ACTA N.º 1/2009 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 05-01-2009
ACTA N.º 1/2009 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 05-01-2009
ACTA N.º 1/2009 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 05-01-2009
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C Â M A R A M U N I C I P A L D A F I G U E I R A D A F O Z<br />
<strong>ACTA</strong> N.<strong>º</strong> 1/<strong>2009</strong><br />
<strong>REUNIÃO</strong> <strong>ORDINÁRIA</strong> <strong>DE</strong><br />
<strong>05</strong>-<strong>01</strong>-<strong>2009</strong><br />
“Nos termos do art.<strong>º</strong> 91.<strong>º</strong> da Lei n.<strong>º</strong> 169/99, de 18 de Setembro,<br />
com nova redacção que lhe foi dada pela Lei n.<strong>º</strong> 5-A/2002, de 11<br />
de Janeiro, as actas são publicitadas na integra, mediante edital<br />
afixado durante 5 dos 10 dias subsequentes à sua aprovação,<br />
tendo em vista garantir a publicidade necessária à eficácia<br />
externa das decisões”.
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta n.<strong>º</strong> 1 da Reunião Ordinária de <strong>05</strong>-<strong>01</strong>-<strong>2009</strong><br />
LOCAL - Sala das Sessões dos Paços do Município---------------------------------<br />
DATA - <strong>05</strong>-<strong>01</strong>-<strong>2009</strong>---------------------------------------------------------------<br />
A reunião iniciou-se com a presença de:-----------------------------------------<br />
PRESI<strong>DE</strong>NTE - António Baptista Duarte Silva<br />
VICE-PRESI<strong>DE</strong>NTE - Lídio Manuel Coelho de Neto Lopes<br />
VEREADORES - António Joaquim Ribeiro da Silva Tavares<br />
- Maria Teresa de Figueiredo Viana Machado<br />
- José Elísio Ferreira de Oliveira<br />
- João Miguel Correia Gonçalves Vaz<br />
ABERTURA DA <strong>REUNIÃO</strong> – Quinze horas e trinta e sete minutos, deu-se início à<br />
reunião, sendo a mesma secretariada pelo Director do Departamento<br />
Administrativo, Financeiro e de Recursos Humanos, Victor Manuel Tavares da Silva<br />
Pereira, coadjuvado pela Chefe de Secção Maria Helena Ramos Pereira.------------<br />
FALTAS - Os Vereadores António Paulo Martins Pereira Coelho, Victor Manuel<br />
Sarmento Cruz e Mário João Menezes Paiva.---------------------------------------<br />
<strong>ACTA</strong> DA <strong>REUNIÃO</strong> ANTERIOR – A acta da reunião ordinária do dia quinze de Dezembro<br />
de 2008, depois de lida, foi posta à discussão e aprovada por unanimidade.------<br />
O Presidente deu início à reunião com o período de antes da ordem do dia, em<br />
cumprimento do art.<strong>º</strong> 86.<strong>º</strong> da Lei n.<strong>º</strong> 169/99, de 18 de Setembro, alterada pela<br />
Lei n.<strong>º</strong> 5-A/2002, de 11 de Janeiro e pelas Declarações de Rectificação n.<strong>º</strong><br />
4/2002, de 6 de Fevereiro e n.<strong>º</strong> 9/2002, de 5 de Março, publicadas na I Série do<br />
Diário da República.------------------------------------------------------------<br />
INTERVENÇÃO DOS MEMBROS DO EXECUTIVO<br />
INTERVENÇÃO DO PRESI<strong>DE</strong>NTE<br />
PERÍODO <strong>DE</strong> ANTES DA OR<strong>DE</strong>M DO DIA<br />
1 - JUSTIFICAÇÃO DAS FALTAS DOS VEREADORES ANTÓNIO PAULO MARTINS PEREIRA<br />
COELHO, VICTOR MANUEL SARMENTO CRUZ E MÁRIO JOÃO MENEZES PAIVA<br />
O Presidente comunicou que o Vereador Pereira Coelho justificou a<br />
impossibilidade de ter comparecido a esta reunião ordinária do Executivo por<br />
motivo de se encontrar em serviço nas suas funções de Deputado da Assembleia da<br />
República e, no passado dia 15 de Dezembro de 2008, por doença.-----------------<br />
O Presidente justificou também as ausências a esta reunião dos Vereadores Victor<br />
Sarmento e Mário Paiva, o primeiro por motivos profissionais e o segundo por se<br />
encontrar em exames na Universidade.--------------------------------------------<br />
A Câmara tomou conhecimento e deliberou, por unanimidade, justificar as faltas<br />
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CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta n.<strong>º</strong> 1 da Reunião Ordinária de <strong>05</strong>-<strong>01</strong>-<strong>2009</strong><br />
dos Vereadores António Paulo Martins Pereira Coelho, Victor Manuel Sarmento Cruz<br />
e Mário João Menezes Paiva.-----------------------------------------------------<br />
2 - VOTOS <strong>DE</strong> UM BOM ANO<br />
O Presidente desejou aos Vereadores, funcionários e à Comunicação Social um Bom<br />
Ano de <strong>2009</strong>, com votos de que o trabalho a desenvolver pelo Executivo Municipal<br />
resulte profícuo para o Concelho da Figueira da Foz.----------------------------<br />
A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------<br />
3 - INCLUSÃO <strong>DE</strong> PONTOS NA AGENDA <strong>DE</strong> TRABALHOS<br />
O Presidente propôs que fossem incluídos, por aditamento, na agenda de trabalhos<br />
desta reunião, a fim da Câmara analisar e votar na altura própria, os seguintes<br />
assuntos:-----------------------------------------------------------------------<br />
- Requalificação da Rua 5 de Outubro e Zona Envolvente – Rectificação do ponto<br />
7.3.3 da deliberação de 03 de Novembro de 2008, relativamente à aprovação da<br />
minuta do contrato e da plurianualidade da obra.--------------------------------<br />
- Arranjo Urbanístico da Zona do Campo do Arnal – 2.ª fase – Rectificação do<br />
ponto 7.3.5 da deliberação de 03 de Novembro de 2008, relativamente à aprovação<br />
da minuta do contrato e da plurianualidade da obra.-----------------------------<br />
- Arranjo Urbanístico do Largo Padre Costa e Silva – 1.ª fase – Rectificação do<br />
ponto 7.3.1 da deliberação de 20 de Outubro de 2008, relativamente à aprovação<br />
da minuta do contrato e da plurianualidade da obra.-----------------------------<br />
- Proposta de Classificação da Casa que serviu de Quartel General a Arthur<br />
Wellesley, por ocasião do desembarque do exército inglês na Costa de Lavos, em<br />
Agosto de 1808, durante a Guerra Peninsular.------------------------------------<br />
O Presidente explicou que nos três primeiros processos, as empreitadas tinham<br />
