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O processo de criação do Curso Normal no Instituto - Faculdade de ...

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entrevistas da pesquisa, não foi por uma discordância i<strong>de</strong>ológica ou pedagógica com o Projeto<br />

Nilda Teves (FAETEC) que esses professores partiram em busca <strong>de</strong> certa auto<strong>no</strong>mia para o<br />

<strong>Curso</strong> <strong>Normal</strong> Superior e para a sua organização em um outro projeto, mas foi para a<br />

manutenção <strong>de</strong>sse curso, através <strong>de</strong> acertos liga<strong>do</strong>s à integralização <strong>do</strong> curso, gra<strong>de</strong> curricular<br />

e disciplinas <strong>do</strong> CNS/ISERJ.<br />

O projeto <strong>de</strong> a<strong>de</strong>quação <strong>do</strong> CNS/ISERJ ao Projeto Nilda Teves foi justifica<strong>do</strong> pelo art.<br />

12 da Resolução CNE/CP Nº 01/99 que estabeleceu a <strong>de</strong>pendência <strong>de</strong><br />

269<br />

(...) um ―Projeto Pedagógico Especifico‖ articula<strong>do</strong> ao projeto institucional <strong>de</strong><br />

formação <strong>de</strong> professores. [Em seguida, eluci<strong>do</strong>u, mais uma vez], a história <strong>do</strong> IERJ e<br />

<strong>de</strong> sua tradição na formação <strong>do</strong>cente não foi acaso, o lugar da<strong>do</strong>, pela história, ao<br />

IERJ <strong>de</strong> po<strong>de</strong> ter funcionan<strong>do</strong> em sua estrutura, o primeiro <strong>Curso</strong> <strong>Normal</strong> Público <strong>do</strong><br />

país. (RIO DE JANEIRO, 1999, p. 3)<br />

O Projeto <strong>de</strong> Implementação <strong>do</strong> CNS/ISERJ foi justifica<strong>do</strong> como ―um trabalho<br />

complementar ao projeto original [Projeto Nilda Teves]‖ (RIO DE JANEIRO, 1999, p. 3).<br />

Assim, a i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> complementarieda<strong>de</strong> explicitou o consenso inicial entre a FAETEC/SECT-<br />

RJ e esse grupo <strong>de</strong> professores. De maneira resumida as principais a<strong>de</strong>quações ao Projeto<br />

Nilda Teves, através <strong>do</strong> trabalho <strong>de</strong>sse grupo, enumeradas na Introdução foram as seguintes:<br />

A) a ampliação da carga horária <strong>do</strong> curso <strong>de</strong> quatro semestres (em <strong>do</strong>is a<strong>no</strong>s) e 2880 horas,<br />

conforme previa o Projeto Nilda Teves, para oito semestres, ―po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> se concretizar em <strong>no</strong><br />

mínimo 6 e <strong>no</strong> máximo 10 perío<strong>do</strong>s‖ (RIO DE JANEIRO, 1999, p.4). Cada perío<strong>do</strong> foi<br />

composto <strong>de</strong> cem dias letivos. A carga horária total <strong>do</strong> curso foi ampliada para ―3.200<br />

horas/aula, previstas pela Resolução CNE/CP Nº 01/99 <strong>no</strong> seu artigo 6º, parágrafo segun<strong>do</strong>‖<br />

(RIO DE JANEIRO, 1999, p. 4). B) Do total <strong>de</strong> carga horária <strong>do</strong> curso, foram <strong>de</strong>stinadas 800<br />

horas/aula à Prática Docente Interdisciplinar (PDI), realizada <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o primeiro perío<strong>do</strong> até o<br />

final <strong>do</strong> curso. C) A PDI foi compreendida como o momento em que ―o alu<strong>no</strong> viva a escola <strong>de</strong><br />

Educação Básica como parte integrante <strong>do</strong> IERJ, e participe <strong>do</strong> projeto global da instituição,<br />

fazen<strong>do</strong> parte da ativida<strong>de</strong> <strong>do</strong> curso, os seminários multidisciplinares on<strong>de</strong> a comunida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

professores e alu<strong>no</strong>s refletem coletivamente as várias questões <strong>do</strong> ambiente educacional<br />

<strong>de</strong>ntro <strong>do</strong> micro ou macro sistema‖ (Ibid, p. 5). D) o currículo o CNS/ISERJ foi organiza<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />

forma ―a possibilitar à <strong>do</strong>cência, o conhecimento e o <strong>do</strong>mínio <strong>do</strong>s conteú<strong>do</strong>s básicos,<br />

relaciona<strong>do</strong>s às áreas <strong>do</strong> conhecimento, visão <strong>do</strong> contexto social e reflexão <strong>no</strong> trabalho <strong>do</strong>s<br />

fundamentos da educação‖ (Ibi<strong>de</strong>m, p. 4). E) O CNS/ISERJ ficou na estrutura organizacional<br />

da instituição <strong>de</strong>ntro da Diretoria <strong>de</strong> Educação Superior, integra<strong>do</strong> ao ISERJ, cuja ativida<strong>de</strong><br />

educacional se esten<strong>de</strong>u ―<strong>de</strong>s<strong>de</strong> a creche até o ensi<strong>no</strong> superior, campo <strong>de</strong> pesquisa e estu<strong>do</strong> da<br />

Prática Docente Interdisciplinar <strong>do</strong>s alu<strong>no</strong>s <strong>do</strong> CNS‖ sen<strong>do</strong> previsto, ainda, em sua

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