CLIPPING DEPUTADOS - Alesc
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Douglas vai pedir o cumprimento do contrato ou que sejam tomadas providências legais<br />
pelo seu desrespeito.<br />
A iniciativa faz que o problema seja tratado a partir da origem real.<br />
A crise no hospital infantil começou depois que o prefeito Clésio Salvaro, no início do<br />
mandato, anunciou, por decisão unilateral, que iria "terceirizar" a sua administração.<br />
Teve reações, com dúvidas lançadas, e ponderações feitas por vários segmentos. Mas<br />
ele fez ouvidos de mercador.<br />
Decidiu contratar o Hospital São José para administrar o Santa Catarina, e o fez. Impôs<br />
o contrato à Câmara de Vereadores para aprovação em caráter de emergência, com<br />
previsão de pagamento mensal de R$ 650 mil/mês. Valor definido por ele, com a equipe<br />
mais próxima. Também assumiu compromisso de executar etapas do projeto de<br />
implantação do restante do hospital.<br />
Resultado: só pagou nos primeiros meses a "mensalidade" completa, não fez as obras<br />
previstas, e já acumula uma dívida de mais de R$ 2 milhões com o Hospital São José.<br />
Agora, o prefeito articula para tentar "terceirizar a dívida". Quer que o Governo do<br />
Estado repasse o valor necessário para cobrir o "furo de caixa". Ontem, bateu em várias<br />
portas em Florianópolis, sem resultado.<br />
O problema que ele criou continua sob sua responsabilidade de gestão. E as crianças,<br />
esperam!<br />
Apoiado<br />
Com o um vereador do PMDB, Vanderlei Zilli, e um do PP, Geovânio Búrigo, o<br />
prefeito Salvaro recorreu à Assembleia. Disse na Comissão de Saúde que a crise no<br />
hospital é culpa do Governo do Estado, que "não quer ajudar". Os deputados foram com<br />
ele no secretário de Saúde do Estado, Dalmo de Oliveira. Não deu em nada. Prefeito<br />
tentou ser ouvido pelo governador. Sem sucesso.<br />
Mesmo discurso<br />
Salvaro ouviu ontem do secretário de Saúde do Estado o mesmo discurso que já tinha<br />
ouvido do vice-governador Eduardo Moreira. Governo vai repassar recursos para<br />
implantação das etapas que faltam para concluir o Hospital Santa Catarina, mas não vai<br />
repassar dinheiro para "tapar furo de caixa" da prefeitura, porque tem inviabilidade<br />
técnica para isso.<br />
Agenda<br />
O máximo que o prefeito Salvaro conseguiu no Palácio do Governo, ontem, quando<br />
tentou ser ouvido pelo governador Colombo, foi marcar uma audiência para terça-feira.<br />
Antes, Eduardo Moreira e Dalmo de Oliveira virão à cidade só para tratar do Hospital<br />
Santa Catarina com a Câmara de Vereadores, Acic, CDL e também a prefeitura.<br />
Amanhã, 16h, na Secretaria Regional.<br />
Opção<br />
Antes da reunião da Comissão de Saúde, o prefeito tratou do assunto em separado com<br />
o deputado Dado Cherem, PSDB, seu amigo, e ex-secretário de Saúde do Estado. Dado<br />
levantou a possibilidade de ser encaminhado para o hospital o credenciamento de alta e<br />
altíssima complexidade, o que aumentaria receita. Mas para isso, teria que colocar em<br />
funcionamento a pediatria e a maternidade. Precisaria tempo. Prefeito não gostou. Quer<br />
recurso já para resolver o problema do fluxo de caixa.<br />
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