sido aprovadas como obras plurianuais, contudo, dada a inviabilidade de se<br />
outorgarem os contratos durante o ano de 2008, as mesmas irão ser executadas<br />
apenas no decurso de <strong>2009</strong>, havendo que rectificar a anterior deliberação de<br />
Câmara.-------------------------------------------------------------------------<br />
Em relação à proposta de classificação do imóvel, justificou que devido aos<br />
feriados não pôde ser agendado atempadamente tendo, no entanto, os documentos<br />
tinham sido distribuídos pelos Vereadores.--------------------------------------<br />
A Câmara tomou conhecimento e, procedendo à votação, deliberou, por unanimidade,<br />
aprovar a admissão dos referidos pontos.----------------------------------------<br />
4 - ENCERRAMENTO DO RAMAL FIGUEIRA DA FOZ/PAMPILHOSA POR RAZÕES <strong>DE</strong> SEGURANÇA<br />
O Presidente deu conhecimento da interdição temporária do Ramal Figueira da<br />
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CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta n.<strong>º</strong> 1 da Reunião Ordinária de <strong>05</strong>-<strong>01</strong>-<strong>2009</strong><br />
Foz/Pampilhosa a partir de hoje, dia 5 de Janeiro de <strong>2009</strong>.----------------------<br />
Relatou que a Secretária do Estado e o Presidente da REFER - Rede Ferroviária<br />
Nacional, E.P.E. lhe tinham telefonado, na sexta-feira, a avisar do encerramento<br />
do ramal ferroviário, apontando como impedimento da continuidade da sua<br />
exploração a falta de segurança.------------------------------------------------<br />
Leu, então, um comunicado que recebera da REFER - Rede Ferroviária Nacional,<br />
E.P.E.:-------------------------------------------------------------------------<br />
“Ramal da Figueira da Foz - Suspensão da Circulação Ferroviária entre a Figueira<br />
da Foz e o quilometro 48,800. Por imperativas razões de segurança, a REFER<br />
decidiu interditar o serviço ferroviário no Ramal entre a Figueira da Foz e o Km<br />
48,800, até que sejam repostas as convenientes condições de exploração.---------<br />
A referida interdição entrará em vigor a partir das 00h00m do próximo dia 5 de<br />
Janeiro, sendo garantido transporte alternativo durante o período em que a<br />
circulação ferroviária estiver suspensa.----------------------------------------<br />
Os trabalhos de reabilitação, definidos de acordo com as necessidades actuais e<br />
previstas do Ramal, serão iniciados tão cedo quanto a conclusão dos respectivos<br />
estudos e os procedimentos concursais o permitam.-------------------------------<br />
A REFER solicita e agradece a compreensão para a situação, disponibilizando-se<br />
para os esclarecimentos que se pretendam obter”.--------------------------------<br />
O Presidente informou que não sabe, nem lhe foi comunicado o prazo de conclusão<br />
para estas obras. Recordou que em finais de 2007, crendo que em Novembro,<br />
aquando da inauguração de uma passagem superior em Montemor-o-Velho, a<br />
Secretária de Estado confirmou ter determinado a elaboração dos estudos<br />
necessários à reabilitação desta plataforma, atendendo a que serve o Porto da<br />
Figueira da Foz, assumindo especial relevância em termos de qualidade das<br />
acessibilidades no contexto do projecto de concretização do Portugal Logístico.-<br />
Na altura, a Secretária de Estado dissera-lhe, ainda, que os estudos se tinham<br />
atrasado pelo que não podia apontar prazos, esperando porém que as mesmas se<br />
iniciassem no segundo semestre do ano de 2008, o que não aconteceu. Mencionou<br />
que quer a Secretária de Estado, quer o Presidente da REFER - Rede Ferroviária<br />
Nacional, E.P.E. lhe confirmaram a importância da reabilitação desta linha no<br />
âmbito dos projectos que consideram ser de levar a cabo.------------------------<br />
Aproveitou para informar que conforme publicação em Diário da República, se<br />
inicia a partir do dia 12 de Janeiro o período de discussão pública da alteração<br />
do Plano Director Municipal que contempla a implementação da plataforma<br />
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CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta n.<strong>º</strong> 1 da Reunião Ordinária de <strong>05</strong>-<strong>01</strong>-<strong>2009</strong><br />
logística.----------------------------------------------------------------------<br />
O Vereador António Tavares, reconhecendo que o ramal entre a Figueira da Foz e a<br />
Pampilhosa é uma via indispensável ao sucesso da plataforma logística, não só na<br />
ligação que terá ao Porto da Figueira da Foz, mas também na ligação que terá à<br />
linha da Beira Alta, via Cantanhede, perguntou se a REFER - Rede Ferroviária<br />
Nacional, E.P.E., com este investimento, acautelou as exigências crescentes que<br />
o tráfego da renovada via irá implicar.-----------------------------------------<br />
Concluiu, referindo que espera que quando a plataforma logística estiver a<br />
funcionar, o ramal não esteja a trabalhar como nestes últimos anos, em condições<br />
degradadas e de perigosidade para os seus utentes.------------------------------<br />
O Presidente retorquiu não ter dados concretos sobre as questões do investimento<br />
e dos estudos efectuados pela REFER - Rede Ferroviária Nacional, E.P.E., sendo<br />
que o que sabe foi o que lhe foi transmitido e que aqui leu. De qualquer modo,<br />
acredita que aquela entidade conhece perfeitamente os projectos existentes para<br />
a plataforma logística contemplada no Programa Nacional, presumindo que as<br />
preocupações manifestadas pelo Vereador António Tavares estejam equacionadas no<br />
estudo realizado.---------------------------------------------------------------<br />
Indicou que a REFER - Rede Ferroviária Nacional, E.P.E. estava também a<br />
equacionar a possível harmonização entre a linha do Oeste e o Ramal da Figueira<br />
da Foz, porém só no final dos estudos se poderá constatar o que foi ou não<br />
contemplado e, só nessa altura, terá dados para comunicar aos elementos do<br />
executivo municipal.------------------------------------------------------------<br />
Esclareceu haver um conjunto de Municípios, ao longo da linha da Beira Alta, a<br />
pretender a criação de uma plataforma de transporte de mercadorias, o que<br />
