UTILIZAÇÃO DA MODELAGEM COMPUTACIONAL PARA AVALIAR ...
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predominantemente nos canais principais, mais profundos, onde o atrito é menor<br />
(EISMA, 1998).<br />
3.3. ASSIMETRIA <strong>DA</strong>S MARÉS E DOMINÂNCIA <strong>DA</strong>S CORRENTES EM<br />
REGIÕES ESTUARINAS<br />
Friedrichs e Aubrey (1988) estabeleceram um método para avaliar a assimetria das<br />
marés e dominância das correntes com base nas geometrias de estuários norte<br />
americanos. Tal método é descrito nesta seção.<br />
Esses autores estudaram a distorção da maré em estuários rasos bem misturados e<br />
parametrizaram seus resultados para explicar a dominância das correntes, utilizando<br />
principalmente dados de maré. Para isso, utilizou informações do constituinte<br />
astronômico M2 (dominante) e o sub-harmônico M4.<br />
Dentro do estuário, a altura da superfície do mar distorcida, A, e a velocidade da<br />
maré, V, podem ser modeladas pela superposição de M2 e M4:<br />
A M2<br />
M2<br />
M4<br />
M4<br />
a cos( t <br />
) a cos( 2t<br />
<br />
)<br />
(1)<br />
V M2<br />
M2<br />
M4<br />
M4<br />
v cos( t ) v cos( 2t<br />
)<br />
(2)<br />
Onde t é o tempo, ω é a freqüência da maré, a é a amplitude da altura de maré, v é<br />
a amplitude da velocidade de maré, θ é a fase da altura de maré e φ é a fase da<br />
velocidade de maré. A fase da superfície do mar de M4 relativa à M2 foi definida<br />
como:<br />
2M2 M4<br />
2<br />
M2<br />
<br />
M4<br />
(3)<br />
Uma medida da distorção não-linear, a razão da amplitude da superfície do mar de<br />
M4 para M2 foi definida como:<br />
M (4)<br />
4 / 2 M4<br />
/ M2<br />
a a M<br />
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