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Arquime<strong>de</strong>s, cansado <strong>de</strong> pensar, <strong>de</strong>cidiu acudir aos banhos públicos e tranqüilizar. Nós<br />
o po<strong>de</strong>mos imaginar participando em discussões, comentando as últimas notícias, os<br />
escândalos mais recentes da cida<strong>de</strong>, etc., e logo se submergindo em uma banheira cheia. A<br />
água se esparramou assim que Arquime<strong>de</strong>s entrou na banheira. Logo, se pôs em pé: se havia<br />
dado conta <strong>de</strong> que seu corpo <strong>de</strong>spejou água fora da banheira. O volume <strong>de</strong> água <strong>de</strong>spejado<br />
tinha que ser igual ao volume <strong>de</strong> seu corpo. Para verificar o volume <strong>de</strong> qualquer coisa bastava<br />
medir o volume <strong>de</strong> água que <strong>de</strong>spejava.<br />
Arquime<strong>de</strong>s não po<strong>de</strong> esperar: saltou da banheira, pelado e molhado, saiu à rua, e<br />
correu para casa gritando <strong>de</strong> vez em quando: “Eureka! Eureka!” ("Achei! Achei!").<br />
Encheu <strong>de</strong> água um recipiente, colocou a coroa e mediu o volume <strong>de</strong> água <strong>de</strong>spejada. Logo<br />
fez o mesmo com uma massa igual <strong>de</strong> ouro puro. O volume <strong>de</strong>spejado era diferente. O ouro<br />
da coroa havia sido misturado com outro metal, o qual lhe dava um volume diferente.<br />
O rei or<strong>de</strong>nou executar o artesão.<br />
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