mereceu, em termos de plano e de ideia, a concordância do Governo, sendo que o<br />
projecto foi inscrito no seu plano nacional e no próprio Quadro de Referência<br />
Estratégico Nacional.-----------------------------------------------------------<br />
O Vereador João Vaz contou que nos anos 80 fora utilizador assíduo do Ramal<br />
Figueira da Foz/Pampilhosa, único transporte viável em termos de horário, entre<br />
a Figueira da Foz e a Freguesia de Alhadas onde residia na época, admitindo a<br />
importância desta ferrovia na ligação da Figueira da Foz aos Concelhos a Norte.-<br />
Apontou existir todo um património abandonado, nomeadamente, vários apeadeiros<br />
entre eles o das Costeiras com um edifício de alguma dimensão que poderia ser<br />
recuperado e hoje apenas serve para actos menos próprios.-----------------------<br />
Muitos Municípios temem que este período de cancelamento do tráfego de<br />
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CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta n.<strong>º</strong> 1 da Reunião Ordinária de <strong>05</strong>-<strong>01</strong>-<strong>2009</strong><br />
passageiros, após elevados investimentos em túneis, em passagens de nível e em<br />
alinhamento da ferrovia sirva como fim encapotado para o fecho definitivo do<br />
ramal.--------------------------------------------------------------------------<br />
Sugeriu que o Município da Figueira da Foz oficiasse ao Ministério dos<br />
Transportes e Comunicações e à REFER - Rede Ferroviária Nacional, E.P.E.,<br />
solicitando informação sobre a estratégia equacionada para o Ramal Figueira da<br />
Foz/Pampilhosa, bem como, o que pensam fazer do património existente ao longo<br />
desta linha férrea.-------------------------------------------------------------<br />
O Presidente disse saber apenas o que lhe foi transmitido pela REFER - Rede<br />
Ferroviária Nacional, E.P.E., ou seja, os trabalhos de reabilitação foram<br />
definidos de acordo com as necessidades actuais e as previstas futuramente para<br />
o ramal e serão iniciadas mal a conclusão dos respectivos estudos e os<br />
procedimentos concursais o permitam.--------------------------------------------<br />
Entende que a REFER - Rede Ferroviária Nacional, E.P.E. sabe perfeitamente quais<br />
as aspirações das Câmaras Municipais em relação à zona de apoio logístico ao<br />
Porto da Figueira da Foz, acreditando que as mesmas integrarão os parâmetros<br />
consignados para o estudo.------------------------------------------------------<br />
O Presidente referiu, ainda, que se pretende uma ligação à rede ferroviária, com<br />
conexão directa às linhas do Norte, Oeste e Beira Alta, com evidentes<br />
melhoramentos na ferrovia através de intervenções planeadas para a Linha do<br />
Oeste e para a ligação à Pampilhosa, tendo até sido definido um corredor na zona<br />
da Salmanha.--------------------------------------------------------------------<br />
Confessou ser esta a aposta de um conjunto de Municípios, localizados ao longo<br />
da linha, desde o Porto da Figueira até à Pampilhosa, onde esta entronca na<br />
linha do Norte e na linha que depois segue pela Beira Alta até à fronteira<br />
Espanhola, associados à Centrologis – Plataforma Empresarial e Logística<br />
Polinucleada da Zona de Influência do Porto da Figueira da Foz.-----------------<br />
A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------<br />
5 - FESTAS <strong>DE</strong> FIM <strong>DE</strong> ANO NA FIGUEIRA DA FOZ<br />
Antes de dar a palavra aos Vereadores, o Presidente congratulou-se com o êxito<br />
das Festas de Fim de Ano na Figueira da Foz. Apontou que, não obstante as<br />
condições climatéricas, os festejos decorreram com muita animação, uma excelente<br />
participação e adesão ao Programa organizado pela Figueira Grande Turismo, EEM.-<br />
A organização calendarizou os eventos desde a noite de fim de ano até à noite de<br />
sábado seguinte, com uma planificação diversificada e atractiva.----------------<br />
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CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta n.<strong>º</strong> 1 da Reunião Ordinária de <strong>05</strong>-<strong>01</strong>-<strong>2009</strong><br />
A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------<br />
INTERVENÇÃO DO VEREADOR ANTÓNIO TAVARES<br />
6 - VOTOS <strong>DE</strong> BOM ANO<br />
O Vereador António Tavares reiterou os votos de Bom Ano apresentados pelo<br />
Presidente, desejando também que o trabalho a desenvolver no seu decurso seja<br />
proveitoso para o Concelho da Figueira da Foz.----------------------------------<br />
A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------<br />
7 - PEDIDO <strong>DE</strong> RESPOSTA A ALGUNS REQUERIMENTOS APRESENTADOS<br />
O Vereador António Tavares lembrou ao Presidente que um conjunto razoável de<br />
requerimentos apresentados pelos Vereadores do Partido Socialista continuam sem<br />
resposta.-----------------------------------------------------------------------<br />
Mencionou que todos são importantes, mas que alguns deles em que se requerem<br />
documentos imprescindíveis para dar continuidade ao trabalho dos Vereadores do<br />
Partido Socialista, agradecia uma resposta.-------------------------------------<br />
Entre esses requerimentos, pediu ao Presidente informação sobre a carta de que<br />
fora portador, relativamente à Rua Gentil Ribeiro e ao fecho do pequeno troço<br />
entre esta Rua e a Rodovia, nomeadamente, se foi enviada alguma resposta aos<br />
moradores ou ao administrador do condomínio que formalizara a petição que, na<br />
qualidade de Vereador, entregara em reunião de Câmara.--------------------------<br />
O Presidente referiu que iria ver o ponto da situação dos requerimentos<br />
apresentados pelos Vereadores do Partido Socialista, comprometendo-se, desde já,<br />
a verificar junto da Directora do Departamento de Obras Municipais, Eng.ª Águeda<br />
Matos, o que se passa em relação ao pedido formulado pelo condomínio da Rua<br />
Gentil Ribeiro.-----------------------------------------------------------------<br />
A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------<br />
8 - INSPECÇÃO DO IGAT<br />
