BH, um canteiro de obras BH, um canteiro de obras - Fato Relevante
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“<br />
Estamos procurando<br />
alternativas <strong>de</strong><br />
investimento privado,<br />
sobretudo em concessões.<br />
Lançamos consultas ao<br />
mercado. Vamos ver se<br />
aparecem interessados na<br />
construção <strong>de</strong> garagem e<br />
<strong>de</strong> estacionamentos<br />
subterrâneos”.<br />
e, em cada <strong>um</strong>a <strong>de</strong>las, <strong>um</strong> gran<strong>de</strong> nú mero <strong>de</strong><br />
ações. Eu me reúno <strong>um</strong>a vez por mês com os<br />
gerentes e <strong>de</strong>mais profissionais envolvidos<br />
em cada projeto. Acompanho no computador<br />
<strong>de</strong> meu gabinete projeto a projeto, incluindo<br />
os recursos já aplicados e o estágio dos<br />
serviços. Não consigo me imaginar na chefia<br />
da cida<strong>de</strong> sem <strong>um</strong> plano, sem <strong>um</strong> r<strong>um</strong>o.<br />
Mas em termos <strong>de</strong> <strong>obras</strong>, o que efe ti va -<br />
men te foi colocado em marcha?<br />
Eu ass<strong>um</strong>i o governo em plena crise e co -<br />
nô mica internacional e n<strong>um</strong> momento <strong>de</strong> inse<br />
gurança. Havia cerca <strong>de</strong> 200 <strong>obras</strong> em<br />
an damento ou se iniciando. Obras gran<strong>de</strong>s<br />
ou pequenas. Nós não paralisamos nenh<strong>um</strong>a<br />
<strong>de</strong> las, nem reduzimos o ritmo. O que fizemos<br />
foi não iniciar nenh<strong>um</strong>a gran<strong>de</strong> obra.<br />
Só as <strong>de</strong> emergência, pois não adianta co -<br />
me çar obra alg<strong>um</strong>a sem garantir recursos<br />
pa ra as que já existem. Ao mesmo tempo,<br />
<strong>de</strong>senvol vemos <strong>um</strong> rigoroso programa <strong>de</strong><br />
controle das receitas e <strong>de</strong>spesas. Já no segundo<br />
semes tre <strong>de</strong>ste ano, nos sentimos em<br />
con di ções <strong>de</strong> atacar novas <strong>obras</strong>. O resultado<br />
é que mantivemos praticamente os mesmos<br />
cus tos <strong>de</strong> 2008, conseguindo investir 22%<br />
da nossa receita corrente líquida. Belo Ho ri -<br />
zon te foi a capital brasileira que mais inves -<br />
tiu – mais <strong>de</strong> R$ 686 milhões, retirados <strong>de</strong><br />
<strong>um</strong>a receita corrente <strong>de</strong> R$ 3 bilhões. Em<br />
seguida, veio Campo Gran<strong>de</strong>, no Mato Gros -<br />
so do Sul, com 18% da receita corrente. O<br />
Rio investiu apenas 3%. Investimos R$ 670<br />
mi lhões <strong>de</strong> receitas próprias em <strong>obras</strong>.<br />
O senhor conseguirá repetir esse <strong>de</strong> sem -<br />
pe nho em 2010?<br />
Investiremos ainda mais, pois, como dis -<br />
se anteriormente, em 2009 apenas pre pa ra -<br />
mos nossa caminhada. Temos <strong>um</strong> gran<strong>de</strong><br />
pro grama <strong>de</strong> <strong>obras</strong> que será <strong>de</strong>flagrado após<br />
12<br />
as chuvas <strong>de</strong> verão. Já contratamos muitos<br />
pro jetos executivos para novas <strong>obras</strong>. Vamos<br />
lançar licitações no primeiro trimestre para<br />
<strong>um</strong> conjunto <strong>de</strong> <strong>obras</strong> maiores e significativas,<br />
como o Hospital Metropolitano, que<br />
