CLIPPING DEPUTADOS - Alesc

das Universidades (REUNI) e também para os casos de afastamentos e licenças hoje
não previstas na lei.
A contratação destes docentes será feita por processo seletivo e os contratos poderão
durar, no máximo, dois anos. Neste período o governo deverá realizar concurso público
para o preenchimento efetivo das vagas. A MP também aumenta de 10% para 20% o
número máximo permitido de professores substitutos. "A velocidade de expansão das
instituições de ensino superior é tal, que a burocracia para a realização de concursos
públicos não permite dar agilidade à contratação de professores. Essa a medida vem
para permitir que o processo seja mais rápido, acelerando, inclusive, a implantação
destas novas instituições e aumentando as oportunidades dos jovens terem acesso à
educação superior", salientou o deputado Jorge Boeira.
Atualmente, conforme dados da Secretária de Ensino Superior (SESU), existem 60
universidades federais em todo o país. Em maio deste ano o efetivo destas instituições
era de 65.622 professores, destes 3.835 eram substitutos. A MP segue agora para o
Senado.
Greve dos professores
Um prazo de 24 horas é o tempo que os professores têm para apresentar um documento
com as solicitações e uma nova alternativa para dar um fim na greve. A informação foi
do secretário adjunto da Educação Eduardo Deschamps, nesta quarta-feira (8), durante
reunião com o Sinte. Ele explicou que o Governo esgotou todas as possibilidades de
cálculo e excedeu o limite orçamentário, chegando a um custo mensal de R$ 22
milhões, sem contar o pagamento do triênio.
Há 22 dias o Governo mantém um canal de comunicação e de negociação aberto com os
professores, além de sugerir a criação de um grupo de trabalho entre as partes, para
debater melhorias na carreira e na Educação. Na reunião, os dirigentes do Sinte
reiteraram verbalmente que os professores não aceitaram a última proposta apresentada,
em que a menor remuneração de salário base seria de R$ 1.483,00. Os professores
querem que seja mantido o índice da Regência de Classe, o que impactaria no
orçamento do Estado em mais de R$ 37 milhões.
Repúdio ao Governo
Mesa-diretora da Câmara de Vereadores de São João do Sul apresentou na sessão
ordinária da última segunda-feira uma Moção de Repúdio ao Governo do Estado,
constando a indignação dos vereadores com o descaso do Governo do Estado para com
o magistério estadual. Segue um trecho da nota: "considerando-se as tratativas até agora
realizadas entre as partes, parece-nos que o Governo do Estado não se sensibilizou com
o atual quadro de quase 100% de adesão da categoria à Greve deflagrada em
reivindicação ao pagamento do Piso Salarial nacional como vencimento básico do Plano
de Carreira do Magistério Público Estadual".
A Moção foi assinada por todos os vereadores de todas as bancadas, demonstrando que
vereadores e professores entendem que a melhor solução é o cumprimento dos direitos
dos professores. A sessão foi acompanhada por dezenas de profissionais da rede
estadual de ensino de São João do Sul.
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