O Vereador António Tavares, atendendo à inspecção efectuada no início do ano<br />
transacto pela Inspecção-Geral da Administração do Território, perguntou ao<br />
Presidente se a Câmara Municipal da Figueira da Foz já recebera quaisquer<br />
relatórios dessa acção inspectiva.----------------------------------------------<br />
O Presidente informou ter conhecimento do relatório preliminar, elaborado pela<br />
Inspecção-Geral da Administração do Território, que colocava algumas questões,<br />
às quais a Câmara respondeu.----------------------------------------------------<br />
Acrescentou que aguarda pelo relatório final, de que será dado conhecimento aos<br />
Vereadores.---------------------------------------------------------------------<br />
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CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta n.<strong>º</strong> 1 da Reunião Ordinária de <strong>05</strong>-<strong>01</strong>-<strong>2009</strong><br />
A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------<br />
9 - NOVOS TARIFÁRIOS <strong>DE</strong> ÁGUA, SANEAMENTO E RECOLHA <strong>DE</strong> RESÍDUOS<br />
O Vereador António Tavares lembrou que entraram em vigor este ano os novos<br />
tarifários respeitantes à água, ao saneamento e à recolha dos resíduos sólidos.<br />
Referiu que estes tarifários tiveram um aumento na ordem dos 5,4%, excedendo o<br />
que era expectável em termos do negociado com a Águas da Figueira, S.A. e no<br />
contrato de concessão em vigor com aquela empresa.------------------------------<br />
Referiu constatarem-se aumentos extraordinários consignados no contrato,<br />
mencionando um deles na ordem dos 20%, a vigorar há relativamente pouco tempo e<br />
aumentos ordinários decorrentes da inflação e do índice de preços no consumidor.<br />
As actualizações feitas com base no índice de preços no consumidor têm por base<br />
uma fórmula de cálculo contida no aditamento do contrato que, resulta da<br />
ponderação entre dois índices, o índice de preços do ano transacto e o índice de<br />
preços de um ano base que é o ano de 2003.--------------------------------------<br />
Concluiu não perceber como se chega a um aumento na ordem dos 5,4% pela<br />
aplicação de tal fórmula, pedindo por isso mesmo esclarecimentos ao Presidente.-<br />
Chamou uma vez mais a atenção para o aumento exponencial que o preço da água tem<br />
tido, sobretudo a água de consumo doméstico, situação para a qual os Vereadores<br />
do Partido Socialista e os membros do Partido Socialista da Assembleia Municipal<br />
têm vindo a alertar.------------------------------------------------------------<br />
Através de uma apresentação gráfica em “power point” comparou as tarifas da água<br />
do saneamento e dos resíduos para um consumo anual de 60 m 3 em alguns Concelhos<br />
do País, seleccionando alguns concelhos limítrofes e paradigmáticos.------------<br />
Confrontando o volume de gastos anual do conjunto das três tarifas em relação<br />
aos Municípios de Cantanhede, Viseu, Montemor–o-Velho, Nazaré, Leiria, Mira,<br />
Espinho, Coimbra e Condeixa-a-Nova, afirmou verificar-se que o Município da<br />
Figueira da Foz assumia a dianteira, com valores elevados.----------------------<br />
No gráfico seguinte, efectuando a mesma demonstração, mas agora para um consumo<br />
de 120 m 3 e de facto, os resultados são exactamente os mesmos. Realçou que a<br />
tarifa mais cara (a da Figueira da Foz) corresponde a duas vezes e meia da mais<br />
barata (Montemor-o-Velho). Em relação à tarifa da água e também para um consumo<br />
de 120 m 3 , constata-se o mesmo, se se comparar Figueira da Foz com Mira. Já em<br />
relação a um consumo de 60 m 3 a disparidade da tarifa da água é bem maior. ------<br />
Para 120 m 3 , a situação é também idêntica, aproximando-se alguns Concelhos das<br />
tarifas praticadas na Figueira da Foz, mas na globalidade a diferença continua a<br />
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CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta n.<strong>º</strong> 1 da Reunião Ordinária de <strong>05</strong>-<strong>01</strong>-<strong>2009</strong><br />
ser substancial.----------------------------------------------------------------<br />
Explicou que as taxas de saneamento na Figueira da Foz não são elevadas em<br />
comparação com as praticadas noutros Concelhos, ressalvando que Viseu, Montemor-<br />
-o-Velho e Nazaré, não cobram tarifa de saneamento.-----------------------------<br />
Afirmou que o encarecimento advém das tarifas de água e de resíduos, uma vez que<br />
a taxa de saneamento é semelhante à praticada pelos outros Municípios.----------<br />
Analisando o outro gráfico, concluiu que em relação à tarifa dos resíduos,<br />
também ela bastante elevada, apenas o Município de Condeixa-a-Nova apresenta uma<br />
tarifa um pouco acima da que vigora na Figueira da Foz.-------------------------<br />
Outro dos gráficos compara as tarifas da água entre 2004 a 2007, observando-se<br />
claramente o grau ascendente das mesmas, sendo que no caso concreto da Figueira<br />
da Foz, o aumento global da tarifa, incluindo água, saneamento e resíduos,<br />
cifrou-se em cerca de 70%, enquanto que nos Municípios de Cantanhede e Viseu se<br />
fixou em cerca dos 10%, Montemor-o-Velho e Mira nem sequer sofreram aumentos e<br />
Coimbra e Condeixa-a-Nova desceram as tarifas.----------------------------------<br />
Realçou que no caso de Condeixa-a-Nova e de muitos outros Municípios a tarifa de<br />
início foi alta mas, posteriormente, foi sofrendo reduções, já na Figueira da<br />
Foz o aumento de 70% em três anos é de facto bastante oneroso.------------------<br />
Perante este quadro, argumentou desconhecer onde esta situação irá levar,<br />
atendendo até a que a tarifa de água praticada no Município da Figueira da Foz<br />
é, de acordo com os dados do Instituto Regulador de Águas e Resíduos (IRAR), a<br />
quarta mais cara do País e, a fazer-se uma análise mais restritiva, pode surgir<br />
mesmo em primeiro lugar, como aconteceu numa reportagem publicada a 23 de Abril<br />
de 2008 na revista “Visão”.-----------------------------------------------------<br />
Alertou que se os valores de actualização continuarem a ser superiores à<br />
