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CLIPPING DEPUTADOS - Alesc

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com base nos preços máximos. Além disso, graças, seguramente, à conivência de quem<br />

organiza as licitações, as empresas participantes de licitações arranjadas acabam<br />

fazendo acertos entre elas mesmas, jogando os preços nas alturas. Nesse caso, agem<br />

estimuladas pela certeza de que, no final, cada uma acabará ficando com um lote<br />

específico – todos eles com preços superfavoráveis. Como as tabelas dão respaldo legal,<br />

a dificuldade, até agora, era comprovar o dano e punir os responsáveis.<br />

Neste e em outros tipos de casos, os meios de comunicação cumprem a sua parte, ao<br />

alertarem para o mau uso de dinheiro público. Cabe às autoridades dos diferentes<br />

poderes construir as correções, sempre que for o caso, em benefício da melhoria das<br />

instituições e do funcionamento dos governos, para evitar que tanto dinheiro continue a<br />

cair em mãos indevidas.<br />

Questão de cultura<br />

EDITORIAIS<br />

Até agora, apenas promessas resultaram dos encontros realizados entre representantes<br />

do setor cultural e do governo do Estado. Passados mais de cinco meses da posse do<br />

governador Raimundo Colombo, ainda inexiste proposta de uma política pública<br />

consistente, por parte do poder público, para ser debatida, aperfeiçoada e transformada<br />

em ações. Não será demais lembrar que cultura, além de ser um signo de civilização,<br />

também cria renda e emprego. Portanto, não é artigo supérfluo e muito menos coisa das<br />

elites, como, de maneira grosseira e desinformada, a ela se referiu um político<br />

recentemente. E Santa Catarina, terra de ricas e multifacetadas tradições culturais, como<br />

disse, com muita pertinência, o escritor e jornalista Fábio Brüggemann, em recente<br />

artigo publicado neste jornal, precisa definir para o setor cultural uma política de<br />

Estado, e não de governo. Ou seja, uma política permanente e consistente, que não se<br />

altere radicalmente a cada administração.<br />

Duas outras reivindicações dos produtores catarinenses de cultura merecem atenção<br />

especial: a reformulação do Funcultural e a criação de editais públicos por área. Está na<br />

pauta, também, a proposta de criação de uma secretaria específica para o setor, que hoje<br />

se subordina à Secretaria de Turismo, Esporte e Cultura, ao contrário o que ocorre em<br />

quase todos os demais estados da federação. Com efeito, para dar conta do recado, o<br />

organismo hoje capitaneado pelo secretário Cesar Souza Junior teria que criar mais<br />

musculatura e dar respostas mais rápidas.<br />

O diálogo há de ser permanente. Durante os oito anos da administração anterior, o setor<br />

cultural andou sem rumo e objetivo. Mais pirotecnia do que ações abrangentes e com<br />

efeito multiplicador. Da próxima reunião entre os representantes do setor e o poder<br />

público esperam-se definições, que já tardam.<br />

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