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jonas madeira guimarães neto - Universidade Estadual de Feira de ...

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O histórico do <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> solo grampeado no Brasil no período 1970 a 1994<br />

foi publicado por (GEORIO, 1999). Gran<strong>de</strong> parte da experiência nacional em solo grampeado<br />

no período entre 1983 e 1996 foi publicada em ABMS/ABEF (1999). Este trabalho<br />

apresentou um banco <strong>de</strong> dados <strong>de</strong> parâmetros geotécnicos utilizados em 60 obras <strong>de</strong> estruturas<br />

permanentes em solo grampeado. Em 18 casos foi utilizada uma rotina <strong>de</strong> cálculo e houve<br />

somente um caso instrumentado.<br />

2.2. DEFINIÇÃO DA TÉCNICA DE SOLO GRAMPEADO<br />

O solo grampeado consiste na estabilização <strong>de</strong> talu<strong>de</strong>s naturais e artificiais,<br />

provenientes <strong>de</strong> escavações, resultando em talu<strong>de</strong> instáveis, com condições <strong>de</strong> estabilida<strong>de</strong><br />

insatisfatórias ou talu<strong>de</strong>s rompidos.<br />

O grampeamento ocorre quando são inseridos elementos <strong>de</strong> reforço passivos semi-<br />

rígidos, resistentes à flexão composta e que são <strong>de</strong>nominados grampos ou chumbadores. Estes<br />

elementos <strong>de</strong> reforço são posicionados horizontalmente ou suborizontalmente no maciço, <strong>de</strong><br />

forma a introduzir esforços resistentes <strong>de</strong> tração e cisalhamento (GEORIO, 1999) e momentos<br />

fletores.<br />

Fazendo-se uma distinção clara entre os tipos <strong>de</strong> ancoragens executadas em estruturas<br />

<strong>de</strong> contenção, po<strong>de</strong>-se afirmar que as ancoragens ativas são tencionadas (protendidas) após a<br />

sua instalação no terreno e i<strong>de</strong>almente previnem qualquer movimento que ocorra na estrutura.<br />

Em contraste, estruturas em solo grampeado não são pré-tensionadas e requerem uma pequena<br />

<strong>de</strong>formação no solo para trabalharem.<br />

De acordo com a NBR 11682, estes elementos <strong>de</strong> reforço são ancoragens passivas que,<br />

por <strong>de</strong>finição, é qualquer tipo <strong>de</strong> ancoragem não protendida. Só entra em carga quando<br />

atuarem as cargas da estrutura, por <strong>de</strong>slocamento <strong>de</strong>sta ou do terreno ao qual esteja vinculada.<br />

Os grampos ou chumbadores são elementos estruturais, em geral barras <strong>de</strong> aço, com trecho<br />

colocado em furo aberto no maciço rochoso, ao qual se chumba com calda ou argamassa <strong>de</strong><br />

cimento e/ou por dispositivo mecânico. O outro trecho da barra é fixado à estrutura (por<br />

exemplo: muro <strong>de</strong> concreto, lasca <strong>de</strong> rocha, etc.) que se preten<strong>de</strong> chumbar à rocha. O<br />

chumbador não é protendido.<br />

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