inflacção, como ocorreu este ano, os Vereadores do Partido Socialista ficarão<br />
deveras preocupados e concluiu pedindo ao Presidente esclarecimentos sobre a<br />
percentagem desta última actualização, se ascendeu de facto aos 5,4%.-----------<br />
O Presidente reconheceu haver um engano no novo tarifário de água e esclareceu<br />
que os aumentos têm sempre respeitado as deliberações da Câmara e Assembleia<br />
Municipal sobre o assunto, bem como, o acordo efectuado com a empresa<br />
concessionária Águas da Figueira, S.A. e posteriores alterações decorrentes da<br />
sua renegociação.---------------------------------------------------------------<br />
Asseverou que o aumento das tarifas para este ano foi indexado à taxa de<br />
inflação, sendo portanto correspondente a 2,58% e não a 5,6% como é indicado nos<br />
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CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta n.<strong>º</strong> 1 da Reunião Ordinária de <strong>05</strong>-<strong>01</strong>-<strong>2009</strong><br />
documentos distribuídos aos Vereadores do Partido Socialista, explicando que a<br />
alteração de facturação bimensal para mensal, efectuada por imposição legal,<br />
acarretou alguns custos que irão ser suportados por uma subvenção directa da<br />
Câmara e não pelos utilizadores. Acrescentou que os 5,6% equivaliam ao aumento<br />
desses custos e não da tarifa, impondo-se a correcção dessa informação.---------<br />
O Vereador António Tavares perguntou se o tarifário divulgado irá ser corrigido<br />
e divulgado de novo.------------------------------------------------------------<br />
O Presidente respondeu afirmativamente.-----------------------------------------<br />
O Vereador António Tavares questionou porque é que a Câmara era obrigada a<br />
subvencionar os custos decorrentes da facturação mensal.------------------------<br />
O Presidente explicou que esta matéria estava definida contratualmente.---------<br />
O Director do Departamento Administrativo, Financeiro e de Recursos Humanos, Dr.<br />
Victor Pereira, informou que sempre que se verifique um aumento de custos por<br />
imposição legal, tal como no caso vertente, há direito a reposição do equilíbrio<br />
financeiro da concessão, que é feito por subvenção directa.---------------------<br />
Neste caso concreto, referiu que o impacto resultante da alteração legislativa<br />
foi apurado com rigor, traduzindo-se num aumento dos custos da concessionária.--<br />
O Vereador António Tavares perguntou se o consumidor poderia optar pelo<br />
tarifário bimensal.-------------------------------------------------------------<br />
O Director do Departamento Administrativo, Financeiro e de Recursos Humanos, Dr.<br />
Victor Pereira, argumentou que o tarifário é obrigatoriamente mensal.-----------<br />
O Vereador António Tavares mencionou ainda que a empresa Águas da Figueira, S.A.<br />
em cumprimento do clausulado no Contrato de Concessão, deveria apresentar à<br />
Câmara um Relatório, discriminando, entre vários aspectos, a qualidade da água e<br />
as actividades realizadas. Esse Relatório deveria ser elaborado com uma<br />
periodicidade semestral, estando as datas fixadas, se bem se lembra, em 31 de<br />
Janeiro e 31 Julho de cada ano. Perguntou se esse documento não deveria vir a<br />
reunião do executivo municipal.-------------------------------------------------<br />
O Vereador João Vaz realçou que os Vereadores do Partido Socialista já por<br />
diversas vezes tinham abordado a questão dos tarifários de recolha de resíduos<br />
sólidos urbanos e dos valores díspares praticados entre concelhos semelhantes do<br />
ponto vista orográfico. --------------------------------------------------------<br />
Enunciou que pelos dados avançados pelo Vereador António Tavares, se verifica<br />
que na Figueira da Foz o consumidor doméstico paga sete vezes mais pela recolha<br />
de resíduos do que o mesmo consumidor residente no Concelho de Coimbra,<br />
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CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta n.<strong>º</strong> 1 da Reunião Ordinária de <strong>05</strong>-<strong>01</strong>-<strong>2009</strong><br />
desejando que esta situação fosse analisada pela Câmara Municipal. É que a<br />
diferença reside no facto de na Figueira da Foz a prestação deste serviço ter<br />
sido privatizada, enquanto que em Coimbra o serviço é prestado pela Autarquia.--<br />
Revelou que quase todos os serviços que foram privatizados praticam preços<br />
superiores aos que continuam a pertencer às respectivas Câmaras Municipais ou a<br />
empresas municipalizadas, como acontece no Município de Cantanhede.-------------<br />
Perguntou qual a estratégia subjacente à política de recolha de resíduos sólidos<br />
na Figueira da Foz, dado desconhecer a existência de qualquer documento e/ou<br />
plano municipal orientador nesta matéria.---------------------------------------<br />
O Presidente informou que as estratégias da Câmara Municipal da Figueira da Foz<br />
para os resíduos sólidos estão claramente definidas pela ERSUC - Resíduos<br />
Sólidos do Centro, S.A. e pela entidade que a tutela, ou seja, o Ministério do<br />
Ambiente.-----------------------------------------------------------------------<br />
Referiu que os dados não podem ser equacionados desta forma, porque quando o<br />
Vereador António Tavares indicou que alguns Municípios não aplicam taxas de<br />
recolha de resíduos sólidos isso porventura significará que esse Município não<br />
tem resíduos, os seus Munícipes não produzem lixos, serão pessoas<br />
extraordinárias fazendo desaparecer o próprio lixo. Cada Concelho fará o que<br />
muito bem entender nas matérias que lhes estão atribuídas.----------------------<br />
Transmitiu que o Município da Figueira da Foz não pretende reflectir os custos<br />
sobre os consumidores, porém, foram feitos investimentos aprovados em sede de<br />
reunião de Câmara e que implicam custos.----------------------------------------<br />
O Vereador José Elísio abordando as intervenções dos Vereadores António Tavares<br />
e João Vaz, prometeu não se debruçar sobre os números apresentados, por<br />
considerar que os mesmos estão em princípio correctos. Também não colocou em<br />
