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revista “Querer é Poder” - Instituto Pupilos do Exército

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O meu Natal e a minha Passagem de Ano<br />

Estava frio e uma estranha geada fazia com que ir para a rua<br />

não fosse o meu plano principal. Era dia 24 de dezembro e ainda<br />

não tinha consegui<strong>do</strong> conter-me da felicidade que estava a<br />

percorrer o meu coração. Estava superentusiasmada. Finalmente,<br />

a noite em que a minha família está completa chegara e as horas<br />

pareciam estar a correr muito devagar, apesar de o relógio não<br />

parar. Eram 20:00h e já estava toda a família reunida na casa<br />

<strong>do</strong>s avós, em frente à lareira. O cheiro a peru no forno percorria<br />

a casa, parecen<strong>do</strong> que já não cabia lá dentro. Não tinha nada<br />

para fazer, por isso resolvi ficar diante da árvore de Natal a<br />

observá-la. Estava tão bonita que já me tinha esqueci<strong>do</strong> de<br />

como a árvore <strong>do</strong>s meus avós fica sempre tão bonita quan<strong>do</strong> a<br />

minha avó a decora, embora eu já veja to<strong>do</strong>s aqueles enfeites há<br />

treze anos segui<strong>do</strong>s. O pres<strong>é</strong>pio segun<strong>do</strong> a minha avó já está na<br />

família há mais de noventa anos; <strong>é</strong> uma relíquia da família. É um<br />

daqueles pres<strong>é</strong>pios antigos, tipicamente portugueses que já nem<br />

se vendem nas lojas e acredito que já haja muita pouca gente<br />

a fazê-los. Perdi-me a ver o pres<strong>é</strong>pio e o tempo foi passan<strong>do</strong> e,<br />

quan<strong>do</strong> dei conta, já era meia-noite. Toda a gente já trocava os<br />

presentes.<br />

Os dias foram passan<strong>do</strong>, chegou finalmente o tão aguarda<strong>do</strong> dia<br />

31 de dezembro. Desta vez, não ia passar a passagem <strong>do</strong> ano em<br />

família, mas passá-lo-ia com amigos. Os preparativos duraram o<br />

dia to<strong>do</strong> e foi com muita emoção com que me despedi <strong>do</strong> antigo<br />

ano e abracei o novo. Como <strong>é</strong> tradição, comi as <strong>do</strong>ze passas para<br />

não me arriscar a ter má sorte.<br />

E assim foi o meu Natal e a minha passagem de ano: com muita<br />

alegria, paz e amor.<br />

Beatriz Matos, nº 1205/11, 8ºA<br />

O Amor da Natureza<br />

Era uma vez uma menina chamada Carolina que não tinha<br />

amigos.<br />

Um dia, outra menina, uma das mais simpáticas da cidade,<br />

sentou-se ao p<strong>é</strong> dela e perguntou-lhe porque <strong>é</strong> que não tinha<br />

amigos. Carolina respondeu que não os tinha porque cada vez<br />

que brincava com algu<strong>é</strong>m ralhava com essa pessoa para não<br />

estragar a Natureza. Mas ela não fazia caso. Por isso não tinha<br />

amigos.<br />

A simpática menina que se tinha senta<strong>do</strong> ao la<strong>do</strong> de Carolina<br />

teve uma ideia:<br />

— E se brincares comigo sem estragarmos a Natureza?<br />

Carolina aceitou.<br />

Brincaram muito e os outros meninos que não gostavam de<br />

Carolina ficaram com ciúmes e pediram se podiam brincar.<br />

Carolina disse que sim.<br />

Quan<strong>do</strong> acabaram de brincar, os meninos pediram desculpa a<br />

Carolina e nunca mais voltaram a estragar a Natureza.<br />

Carolina preferiu não ter amigos <strong>do</strong> que estragar a Natureza.<br />

