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O processo de criação do Curso Normal no Instituto - Faculdade de ...

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Peque<strong>no</strong> Burguês (Parafrasean<strong>do</strong> Martinho da Vila) 1<br />

Felicida<strong>de</strong>, passei <strong>no</strong> vestibular<br />

Mas a faculda<strong>de</strong> é irregular<br />

irregular, ela é irregular<br />

irregular, ela é irregular<br />

Livros tão caros tanta taxa pra pagar<br />

Meu dinheiro muito raro,<br />

Alguém teve que emprestar<br />

O meu dinheiro, alguém teve que emprestar<br />

O meu dinheiro, alguém teve que emprestar<br />

Morei <strong>no</strong> subúrbio, an<strong>de</strong>i <strong>de</strong> trem atrasa<strong>do</strong><br />

Do trabalho ia pra aula<br />

Sem jantar e bem cansa<strong>do</strong><br />

Mas lá em casa à meia-<strong>no</strong>ite<br />

Tinha sempre a me esperar<br />

Um punha<strong>do</strong> <strong>de</strong> problemas e criança pra criar<br />

Para criar, só criança pra criar<br />

Para criar, só criança pra criar<br />

Mas felizmente eu consegui me formar<br />

Mas da minha formatura, não cheguei participar<br />

Faltou dinheiro pra beca e também pro meu anel<br />

Nem o diretor careca entregou o meu papel<br />

O meu papel, meu canu<strong>do</strong> <strong>de</strong> papel<br />

O meu papel, meu canu<strong>do</strong> <strong>de</strong> papel<br />

E <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> tantos a<strong>no</strong>s, só <strong>de</strong>cepções, <strong>de</strong>senga<strong>no</strong>s<br />

Dizem que sou um burguês muito privilegia<strong>do</strong><br />

Mas burgueses são vocês<br />

Eu não passo <strong>de</strong> um pobre coita<strong>do</strong><br />

E quem quiser ser como eu,<br />

Vai ter é que penar um boca<strong>do</strong>.<br />

Um bom boca<strong>do</strong>, vai penar um bom boca<strong>do</strong>.<br />

1 As imagens que estão nessa página não foram colocadas aleatoriamente. São parte <strong>do</strong>s <strong>do</strong>cumentos acha<strong>do</strong>s em<br />

um armário ―esqueci<strong>do</strong>‖, em uma espécie <strong>de</strong> ―arquivo morto‖ da DESUP/FAETEC/SECT-RJ, na se<strong>de</strong> provisória<br />

<strong>do</strong> Laboratório <strong>de</strong> Estu<strong>do</strong>s Marxismo e Educação (LEME/FAETEC/SECT-RJ), quan<strong>do</strong> o Laboratório estava<br />

sitia<strong>do</strong> <strong>no</strong> antigo necrotério da FEBEM. Esses <strong>do</strong>cumentos eram assim intitula<strong>do</strong>s: Problemas e Irregularida<strong>de</strong>s<br />

<strong>no</strong> ISERJ. Foi acha<strong>do</strong> um arquivo com o mesmo titulo, que continha esses e outos<strong>do</strong>cumementos e a<strong>no</strong>tações.<br />

Esses <strong>do</strong>cumentos e outros <strong>do</strong> mesmo arquivo foram fotocopia<strong>do</strong>s e analisa<strong>do</strong>s nessa pesquisa. Na subseção Os<br />

limites da pesquisa estão as explicações das dificulda<strong>de</strong>s em consguir os <strong>do</strong>cumentos e outros artefatos para a<br />

pesqisa. Daí a necessida<strong>de</strong> em utilizar toda produção discursiva que era encontrada pertinente ao estu<strong>do</strong>.

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