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homens e a segunda apresenta todos os 29 profissionais do sexo masculino. A entrada dos<br />

urologistas no campo da reprodução é relativamente recente, mas apresenta em visível<br />

crescimento. Parece-nos que a crescente participação dos urologistas neste campo se <strong>de</strong>ve ao<br />

fato <strong>de</strong> que a partir dos anos 70 o homem também passa a ser objeto <strong>de</strong> “medicalização”<br />

reprodutiva, mesmo que ele ainda apareça diluído na categoria casal infértil, como nos mostra<br />

Tamanini (2003).<br />

Para o quinto lugar encontramos a endocrinologia, profissão tradicionalmente<br />

masculina, com 27 profissionais, <strong>de</strong>ntre os quais 20 são homens e 7 são mulheres. A<br />

anestesiologia apresenta-se com 25 profissionais <strong>de</strong> um total <strong>de</strong> 1059 profissionais, agrupados<br />

em 22 homens e 3 mulheres. Na sequência temos a genética, com 9 homens e 12 mulheres,<br />

totalizando 21 profissionais. Empatados em oitavo lugar observamos a enfermagem e os<br />

especialistas em diagnóstico por imagem e ecografia, ambos com 18 profissionais. Para a<br />

enfermagem verifica-se que todas as 18 especialistas são mulheres e para os especialistas em<br />

imagem 13 são homens e 5 são mulheres. Seguindo, a andrologia visibiliza-se com 16<br />

profissionais, revelando a predominância masculina neste campo <strong>de</strong> atuação médica, contando<br />

com 14 homens e apenas 02 especialistas mulheres. Continuando, os técnicos em reprodução<br />

assistida vêm na sequência com 15 profissionais, sendo 6 homens e 9 mulheres,<br />

caracterizando-se como a décima área com mais profissionais em clínicas <strong>de</strong> Reprodução<br />

Assistida. A bacteriologia configura-se ro<strong>de</strong>ada <strong>de</strong> representações generificadas sobre o<br />

trabalho médico e apresenta-se com 13 profissionais, todas mulheres. O mesmo ocorre com a<br />

área da embriologia, igualmente marcada por uma divisão sexual do trabalho edificada na<br />

essencialização <strong>de</strong> algumas características ditas femininas, somando 12 profissionais, 4<br />

homens e 8 mulheres. Já a tocoginecologia e a área administrativa computam 11 profissionais<br />

cada, divididas em 4 homens e 7 mulheres e 11 mulheres respectivamente. Por fim, a<br />

cardiologia, em contraposição, <strong>de</strong>fine-se como lugar privilegiado <strong>de</strong> inserção do masculino ao<br />

apresentar 10 profissionais, <strong>de</strong>ntre os quais 9 são homens e 1 única mulher.<br />

No computo das 81 clínicas <strong>de</strong> on<strong>de</strong> coletamos as informações sobre as<br />

especialida<strong>de</strong>s, estas citadas acima foram as que apresentaram maiores números <strong>de</strong><br />

concentração <strong>de</strong> profissionais. As áreas <strong>de</strong> instrumentação, cirurgia, pediatria, oncologia e<br />

mastologia, veterinária, clinico geral, nutrição, kinesiologia, biologia molecular, psiquiatria,<br />

cirurgia plástica, análises clínicas, relações institucionais ou públicas, anatomia patológica,<br />

imunologia, citologia, sociologia, sexologia, filologia, bioanálise, fisiologia, informática,<br />

direito, pastor, comunicação social, cirurgia ortopédica, reumatologia, <strong>de</strong>rmatologia,<br />

gastroentereologia, epi<strong>de</strong>miologia, nefrologia e farmacologia apresentam menos <strong>de</strong> 10<br />

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