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UM MUNDO UMA ENERGIA - Edp

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tros. Pessoas que valorizam, reconhecem e retribuem<br />

o facto de ser motivo de preocupação e ocupação<br />

dos outros.<br />

Quem não quer colaboradores assim? Quem<br />

não confere autonomia a pessoas assim? Quem receia<br />

o fracasso com este tipo de colaboradores?<br />

No terceiro tipo de empresas, o êxito e a sua<br />

sustentabilidade no tempo estão assegurados.<br />

Conhecemos até casos em que apenas assim há lugar<br />

para uma expectativa razoável de viabilidade<br />

em situações de catástrofe no ambiente. E encontram-na<br />

e saem fortalecidas dessas situações. A<br />

experiência, nossa experiência, assim o certifica.<br />

É evidente que empresas assim não se fazem da<br />

noite para o dia. Não bastam, ainda que sejam imprescindíveis,<br />

políticas e medidas fáceis e rápidas<br />

sem serem dispendiosas. Também não são suficientes,<br />

ainda que sejam necessários, os processos e os<br />

procedimentos, os indicadores e a gestão profissional<br />

do modelo. Não se trata de uma questão apenas,<br />

mas também, de sensibilização, divulgação, formação.<br />

É afinal, uma questão de confiança: esse<br />

sentimento de segurança que se gera com a prática,<br />

com a conduta diária.<br />

É uma questão de cultura, porque a cultura é<br />

como se cultiva a confiança juntamente com o<br />

modo como fazemos as coisas aqui.<br />

CONCLUSÃO<br />

A onda vai continuar. Continuaremos a avançar<br />

até uma sociedade mais conciliadora. Existem razões<br />

fortes que irão estar a contribuir para o progresso.<br />

A questão é:<br />

• Vai ficar fora da sua empresa?<br />

• Quer seguir a via certa?<br />

Se decidir ficar de fora, estará a auto-excluir-se.<br />

Progressivamente, e com cada vez menos tempo<br />

para rectificar, viverá a rejeição do mercado do talento,<br />

a indiferença emocional dos seus colaboradores,<br />

o aumento do absentismo emocional, a perda<br />

de confiança,...que inevitavelmente se traduzirá<br />

numa diminuição da qualidade dos seus pro-<br />

dutos e serviços, numa perda de capacidade competitiva<br />

e numa perda de confiança dos seus clientes,...<br />

Se decidir viver a sua própria curva de experiência,<br />

não cometa o erro de cair em tentação a<br />

curto prazo e/ou publicitária. São de voo curto e<br />

aterragem dura.<br />

Siga a via certa:<br />

• Para começar, verifique o lugar onde está, situese.<br />

Faça um diagnóstico sério e sereno. (Pode encontrar<br />

um autodiagnóstico gratuito em<br />

http://www.iese.edu/es/icwf ).<br />

• Defina o seu projecto, tendo, necessariamente, em<br />

conta a sustentabilidade da sua empresa, mas com<br />

critério de investimento. Defina decisões a curto,<br />

médio e longo prazo. Elabore o seu Plano de Conciliação<br />

desde o Diagnóstico, mas integrado no seu<br />

Plano Estratégico.<br />

• Comprometa-se. Afaste-se das tentações de abandono<br />

e/ou de utilizar “atalhos”. Certifique-se. É a<br />

melhor maneira de ser credível, base para a confiança,<br />

e um antídoto para as tentações de retrocesso<br />

perante as primeiras dificuldades, que certamente<br />

terá.<br />

• Desenvolva os seus planos com rigor e profissionalismo.<br />

Administre-os com o mesmo rigor, ou<br />

mais, com o rigor com que gere qualquer outro<br />

plano na sua empresa, e estes planos são os importantes.<br />

Aceite um modelo contrastado de gestão e<br />

que lhe permita o contraste.<br />

• Não se deixe levar apenas por motivos extrínsecos<br />

e/ou intrínsecos. Faça-o por motivos transcendentes:<br />

porque acredita efectivamente que as pessoas<br />

da sua empresa são finalidades e não meros<br />

instrumentos. Só assim funcionará. As pessoas,<br />

incluindo você, possuem um apurado olfacto para<br />

detectar quem as instrumentaliza, utiliza. E, uma<br />

vez detectado, tratam de manter distância.<br />

O nosso desejo de que a sua escolha seja pela<br />

via certa, não tem como objectivo somente o seu<br />

bem-estar – que também nos importa – mas sim,<br />

o bem-estar e a plenitude das pessoas sobre as quais<br />

você incide, assim como a produtividade sustentável<br />

da sua empresa. on<br />

É CLARO QUE AS MULHERES TÊM <strong>UM</strong>A PROBLEMÁTICA MAIS DIFÍCIL E, PORTANTO,<br />

MAIS NECESSIDADES DE CONCILIAÇÃO, MAS MESMO ASSIM É CERTO QUE OS HOMENS<br />

TAMBÉM TÊM PROJECTOS DIFERENCIADOS QUE QUEREM DESENVOLVER HARMONIO-<br />

SAMENTE MEDIANTE CONDIÇÕES RAZOÁVEIS DE EQUILÍBRIO, E QUE, TAL COMO AS<br />

MULHERES, TAMBÉM TÊM PROJECTOS PROFISSIONAIS, FAMILIARES, PESSOAIS, ETC.<br />

conciliação<br />

Francisco<br />

Gay Puyal<br />

altavoltagem<br />

Engenheiro Industrial, Bacharel pelo<br />

ESADE de Barcelona e Bacharel pelo<br />

IESE de Barcelona.<br />

Professor em part-time no IESE desde<br />

1989, na Área de Direcção de Pessoas<br />

nas Organizações, e colaborador científico<br />

do Internacional Center Work and<br />

Family (ICWF) de IESE.<br />

Director geral e conselheiro delegado<br />

de Instituições Educativas e consultor<br />

da Alta Direcção para questões relacionadas<br />

com a Direcção de Pessoas nas<br />

Organizações, Conciliação e Coaching.<br />

Autor de vários casos e notas técnicas<br />

publicadas pelo IESE e colaborador habitual<br />

de publicações especializadas.<br />

O background profissional inclui uma<br />

ampla experiência profissional desenvolvida<br />

em várias companhias dos sectores<br />

agro-alimentares, finanças e serviços<br />

educativos. No mencionado processo<br />

desempenhou funções de: vendedor,<br />

chefe de vendas, director comercial,<br />

director de divisão, director geral<br />

e conselheiro delegado.<br />

Actualmente, é membro do Conselho<br />

de Administração em três empresas<br />

dos sectores educativo, farmacêutico<br />

e editorial.<br />

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