causa que a Câmara Municipal da Figueira da Foz possa praticar preços mais<br />
elevados do que alguns dos Municípios indicados pelos Vereadores do Partido<br />
Socialista. Confessou crer que se trata de uma questão de filosofia política.---<br />
Enfatizou que no Concelho da Figueira da Foz há uma cobertura a 100% no que<br />
respeita à distribuição de água, não sabendo se nesses Municípios o mesmo<br />
acontece.-----------------------------------------------------------------------<br />
Referiu, ainda, que na Figueira da Foz se verificam picos elevadíssimos nos<br />
consumos de água durante determinados períodos do ano, designadamente no Verão,<br />
nunca tendo sido registado, até à data, qualquer tipo de racionamento no<br />
abastecimento. E manter esta disponibilidade permanente de abastecimento também<br />
10
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta n.<strong>º</strong> 1 da Reunião Ordinária de <strong>05</strong>-<strong>01</strong>-<strong>2009</strong><br />
se traduz em custos.------------------------------------------------------------<br />
Afirmou saber que, no tocante à recolha de resíduos sólidos urbanos, a Câmara<br />
Municipal da Figueira da Foz também tem uma cobertura a 100%, não se tendo<br />
verificado roturas, apesar do aumento crescente de produção de resíduos. Não se<br />
pode considerar uma cobertura perfeita, pensando ser esse desiderato muito<br />
difícil de alcançar, duvidando mesmo que alguém consiga atingir a perfeição.<br />
Mencionou desconhecer se nos Municípios apontados pelos Vereadores do Partido<br />
Socialista também se poderia dizer o mesmo.-------------------------------------<br />
Indicou que já em relação ao saneamento básico, o Concelho da Figueira da Foz<br />
não detém uma cobertura a 100%, mas, todavia, caminha a passos largos para a<br />
conseguir, acrescentando ser seu entendimento que uma das principais causas para<br />
conseguir esse objectivo se deve ao concessionamento dos ex-serviços<br />
municipalizados de águas e saneamento.------------------------------------------<br />
Asseverou ser defensor da privatização desses e de outros serviços, pese embora<br />
respeite quem tenha diferente opinião e entenda que o Município deveria prestar<br />
esse serviço e responsabilizar-se pelos respectivos custos, considerando ser<br />
esta uma questão filosófica, um princípio.--------------------------------------<br />
Confessou que a experiência por si vivida no Concelho da Figueira da Foz<br />
demonstra que quando eram os ex-Serviços Municipalizados e a Câmara a prestarem<br />
este tipo de serviço, este resultava mais barato para os consumidores, não<br />
atingindo porém a qualidade que se constata actualmente, nem tão pouco, a<br />
cobertura total do Concelho, o que afirma sem quaisquer margens de dúvidas.-----<br />
O Vereador António Tavares, a propósito desta questão, chamou a atenção que os<br />
números falam por si e as comparações apresentadas em “Power Point” também.<br />
Acrescentou que nesta matéria há que ter uma postura de alguma humildade, não<br />
devendo recorrer-se à ironia nem à sátira quando se discute um assunto que mexe<br />
no bolso das pessoas. Considerou tratar-se de um consumo de um bem essencial e<br />
básico que tem que ser encarado com seriedade.----------------------------------<br />
Pediu desculpa, mas entendeu que esta matéria não devia ser tratada assim pelo<br />
Presidente. Concordou que os Municípios não são comparáveis, mas os dados<br />
apresentados em “Power Point” foram retirados do Relatório elaborado pelo<br />
Instituto Regulador de Águas e Resíduos (IRAR) relativamente ao ano passado, não<br />
valendo a pena escamoteá-los. A diferença é tão substancial sejam quais forem os<br />
factores que possam concluir pela diversidade e pela diferença das tarifas. A<br />
disparidade entre o que os figueirenses pagam e o que os outros pagam é de tal<br />
11
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta n.<strong>º</strong> 1 da Reunião Ordinária de <strong>05</strong>-<strong>01</strong>-<strong>2009</strong><br />
ordem, que todos os outros factores são incapazes de justificar essa diferença.-<br />
Em seu entendimento, a negociação deste contrato de concessão não foi a mais<br />
adequada. Referiu que com o aditamento ao contrato de concessão, os aumentos<br />
definidos em 2004 foram demasiado excessivos, apontando como exemplo, os<br />
aumentos de 20% em 2007 e de 13,5% previsto para 2<strong>01</strong>0, gravosos para os bolsos<br />
das pessoas e que acabam por onerar quem tem famílias mais numerosas e que<br />
normalmente são os que têm menos recursos.--------------------------------------<br />
Em relação à tarifa de resíduos, disse vislumbrar alguma habilidade, sabendo que<br />
a dívida apurada (resultante da recolha de resíduos) e de que a Câmara se<br />
constituiu devedora vai ser negociada para ser paga nos próximos anos. Contudo,<br />
o dinheiro foi entregue pelos figueirenses à Câmara Municipal da Figueira da Foz<br />
e a ser verdade que estes pagam o equivalente 95% dos custos, perguntou onde foi<br />
parar o dinheiro. Se o dinheiro pago pelos consumidores não foi entregue à<br />
empresa terá sido porventura utilizado noutras coisas, diferindo-se agora o<br />
pagamento da dívida para os próximos anos.--------------------------------------<br />
Afirmou que alguém pagará a dívida, possivelmente as gerações futuras. Mencionou<br />
ainda que a questão de fundo é que a consignação das receitas deveria ter sido<br />
feita e aí é que se verifica a habilidade, isto é, faz-se figurinha com o<br />
dinheiro que os outros entregam para ser gerido de determinada maneira.---------<br />
O Vereador José Elísio afiançou não ter sido irónico e não ter querido brincar<br />
com a situação. Respondeu que não há receitas consignadas e se os figueirenses<br />
pagaram a taxa do saneamento e dos resíduos, de certeza que esse dinheiro foi<br />
aplicado em seu benefício, mesmo que não tenha sido directamente utilizado no<br />
saneamento.---------------------------------------------------------------------<br />
Reiterou defender a privatização deste e de outros serviços, assegurando nada<br />
ter tido a ver com a negociação do contrato celebrado com a concessionária, o<br />
