CLIPPING DEPUTADOS - Alesc

- Em SC assume Odacir Zonta, o terceiro mais votado pelo PP
- Em 23 de março de 2011, por 6 votos a 5, o Supremo entendeu que a lei só é válida
para as eleições de 2012
- No dia 2, o TSE aprovou o registro de candidatura de Pizzolatti. O TRE aguarda o
despacho do TSE para fazer a diplomação de Pizzolatti
Cláudio Prisco Paraíso
IDELI SALVATTI DE VOLTA À RIBALTA
Setores consideráveis da mídia nacional, especialmente do eixo São Paulo-Brasília,
apontam a ex-senadora Ideli Salvatti como o nome mais provável para assumir a
articulação política da presidente Dilma Rousseff. Apesar do desgaste acumulado com a
bisonha votação transferida para a presidenciável do PT no Estado, em 2010, Ideli
desfruta da simpatia e do apreço de Dilma.
Como a presidente introduziu mudanças na estrutura doméstica do Palácio do Planalto,
com a Casa Civil voltando a ter suas funções mais focadas para políticas públicas, a
ideia seria concentrar na Secretaria de Relações Institucionais toda a interlocução com o
Congresso.
Com a posse ontem da senadora Gleisi Hoffmann na Casa Civil, Dilma Rousseff
poderia aproveitar já os próximos dias para também promover alterações nas Relações
Institucionais, abrindo espaço para mais uma mulher, já testada no período de Lula.
Como líder do PT e depois do governo, Ideli Salvatti foi a mais combativa defensora do
presidente durante anos, tendo como ponto de partida o traumático escândalo do
mensalão.
Gleisi e Ideli formariam uma dobradinha feminina e tipicamente sulina, como legítimas
representantes do PT do Paraná e de Santa Catarina. Como essa foi a região de maior
fragilidade eleitoral de Dilma no embate do ano passado, e considerando que ela fincou
o pé no Rio Grande do Sul, estaria fazendo uma aposta regional para a reeleição de
2014.
Para o PT catarinense, Ideli Salvatti trocar o Ministério da Pesca pela Secretaria das
Relações Institucionais representaria um reforço partidário, tendo em vista o pleito
municipal de 2012. Quanto aos interesses administrativos do Estado, um avanço
inquestionável, apesar de Raimundo Colombo sempre ter trilhado um caminho de
oposição aos petistas.
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