4º. capítulo - Biblioteca da Floresta
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(Declamado, em seu último terceto, por Lobato (Osmar Prado), no <strong>capítulo</strong> de 18 01 2002, <strong>da</strong><br />
novela “O CLONE autoria <strong>da</strong> novelista acreana Glória Perez)<br />
Vaite! To<strong>da</strong> paixão nessa i<strong>da</strong>de,<br />
E, creio até que i<strong>da</strong>de mais madura,<br />
Por mais que dure, não será tão dura,<br />
Que resista do tempo à tempestade!<br />
Recuperemos, pois, a liber<strong>da</strong>de;<br />
Bendito o mal, e, mais bendita cura!<br />
Adeus, forma gentil de uma alma pura,<br />
Sonho que se desfez em reali<strong>da</strong>de!<br />
Queres arcar com a lei do fatalismo...<br />
Toca, decerto as raias do heroísmo,<br />
A persistência com que tudo arrostas...<br />
Eu, no entanto, confessome vencido:<br />
Não posso assim viver, de horror transido,<br />
Com um cadáver de amor pregado às costas!<br />
MEU DESEJO<br />
Se eu tivesse o condão, que tudo alcança,<br />
Realizaria assim, o meu desejo:<br />
Morreríamos ambos, sem tar<strong>da</strong>nça,<br />
Depois de ardente e delicioso beijo.<br />
E, então, na deseja<strong>da</strong> segurança<br />
Da alma imortal, em luminoso adejo,<br />
Cheio do nosso afeto sem cobrança,<br />
Farias quanto almejas e eu almejo.<br />
E, percorrendo o ilimitado Espaço,<br />
No idílio doce de um perpétuo abraço,<br />
Livres do tempo atroz, livres <strong>da</strong> i<strong>da</strong>de,<br />
Iríamos, queri<strong>da</strong>, sempre unidos,<br />
Por esses astros nunca percorridos,<br />
Amandonos por to<strong>da</strong> a eterni<strong>da</strong>de!<br />
PS: Ma<strong>da</strong>lena, mais uns versinhos tolos. Desta feita, numa hora delirante de sau<strong>da</strong>de por Laura!<br />
EM 12 HORAS