mesmo acontecendo com o actual executivo.---------------------------------------<br />
A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------<br />
INTERVENÇÃO DO VEREADOR JOÃO VAZ<br />
10 - VOTOS <strong>DE</strong> BOM ANO<br />
O Vereador João Vaz cumprimentou todos os presentes e retribuiu os votos de Bom<br />
Ano de <strong>2009</strong> apresentados pelo Presidente, desejando também que o trabalho a<br />
desenvolver seja profícuo.------------------------------------------------------<br />
A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------<br />
11 - ESPAÇOS VER<strong>DE</strong>S – CORTE <strong>DE</strong> ÁRVORES E ARBUSTOS JUNTO AOS LAVADOUROS <strong>DE</strong><br />
12
BUARCOS<br />
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta n.<strong>º</strong> 1 da Reunião Ordinária de <strong>05</strong>-<strong>01</strong>-<strong>2009</strong><br />
O Vereador João Vaz entregou um requerimento ao Presidente, dando conta que em<br />
Novembro de 2008 vários arbustos e árvores que ladeavam a Rua dos Cordoeiros, em<br />
Buarcos, junto aos renovados Lavadouros, foram cortadas pela base, tendo o<br />
Presidente da Junta de Freguesia de Buarcos afirmado que não foram os seus<br />
serviços a realizar o desbaste da vegetação.------------------------------------<br />
Presumindo que tenham sido os serviços municipais a realizar o corte das árvores<br />
e arbustos, alertou para o efeito nefasto a nível ecológico, estético e<br />
paisagístico, bem como, para a perda de uma forma natural de suporte de terras<br />
da barreira existente no local.-------------------------------------------------<br />
Concluiu, pedindo esclarecimentos sobre quem realizou o corte das referidas<br />
árvores e arbustos, quais as razões técnicas que lhe estiveram subjacentes e<br />
quais as acções a desenvolver para devolver a virtude natural à Rua dos<br />
Cordoeiros e aos seus espaços verdes.-------------------------------------------<br />
Mostrou algumas imagens reveladoras do empobrecimento estético/paisagístico e<br />
mesmo do ponto de vista da biodiversidade, sendo esta situação um exemplo das<br />
várias que serão apresentadas nas próximas reuniões do executivo municipal,<br />
relacionadas com a gestão do património natural dos espaços verdes e jardins do<br />
Concelho.-----------------------------------------------------------------------<br />
Indicou que as fotos se referem a uma zona situada entre a Rua dos Cordoeiros e<br />
a Rua Manuel dos Santos Almeida, na freguesia de Buarcos, urbanizada, segundo<br />
crê, no mandato do Eng.<strong>º</strong> Duarte Silva. Na fotografia, tirada o ano passado,<br />
disse poder ver-se algum arvoredo e enquadramento paisagístico do lado esquerdo<br />
e do lado direito da via, com os lavadouros ao fundo, notando-se do lado direito<br />
um passeio muito estreito que impede a passagem normal dos peões. Numa outra<br />
foto, visto de cima, o espaço verde que pensa estar sob gestão camarária tinha<br />
um aspecto tratado até há pouco tempo atrás.------------------------------------<br />
Noutra foto, tirada após a intervenção de Novembro de 2008, pode observar-se o<br />
desbaste completo dos arbustos naturais e arvoredo do lado direito, que além da<br />
função estética e paisagística tinha também a função de consolidar os terrenos e<br />
o declive.----------------------------------------------------------------------<br />
Os Vereadores do Partido Socialista não conseguem perceber as razões do corte<br />
destes arbustos e árvores, não conseguindo vislumbrar que estas plantas<br />
impedissem a normal deslocação dos peões ou causassem qualquer outro problema de<br />
natureza fitossanitária.--------------------------------------------------------<br />
13
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta n.<strong>º</strong> 1 da Reunião Ordinária de <strong>05</strong>-<strong>01</strong>-<strong>2009</strong><br />
Apontou que o passeio continua na mesma, cheio de ervas daninhas, quase<br />
intransitável e sem qualquer tipo de manutenção.--------------------------------<br />
O Presidente argumentou que relativamente ao corte de árvores e arbustos são os<br />
próprios moradores que pedem à Câmara que proceda a esse desbaste, não podendo<br />
contudo afirmar que foi o que ocorreu no caso em apreço. Deu a palavra ao<br />
Vereador José Elísio para tentar esclarecer o que se passou.--------------------<br />
O Vereador José Elísio declarou desconhecer o corte das árvores e arbustos que<br />
ladeavam a Rua dos Cordoeiros, em Buarcos, junto aos Lavadouros, prometendo<br />
averiguar junto dos serviços se, porventura, teria dado entrada algum pedido<br />
formulado pelos moradores nesse sentido ou se teria sido iniciativa daqueles<br />
tendo em vista a eventual limpeza da rua.---------------------------------------<br />
A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------<br />
OR<strong>DE</strong>M DO DIA<br />
4 - <strong>DE</strong>PARTAMENTO ADMINISTRATIVO, FINANCEIRO E <strong>DE</strong> RECURSOS HUMANOS<br />
4.2 - DIVISÃO <strong>DE</strong> GESTÃO <strong>DE</strong> RECURSOS HUMANOS<br />
4.2.1 - CONCESSÃO <strong>DE</strong> MEDALHA <strong>DE</strong> BONS SERVIÇOS AO SENHOR CARLOS<br />
ALBERTO DAS NEVES MESQUITA, FUNCIONÁRIO QUE EXERCEU FUNÇÕES<br />
NA EMPRESA ÁGUAS DA FIGUEIRA, S.A.<br />
Pela informação n.<strong>º</strong> 262/08, de 09 de Dezembro, a Chefe de Secção da Divisão de<br />
Gestão de Recursos Humanos dá conta que a Águas da Figueira, S.A. propôs a<br />
concessão de Medalhas de Bons Serviços em Prata Dourada para dois funcionários<br />
que ali exerceram funções e que, entretanto, se aposentaram no ano de 2008.-----<br />
Os funcionários em causa são: Carlos Alberto das Neves Mesquita, Operador de<br />
Estações Elevatórias, aposentado ao fim de 28 anos de serviço com uma nota<br />
cadastral limpa e António Manuel Lopes Lemos, Serralheiro Mecânico Principal,<br />
reformado com 35 anos de serviço e uma nota cadastral incluindo três processos<br />
disciplinares, de que resultaram duas repreensões e uma multa.------------------<br />
A Chefe de Secção refere, ainda, que é competência da Câmara Municipal a<br />
atribuição das distinções previstas no Regulamento para a Concessão de<br />
