CLIPPING DEPUTADOS - Alesc

– Até brinquei, falando que ela ainda pegaria o lugar do Sarney (presidente do Senado).
Mas não imaginava que viraria ministra tão breve – fala.
Júlio Hoffmann está aposentado e mora em Itaiópolis
ENTRANDO EM CENA
“Ela sempre se preparou muito”
O pai da ministra da Casa Civil pouco vê a família. Ele cuida de propriedades rurais no
Planalto Norte de SC. Quando a saudade aperta, viaja até Curitiba para almoçar com
Gleisi e os netos.
O senhor imaginou que teria uma filha ministra?
Júlio Hoffmann – Esperava que um dia ela pudesse ocupar a cadeira do Sarney na
presidência do Senado. De ministra, nunca tinha pensado não. Agora, quem sabe, um
dia ela pode virar presidente. Já falam até em governadora do Paraná.
Como o senhor reagiu à notícia de que sua filha assumiu a Casa Civil, o ministério
mais importante do governo ?
Júlio – Fiquei surpreso. Mas ela sempre se preparou muito e sabia que ela ia alcançar
grandes coisas. Soube da notícia pela TV. Estava assistindo ao noticiário. Fui conferir e
vi o anúncio de que ela seria a nova ministra da Casa Civil.
Ela sempre teve algum interesse pela política?
Júlio – Eu não gosto muito de política. Isso foi coisa do avô materno, que vivia
explicando os fatos para ela. Com o tempo, ela foi aprendendo, estudando e se
aprimorando. Foi presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes),
trabalhou na Câmara de Vereadores de Curitiba e foi só crescendo a partir daí.
Como a Gleisi era na infância?
Júlio – Sempre foi muito astuta, esperta. Uma criança obediente.
19