será erguido no Barreiro. Iremos duplicar a<br />
avenida Pedro I (após a Lagoa da Pampulha,<br />
em direção ao aeroporto <strong>de</strong> Confins). Também<br />
construiremos a primeira rota do Transpor<br />
te Rápido por ônibus, seguindo os<br />
mo <strong>de</strong>los <strong>de</strong> Curitiba e Bogotá. Há ainda ou -<br />
tro gran<strong>de</strong> conjunto <strong>de</strong> <strong>obras</strong>, como o proje -<br />
to Vila Viva, no Aglomerado Santa Lú cia.<br />
Para essas <strong>obras</strong>, estamos com R$ 550 mi lhões<br />
em caixa <strong>de</strong> recursos provenientes <strong>de</strong><br />
financiamentos liberados ao lon go <strong>de</strong> 2009.<br />
Estamos <strong>de</strong>talhando os projetos, preparando<br />
as licitações. Felizmente, nos sas receitas<br />
próprias não foram atingidas pe la crise, embora<br />
houvesse sensíveis reduções nos<br />
repasses dos governos fe<strong>de</strong>ral e estadual.<br />
A prefeitura preten<strong>de</strong> atrair investidores<br />
pri vados para <strong>obras</strong> públicas?<br />
Estamos procurando alternativas <strong>de</strong> investimento<br />
privado, sobretudo em concessões.<br />
Lançamos consultas ao mercado,<br />
por meio dos Procedimentos <strong>de</strong> Manifestações<br />
<strong>de</strong> Interesse (PMI), previstos na lei<br />
que instituiu as Parcerias Público-Privadas<br />
(PPP). Vamos ver se aparecem interessados<br />
na construção e na exploração <strong>de</strong> edifíciosgaragem,<br />
<strong>de</strong> estacionamentos subterrâneos<br />
em <strong>BH</strong>. Vamos ver quem apresentará i<strong>de</strong>ias<br />
para, com base nelas, prepararmos os editais.<br />
Lançamos também consultas para a<br />
construção <strong>de</strong> complexos comerciais subterrâneos<br />
para pe<strong>de</strong>stres, como já existem na<br />
Europa. Abriremos também, nesses locais,<br />
a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> construção <strong>de</strong> estacionamentos.<br />
Uma das áreas previstas será em<br />
frente ao Palácio da Liberda<strong>de</strong>.<br />
Como a prefeitura vai gerenciar os pro je tos?<br />
Os empresários sugeriram muitas i<strong>de</strong>ias <strong>de</strong><br />
concessões. Como não temos recursos h<strong>um</strong>anos<br />
para examinar <strong>de</strong>talhadamente cada<br />
proposta, assinamos, em 1º <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong><br />
2009, convênio com o Banco Nacional <strong>de</strong> Desenvolvimento<br />
Econômico e Social (BNDES),<br />
que conta com parceiros privados para isso. Os<br />
projetos serão sem custos para a prefeitura e incluirão<br />
até estudos <strong>de</strong> viabilida<strong>de</strong> eco nô mica.<br />
Até a proposta <strong>de</strong> edital será apresenta da pelo<br />
banco. Entre os projetos que o banco es tatal<br />
formata para nós, estão incluídos o Centro <strong>de</strong><br />
Convenções, <strong>um</strong>a nova rodoviária, <strong>obras</strong><br />
viárias e o mercado distrital do Cru zeiro.<br />
ÉLCIO PARAÍSO<br />
“<br />
Pelo menos doze<br />
novos hotéis <strong>de</strong>verão<br />
ter suas <strong>obras</strong> iniciadas<br />
nos próximos meses,<br />
a<strong>um</strong>entando em mais <strong>de</strong><br />
1.500 leitos novos a<br />
capacida<strong>de</strong> da re<strong>de</strong><br />
hoteleira da cida<strong>de</strong>”.<br />
DEZEMBRO DE 2009