do</strong>is pr<strong>é</strong>dios, pode estar lá mais quente.<br />

Está tanto frio, preciso de me aquecer, vou acender um fósforo.<br />

Que bela chamin<strong>é</strong>, que quentinha! E com esta capa reluzente fico<br />

muito melhor. Oh! Agora que ia aquecer os p<strong>é</strong>s, apagou-se! Mas<br />

ainda tenho outro fósforo, vou acendê-lo. Hum… que saboroso<br />

peru assa<strong>do</strong> rechea<strong>do</strong> de trufas em cima daquela mesa! Espera,<br />

já sei! Estou num salão de beleza. Oh, Bolas! o fósforo apagou-se.<br />

Boa, ainda tenho mais fósforos. Vou acender outro novamente.<br />

Que bonito, um pres<strong>é</strong>pio! Este foi o pres<strong>é</strong>pio mais bonito que já<br />

vi. Mas porque <strong>é</strong> que parece que os pastores e pastoras estão a<br />

sorrir para mim? Fogo, outra vez! Foi levantar-me, que o fósforo<br />

apagou-se. Espera, ainda tenho uma caixa. Zzzzzz. Pronto rasguei<br />

a caixa. Oh! Meu Deus! Que grande luz! Avó?! Ei, ei avó, leva-me<br />

contigo estou farta de viver nesta mis<strong>é</strong>ria. Espera, olha uma estrela,<br />

a minha avó dizia-me que uma estrela cadente era sinal da presença<br />

de algu<strong>é</strong>m que tinha morri<strong>do</strong>. Obrigada, avó, por me teres trazi<strong>do</strong><br />

para aqui. E agora estou mais quente e com comida.<br />

(A menina morre de frio)<br />

HOMEM – Coitada, só queria aquecer-se.<br />

NARRADOR – E afinal a estrela a cair era a morte da menina.<br />

Catarina Moura, n.º 86/11 e Carolina Bergano n.º 1033/12, 6ºA

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!