ISTO É QUE É AMOR PELA NATUREZA.<br />

Carolina Bergano, n.º 1033/12, 6A<br />

NOTAS SOLTAS<br />

O Nascimento de Jesus<br />

Na aldeia de Nazar<strong>é</strong>, vivia uma jovem chamada Maria. Um dia, o<br />

arcanjo Gabriel apareceu-lhe e disse-lhe que teria um beb<strong>é</strong> e que<br />

devia chamar-lhe Jesus.<br />

Naquela <strong>é</strong>poca, C<strong>é</strong>sar Augusto, que governava aquelas terras,<br />

emitiu um decreto. Todas as pessoas tinham de ir para a aldeia<br />

onde tinham nasci<strong>do</strong>. Lá, os cobra<strong>do</strong>res de impostos registariam<br />

os seus nomes.<br />

Maria e o seu esposo, Jos<strong>é</strong>, fizeram uma longa viagem de Nazar<strong>é</strong><br />

at<strong>é</strong> Bel<strong>é</strong>m. Viajaram a toda a pressa, porque Maria estava à espera<br />

de um beb<strong>é</strong>. Maria ia montada num burro e Jos<strong>é</strong> caminhava a<br />

seu la<strong>do</strong>.<br />

Quan<strong>do</strong> Maria e Jos<strong>é</strong> chegaram finalmente a Bel<strong>é</strong>m, a aldeia<br />

estava cheia de gente e ningu<strong>é</strong>m tinha um quarto para eles. Por<br />

fim, Jos<strong>é</strong> e Maria chegaram a uma estalagem. Eles tinham tanto<br />

frio e estavam tão cansa<strong>do</strong>s, que se sentiram felizes por encontrar<br />

um lugar onde passar a noite. Entraram no pequeno estábulo e<br />

<strong>do</strong>rmiram sobre a palha com os animais.<br />

Durante a noite, o beb<strong>é</strong> nasceu. Era um menino, tal como o<br />

arcanjo Gabriel tinha anuncia<strong>do</strong>. Maria deu-lhe o nome de Jesus<br />

e envolveu-o em panos. Fez-lhe uma cama pon<strong>do</strong> palha numa<br />

manje<strong>do</strong>ura. Depois, deitou-o com cuida<strong>do</strong> sobre a palha.<br />

Nessa mesma noite, uns pastores estavam num campo ali próximo,<br />

a cuidar das suas ovelhas. Um anjo apareceu-lhes e disse-lhes que<br />

o menino Jesus tinha nasci<strong>do</strong>.<br />

To<strong>do</strong>s falavam <strong>do</strong> menino Jesus e queriam levar-lhe presentes.<br />

Nessa noite, quan<strong>do</strong> os três reis magos, cujos camelos estavam<br />

carrega<strong>do</strong>s com alforges, se dirigiam para Bel<strong>é</strong>m, veem algo<br />

surpreendente. Eles tamb<strong>é</strong>m iam ver o menino Jesus, que nasceu<br />

em Bel<strong>é</strong>m da Judeia, nos dias <strong>do</strong> rei Herodes. Quan<strong>do</strong> chegaram a<br />

Jerusal<strong>é</strong>m os magos vin<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Oriente perguntaram: «Onde está<br />

o rei <strong>do</strong>s Judeus, que acaba de nascer? Nós vimos a sua estrela no<br />

Oriente e vimos a<strong>do</strong>rá-lo.»<br />

E eis que a estrela que tinham visto no Oriente seguia à sua frente<br />

e parou sobre o lugar onde estava o menino. Ao ver a estrela,<br />

sentiram grande alegria. Entraram na casa, viram o menino com<br />

Maria e prostan<strong>do</strong>-se diante dele, a<strong>do</strong>raram-no.<br />

Depois, abrin<strong>do</strong> os seus tesouros, ofereceram-lhe presentes: o<br />

Belchior deu ouro, o Gaspar trouxe incenso,o Baltasar deu mirra.<br />

«Um menino nasceu para nós, um filho nos foi da<strong>do</strong>. Tem o poder<br />

sobre os seus ombros e será chama<strong>do</strong> Conselheiro admirável, Deus<br />

forte, Pai eterno, Príncipe da Paz. O seu poder será engrandeci<strong>do</strong><br />

numa paz sem fim» (Is 9,1.4-6a).<br />

Emanuel Fernandes, 5.º ano<br />

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