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UTILIZAÇÃO DA MODELAGEM COMPUTACIONAL PARA AVALIAR ...

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5.2.2. ESTUÁRIOS SEM PLANÍCIES DE MARÉ<br />

Com o objetivo de comparar o comportamento da onda de maré em estuários com<br />

presença de planícies de maré alagando e secando com sistemas sem as planícies<br />

de maré realizou-se 2 testes. Nestes considerou-se o escoamento restrito somente<br />

no canal principal. No primeiro teste foi adotado na fronteira aberta a amplitude da<br />

maré M2 de 0,5 m e no segundo teste amplitude de 1,0 m.<br />

Os resultados mostraram, para as estações A, B, C e D, velocidades longitudinais<br />

maiores na enchente do que na vazante (Tabela 6). O mesmo pode ser observado<br />

nos parâmetros de Friedrichs e Aubrey (1988), que orientam para uma assimetria<br />

suave também com dominância de enchente (0 < 2M2-M4 < 180).<br />

Speer e Albrey (1985) também constataram a dominância de enchente em canais<br />

sem armazenamento entre marés, uma vez que os efeitos de fricção com o leito do<br />

canal sobressaem e não existe armazenamento lateral. Isso faz com que a<br />

velocidade da onda de maré na cava seja menor que a crista, ocasionando um<br />

menor tempo de duração da enchente e, por conseqüência maiores velocidades na<br />

enchente.<br />

Para o caso do escoamento restrito ao canal principal, também se verificou que a<br />

intensidade da assimetria das marés se intensificou nas estações mais distantes da<br />

fronteira aberta.<br />

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