CLIPPING DEPUTADOS - Alesc
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Personagens que acompanharam momentos-chave da história pessoal e da trajetória<br />
política da mais nova gerente do governo Dilma opinaram sobre o modo de agir de<br />
Gleisi.<br />
Educadores, colegas de bancada e antigos chefes, no Paraná e em Brasília, ajudam a<br />
reconstituir episódios importantes da vida da ministra e fornecem pistas de como ela<br />
reagiu e se posicionou frente a seus principais desafios. A seguir, confira os<br />
depoimentos.<br />
Vocação para freira<br />
Até completar 14 anos, quando era aluna da Escola Nossa Senhora da Esperança, em<br />
Curitiba, Gleisi tinha um pensamento fixo: queria seguir a vocação de suas professoras,<br />
as irmãs franciscanas beneditinas. Determinada, chamou o pai para uma conversa:<br />
– Quero ser freira, pai. Vou para o convento.<br />
O problema é que o destino escolhido era Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul. E a<br />
resposta, em função disso, foi não. Anos depois, em 2008, Gleisi voltou à antiga escola<br />
para relembrar os velhos tempos – e turbinar a campanha eleitoral.<br />
– Ela veio aqui gravar um programa para a campanha. Disse que tinha muito orgulho do<br />
passado. Agora, nós é que estamos orgulhosos – diz a diretora, Santina Brandalize, 49<br />
anos.<br />
O professor<br />
Aos 15 anos, Gleisi cursava o Ensino Médio no Colégio Medianeira, em Curitiba,<br />
quando começou a mostrar talento para a política. Natural de Santa Cruz do Sul, no<br />
Vale do Rio Pardo, o então vice-diretor, Rudi Rabuske, acompanhou tudo.<br />
– Logo notamos que a Gleisi tinha liderança – lembra Rabuske, hoje com 64 anos.<br />
Certo dia, decidiu reativar o grêmio estudantil. Organizou eleições, montou chapa e<br />
abriu votação para a escolha de um novo nome para o grupo. Agitou a escola. Tempos<br />
depois, foi a um congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE), em São Paulo.<br />
– Os pais não deixaram, mas ela disse que ia dormir na casa de uma amiga e pegou o<br />
ônibus. Sempre foi determinada – conta a mulher de Rudi, Sheila Rabuske, então<br />
orientadora educacional da escola.<br />
“A Dilma da Dilma”<br />
A bagagem adquirida na militância estudantil foi a marca do início de Gleisi na carreira<br />
política propriamente dita. Entre o final dos anos 1980 e meados da década seguinte,<br />
trabalhou como assessora jurídica de Jorge Samek, então vereador de Curitiba, eleito em<br />
1988 – hoje diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, onde Gleisi viria a ser diretora<br />
financeira.<br />
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