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Revista 2002 - Beija-Flor

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CARNAVAL <strong>2002</strong><br />

Os preparativos<br />

os preparativos<br />

Para ter condições de apresentar em pouco mais de uma hora de desfile o grandioso espetáculo que todos<br />

os anos encanta o público no Sambódromo, a <strong>Beija</strong>-<strong>Flor</strong> começa a trabalhar cedo. Terminado um carnaval,<br />

o pessoal da escola tem de 15 a 30 dias de descanso e logo em seguida volta a pegar no batente, com a desmontagem<br />

dos carros e as pesquisas para a escolha do enredo seguinte. São meses e meses de dedicação e muito trabalho.<br />

Quanto mais se aproxima o carnaval, mais acelerado é o ritmo nos barracões de Nilópolis e da Zona Portuária do Rio<br />

de Janeiro. O número de funcionários, que inicialmente fica em torno de 40, no final do ano costuma saltar para 250.<br />

Pela escola, todo sacrifício é válido: dobrar turnos, trabalhar nos finais de semanas e resistir a noites mal dormidas. No<br />

final, com o sorriso estampado no rosto, a Família <strong>Beija</strong>-<strong>Flor</strong> é recompensada pelo sempre majestoso e impecável<br />

carnaval que a escola leva para a Avenida.<br />

O começo de tudo<br />

Como acontece todos os anos, o desfile da <strong>Beija</strong>-<br />

<strong>Flor</strong> nasce do trabalho da Comissão de Carnaval, com<br />

a discussão para a escolha do enredo. Todos se reúnem<br />

e partem para a pesquisa do tema em bibliotecas,<br />

arquivos ou na Internet. Com a sinopse pronta, o<br />

desfile começa a ser desenhado: como vão ser os<br />

setores, as alas. Bira e Victor atacam nas fantasias,<br />

que mais tarde serão transformadas em realidade por<br />

Cid e sua equipe. São os protótipos, modelos que<br />

serão reproduzidos para vestir a escola na avenida.<br />

Nélson tem papel fundamental na área da pesquisa e<br />

este ano está encarregado de fazer a revisão das alas,<br />

conferindo se o protótipo está sendo fielmente seguido.<br />

Fran-Sérgio faz a planta baixa dos carros, desenha<br />

toda a estrutura e é o responsável pela sua montagem<br />

bruta, para que eles recebam as alegorias.<br />

Shangai faz mágica. "Costumo dizer que ele faz bordado<br />

em metal. Ele pega a chapa e transforma em<br />

renda. Você nem acredita", conta Bira, admirado.<br />

A escolha do samba<br />

Realizada em diversas etapas, a escolha do samba-enredo<br />

é um dos momentos mais emocionantes do<br />

pré-desfile. Quadra lotada, torcida organizada, lá vão<br />

os competidores defender suas obras, que devem ser<br />

Acima, Shangai e a equipe de serralheria transformando metais em obras<br />

de arte. Abaixo, a quadra lotada na noite da escolha do samba-enredo<br />

92 <strong>Revista</strong> <strong>Beija</strong>-<strong>Flor</strong> www.beija-flor.com.br<br />

Danilo Tavares<br />

Danilo Tavares

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