BH, um canteiro de obras BH, um canteiro de obras - Fato Relevante

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COMO SER FELIZ COM 75% A MENOS NO CONTRACHEQUE
Um leitor nos
escreveu para criticar
Fato Relevante. Disse
que a revista apenas
trata dos bons
negócios e das
empresas de sucesso
e se esquece de
oferecer uma palavra
de apoio a
empresários em
dificuldades, como
ele. Ou a executivos
que perderam o
emprego. Ora, pois,
nós temos essa
palavra de
aconselhamento.
Aliás, são muitas, que
dividimos nos itens
abaixo:
Não se deixe
humilhar – A
primeira coisa é não
se sentir humilhado
com a crise pessoal
que, temos certeza,
será passageira. Você
deve considerar
como uma
circunstância da vida
a sua queda na
receita e, por
extensão, sua
exclusão de alguns
círculos sociais. Você
mesmo já deve ter
ouvido que a vida é
uma roda gigante. Sei que a crise parece
interminável, mas não será.
Aperte o cinto – Como sua empresa já
fechou as portas ou você perdeu seu
magnífico emprego, aja como um
desempregado ou ex-empresário.
Aprenda a viver com o mínimo de
conforto e sem o desperdício da vida
anterior. Não resista aos cortes nas
despesas. Seja humilde o suficiente para
aceitar serviços temporários. Venda um
dos seus carros e, se possível, todos eles.
Corte jantares em restaurantes –
DEZEMBRO DE 2009
Mesmo em casa, coma menos. É
provável que emagreça e subitamente
você possa a caber dentro daquelas
roupas encostadas. Olha que maravilha:
você poderá usar roupas de três anos
atrás e se depara com um guarda-roupa
quase inteiramente novo à sua
disposição
Prepare-se para viver sozinho –
Quando a crise é brava, é provável até
que sua mulher o abandone. Na primeira
aula de Direito de Família, os professores
costumam lembrar que, quando o
infortúnio bate à porta, o amor foge pela
ACIR GALVÃO
janela. Mas talvez
seja melhor assim.
Nem todas as
mulheres são como
Amélia. Uma boa
parte gosta mesmo é
de luxo e riqueza.
Isso, no momento,
você não pode
oferecer.
O bom e o barato
andam juntos –
Tudo na vida é
passageiro, e quando
a brisa da
prosperidade soprar
novamente em seu
caminho, você
perceberá que
precisava de quase
nada da ostentação
do passado.
Recentemente, o
empresário Pedro
Paulo Drumond,
proprietário da rede
de lojas Cia. do
Terno, lembrou que
o barato nem sempre
é um produto ruim.
Ele vende bons
ternos a menos de
R$ 100,00. Suas
camisas sociais
custam R$ 34,00. Sua
empresa está há mais
de dez anos no
mercado. O segredo:
as roupas são confeccionadas na China,
onde os impostos são baixos e os
salários mais baixos ainda. Pedro sempre
diz que os melhores carros brasileiros
são os mais baratos, citando o Gol, o
Pálio e o Uno que são, também, os
preferidos dos brasileiros. Em resumo, o
barato não é uma coisa naturalmente
ruim ou vergonhosa. Pode ser, na
verdade, a solução inteligente.
Trabalhe muito – Trabalhe e mantenha
a esperança de que a prosperidade salte
do seu esconderijo e grite para você: “Ei!
Eu estou de volta!”.
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