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O processo de criação do Curso Normal no Instituto - Faculdade de ...

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se habilitadas para as disciplinas Movimento e Expressão Corporal e Arte e<br />

Educação. Na época da <strong>criação</strong> <strong>do</strong> CNS/ISERJ, estavam lotadas na Instituição, com<br />

disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> carga horária para regência nas disciplinas que apresentavam<br />

carência. (RIO DE JANEIRO, 2000, p. 1-2)<br />

É importante lembrar que, to<strong>do</strong>s os professores cedi<strong>do</strong>s da SEEDUC-RJ para a SECT-<br />

RJ que faziam parte <strong>do</strong> ISERJ, assim como <strong>de</strong> outras instituições transferidas, pu<strong>de</strong>ram optar<br />

pela cedência. Os professores que aceitaram a cedência da SEEDUC-RJ para o SECT-RJ<br />

passaram a receber uma complementação salarial 172 . Além disso, uma parte <strong>de</strong>sse grupo <strong>de</strong><br />

professores <strong>de</strong>svia<strong>do</strong>s <strong>de</strong> função para o ensi<strong>no</strong> superior <strong>do</strong> ISERJ constituiu um grupo para o<br />

estu<strong>do</strong> da viabilização da implementação e a<strong>de</strong>quações <strong>do</strong> projeto da FAETEC-SECT-RJ <strong>no</strong><br />

ISERJ, intitula<strong>do</strong> Estu<strong>do</strong> sobre a Organização e Implantação <strong>do</strong> <strong>Curso</strong> <strong>Normal</strong> Superior <strong>no</strong><br />

<strong>Instituto</strong> Superior <strong>de</strong> Educação (RIO DE JANEIRO, 1999). A esse grupo foi oferecida uma<br />

remuneração 173 pelo trabalho presta<strong>do</strong>.<br />

Esse estu<strong>do</strong> foi realiza<strong>do</strong>, posteriormente, à homologação <strong>do</strong> Parecer CEE-RJ Nº<br />

258/98 (Quadro 5- ANEXO 5) que aprovou o Projeto da FAETEC-SECT/RJ-Projeto Nilda<br />

Teves- como o <strong>de</strong>stina<strong>do</strong> à <strong>criação</strong> <strong>do</strong> ISERJ e <strong>de</strong> seu <strong>Curso</strong> <strong>Normal</strong> Superior. De acor<strong>do</strong> com<br />

o material colhi<strong>do</strong> durante o campo da pesquisa (SANTOS et al, 2001; CABRAL et al, 2002),<br />

foi formada uma comissão <strong>de</strong> <strong>do</strong>centes <strong>do</strong> CNS/ISRJ responsável pelo Estu<strong>do</strong> sobre a<br />

Organização e Implantação <strong>do</strong> <strong>Curso</strong> <strong>Normal</strong> Superior <strong>no</strong> <strong>Instituto</strong> Superior <strong>de</strong> Educação.<br />

Esse grupo usou como justificativa para a implementação <strong>do</strong> CNS/ISERJ o seguinte:<br />

O ―<strong>Instituto</strong> <strong>de</strong> Educação‖ enfrentou, então, <strong>do</strong>is graves riscos: ou (1) perdia sua<br />

i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> como centro <strong>de</strong> formação <strong>de</strong> professores, caso a comunida<strong>de</strong> não<br />

colaborasse com a implantação <strong>do</strong> <strong>no</strong>vo curso <strong>no</strong>rmal superior passan<strong>do</strong> a abrigar<br />

somente a Educação Básica e os cursos técnicos <strong>de</strong> formação profissional da re<strong>de</strong><br />

FAETEC, visto que os cursos <strong>no</strong>rmais <strong>de</strong> ensi<strong>no</strong> médio, que estavam sob<br />

responsabilida<strong>de</strong> da Secretaria Estadual <strong>de</strong> Educação, em objeto <strong>de</strong> variada<br />

discussões, e muitas dúvidas pairavam, na ocasião, sobre seu <strong>de</strong>sti<strong>no</strong> diante das<br />

modificações propostas pela LDB; ou (2) servia à implantação <strong>de</strong> um <strong>Curso</strong> <strong>Normal</strong><br />

Superior que, aten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> ao projeto neoliberal <strong>do</strong>s <strong>Instituto</strong>s Superiores <strong>do</strong> texto<br />

legal, abria espaço para a <strong>criação</strong> <strong>de</strong> cursos sem compromisso com as reais<br />

necessida<strong>de</strong>s da socieda<strong>de</strong> brasileira, aligeiran<strong>do</strong> a formação <strong>do</strong>cente e contribuin<strong>do</strong><br />

para o esvaziamento político das universida<strong>de</strong>s públicas, enfraquecen<strong>do</strong> o objeto <strong>de</strong><br />

suas Faculda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Educação para a formação <strong>do</strong>cente plena. (CABRAL et al, 2002,<br />

p. 4)<br />

Também, a atual Diretora da instituição e histórica <strong>de</strong>sviada <strong>de</strong> função <strong>no</strong> ensi<strong>no</strong><br />

superior, na audiência pública realizada na ALERJ, na Comissão <strong>de</strong> Defesa <strong>do</strong>s Direitos<br />

172 Devi<strong>do</strong> à diferença salarial <strong>do</strong>s professores da SEEDUC-RJ e da SECT-RJ, sen<strong>do</strong> a primeira inferior à<br />

segunda, ficou <strong>de</strong>termina<strong>do</strong> uma complementação salarial aos professores da SEEDUC-RJ cedi<strong>do</strong>s para a da<br />

SECT-RJ.<br />

173 Essa informação foi concedida pela assessoria da Presidência da FAETEC na primeira reunião realizada com<br />

os professores concursa<strong>do</strong>s para o Ensi<strong>no</strong> Superior, em agosto <strong>de</strong> 2005.

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