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UTILIZAÇÃO DA MODELAGEM COMPUTACIONAL PARA AVALIAR ...

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próximas a elevação de baixa-mar. Já as áreas entre marés que alagam e secam<br />

durante todo o ciclo de maré possuem a assimetria mais complexa.<br />

Kang e Jun (2003) avaliaram a dominância de enchente e vazante na costa da<br />

Coréia. Utilizaram um modelo 2D para predizer a propagação da maré em dois<br />

estuários, avaliando amplitude e fase modeladas ao longo do comprimento dos<br />

estuários. Analisaram as componentes M2 e M4, e as conclusões sobre a dominância<br />

são retiradas das medições de maré, sem análise de medições de corrente.<br />

Concluíram que a dominância de enchente em um dos estuários é devida<br />

principalmente à dissipação de energia pela fricção, enquanto a dominância de<br />

vazante no outro estuário é devida principalmente às vastas planícies de maré.<br />

Rigo (2004) implantou e calibrou o modelo bidimensional do DIVAST (Depth<br />

Integrated Velocities and Solute Transport) para a hidrodinâmica da região do<br />

entorno da Ilha de Vitória com o intuito de avaliar a influência das planícies de<br />

mangue na hidrodinâmica da baía para dois cenários: com mangue e sem mangue.<br />

Além disso, foram realizados experimentos de campo com levantamentos<br />

batimétricos e altimétricos no manguezal, além de medições de nível d‟água e<br />

correntes. O modelo DIVAST emprega um método numérico de diferenças finitas<br />

com uma malha composta de células quadradas.<br />

Com os resultados numéricos Rigo (2004) observou que o manguezal da região<br />

norte do sistema estuarino da Baía de Vitória tem um papel importante na<br />

deformação da onda de maré, provocando um atraso na propagação da maré no<br />

entorno da preamar, favorecendo o aumento do tempo da enchente, a diminuição do<br />

tempo de vazante e resultando na dominância das correntes de vazante,<br />

influenciada pelo volume de água armazenado no manguezal. No entanto, em<br />

algumas estações, as correntes simuladas aparecem menores que as medidas,<br />

tanto nas vazantes quanto nas enchentes, o que foi atribuído, em parte, à dificuldade<br />

de representação da geometria dos canais pelas células de diferenças finitas.<br />

Fortunato e Oliveira (2005) avaliaram a geração de assimetrias de marés em<br />

estuários através do exame das diferenças entre a celeridade em preamar e baixa-<br />

mar. Uma expressão analítica para a diferença entre as durações da enchente e da<br />

vazante foi apresentada e aplicada a uma seção transversal composta por um canal<br />

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