4º. capítulo - Biblioteca da Floresta
4º. capítulo - Biblioteca da Floresta
4º. capítulo - Biblioteca da Floresta
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
Quando, às vezes, ferindo<br />
O teu orgulho de mulher honesta,<br />
As farpas, sobre ti, a inveja assesta.<br />
Tu respondes sorrindo.<br />
Sur<strong>da</strong> ao brado de alarme<br />
Dos que fazem do amor, contrato ou sacramento,<br />
Sem vacilar me deste, em sublime momento,<br />
O que tinhas a <strong>da</strong>rme!<br />
Sentes mesmo prazer<br />
Em proclamar o laço, que nos liga;<br />
Deixa que os néscios gritem, minha amiga,<br />
Até enlouquecer!<br />
A inveja e o feroz ódio<br />
Não farão com que tu te cales, nem me cale;<br />
Amemonos, assim...o resto na<strong>da</strong> vale,<br />
Meu lindo ANJO CUSTÓDIO!<br />
PS: Aí, vai, Ma<strong>da</strong>lena, minha resposta aos invejosos e cruéis. Na<strong>da</strong> me afastará e Laura, só a<br />
morte...e nem ela!<br />
LÓGICA<br />
À minha venera<strong>da</strong> Laura!<br />
Se amar é ser escravo e não altivo,<br />
Alienar a vontade e o movimento,<br />
Ter só um sonho, só um pensamento,<br />
Viver em céus e infernos, como vivo!<br />
Se amar é bem ou mal tão exaustivo,<br />
Que embota, fecha, cela o entendimento,<br />
Se amar é padecer tal sofrimento,<br />
Sem um remédio, sem um lenitivo...<br />
Se amar é ver fugirem calma e sono,<br />
Não saber explicar o que a alma sente,<br />
Ambicionar aquilo que ambiciono.<br />
Ter sempre alguém no coração presente,<br />
Sentindo solidão, vácuo, abandono,<br />
Então já sei que te amo ardentemente!<br />
CIÚME