Distinções Honoríficas, Medalhas, Diploma e Chave de Honra da Cidade, que no seu<br />
art.<strong>º</strong> 20.<strong>º</strong> regulamenta a concessão dos diversos graus da Medalha de Bons<br />
Serviços, bem como, a perda do direito ao seu uso.------------------------------<br />
O Chefe de Divisão de Gestão de Recursos Humanos, em 12 de Dezembro de 2008,<br />
propõe ao Presidente a atribuição da Medalha de Bons Serviços apenas ao<br />
funcionário Carlos Alberto das Neves Mesquita, uma vez que o outro funcionário<br />
14
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta n.<strong>º</strong> 1 da Reunião Ordinária de <strong>05</strong>-<strong>01</strong>-<strong>2009</strong><br />
sugerido teve, ao longo da sua carreira, três processos disciplinares.----------<br />
Esta proposta mereceu o despacho favorável do Presidente que enviou o processo a<br />
reunião do executivo municipal em 12 de Dezembro de 2008.-----------------------<br />
O Presidente esclareceu que será atribuída a Medalha de Bons Serviços, em prata,<br />
uma vez que o funcionário tem menos de trinta anos de serviço.------------------<br />
A Câmara, após ter procedido à votação por escrutínio secreto, deliberou, por<br />
maioria, com cinco votos a favor e uma abstenção, atribuir nos termos da alínea<br />
b) do n.<strong>º</strong> 3 do artigo 20.<strong>º</strong> do Regulamento de Concessões de Distinções<br />
Honoríficas, a Medalha de Bons Serviços, em prata, a Carlos Alberto das Neves<br />
Mesquita pelo zelo, dedicação e competência demonstrados nos vinte e oito anos<br />
ao serviço do Município da Figueira da Foz.-------------------------------------<br />
4.3 - DIVISÃO FINANCEIRA<br />
4.3.1 - PROCESSOS PARA CONHECIMENTO<br />
Relação que constitui o anexo número um à presente acta, donde constam os<br />
processos a seguir mencionados e que foram despachados ao abrigo do n.<strong>º</strong> 3 do<br />
art.<strong>º</strong> 65.<strong>º</strong> da Lei n.<strong>º</strong> 169/99, de 18 de Setembro, alterada pela Lei n.<strong>º</strong> 5-A/2002,<br />
de 11 de Janeiro e pelas Declarações de Rectificação n.<strong>º</strong> 4/2002, de 6 de<br />
Fevereiro e n.<strong>º</strong> 9/2002, de 5 de Março, publicadas na I Série do Diário da<br />
República e delegadas no Presidente da Câmara em reunião de 26 de Outubro de<br />
20<strong>05</strong>.---------------------------------------------------------------------------<br />
- Deferidos – 31 (trinta e um).-------------------------------------------------<br />
- Indeferidos – <strong>01</strong> (um).--------------------------------------------------------<br />
A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------<br />
4.3.2 - ALCINA DA CONCEIÇÃO BARBOSA SARAIVA - PEDIDO <strong>DE</strong> <strong>DE</strong>SISTÊNCIA<br />
DOS TABULEIROS CONCESSIONADOS NO MERCADO MUNICIPAL ENG.<strong>º</strong> SILVA<br />
Foi presente o processo em epígrafe, acompanhado de um requerimento apresentado<br />
por Alcina da Conceição Barbosa Saraiva, registado sob o n.<strong>º</strong> 27698, em 26 de<br />
Novembro de 2008, solicitando a desistência dos tabuleiros n.<strong>º</strong>s 99, 100, 1<strong>01</strong>,<br />
102, 113, 114, 115 e 116, do sector 5 do Mercado Municipal Eng.<strong>º</strong> Silva, por<br />
motivo de saúde.----------------------------------------------------------------<br />
Por despacho do Vice-Presidente, emitido em 10 de Dezembro de 2008, e de acordo<br />
com a informação dos Serviços, foi autorizada a entrega, pela concessionária, à<br />
Câmara Municipal, dos tabuleiros n.<strong>º</strong>s 99, 100, 1<strong>01</strong>, 102, 113, 114, 115 e 116, do<br />
sector 5 do Mercado Municipal Eng.<strong>º</strong> Silva deste Município.----------------------<br />
A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------<br />
15
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta n.<strong>º</strong> 1 da Reunião Ordinária de <strong>05</strong>-<strong>01</strong>-<strong>2009</strong><br />
4.3.3 - FIGUEIRA GRAN<strong>DE</strong> TURISMO, EEM - PEDIDO <strong>DE</strong> ISENÇÃO DO PAGAMENTO<br />
<strong>DE</strong> TAXAS, PARA A COLOCAÇÃO <strong>DE</strong> PUBLICIDA<strong>DE</strong> NO ÂMBITO DA<br />
PROMOÇÃO DO CENTRO RACING SHOW<br />
Pela Figueira Grande Turismo - Entidade Empresarial Municipal, foi presente o<br />
fax registado sob o n.<strong>º</strong> 28966, em 16 de Dezembro de 2008, dando conhecimento que<br />
ocorrerá nos dias 13 e 14 de Dezembro de 2008, na Avenida do Brasil, a prova de<br />
promoção do “Centro Racing Show".-----------------------------------------------<br />
Para o efeito, solicitam a esta Autarquia, autorização para ocupação da via<br />
pública com a colocação de publicidade estática, junto às rotundas do Pescador e<br />
Largo da Lapa, bem como a isenção do pagamento da respectiva taxa.--------------<br />
O Vereador António Tavares iniciou a sua intervenção, dizendo que os Vereadores<br />
do Partido Socialista não percebem qual é o “partenariado” que está associado a<br />
esta iniciativa “Centro Racing Show”, uma vez que se trata de uma iniciativa<br />
que, de acordo com aquilo que foi divulgado pela Comunicação Social, poderá<br />
atingir um investimento em montantes de sete ou oito milhões de euros. É uma<br />
iniciativa que se diz que não terá apoio financeiro da Câmara, mas julga que<br />
terá o apoio logístico da mesma. Da mesma forma, não sabem que apoio é que esta<br />
iniciativa vai ter por parte da entidade empresarial municipal, Figueira Grande<br />
Turismo. Desconhecem saber qual é a posição da Câmara em relação a esta<br />
iniciativa, se a mesma está num “partenariado” com a empresa privada, se vai<br />
efectivamente despender apoio logístico e se está contabilizado o valor desse<br />
mesmo apoio.--------------------------------------------------------------------<br />
Lembrou que quando abordaram o Plano de Actividades da Figueira Grande Turismo,<br />
o Vice-Presidente levantou a questão de não estar configurado nesse Plano esta<br />
iniciativa, e de facto, não consta lá, o que acha estranho tratando-se de um<br />
evento com esta importância e envolvendo este tipo de montante.-----------------<br />
Solicitou, ainda, que lhe fosse informado se este evento tem o apoio do<br />
Instituto de Turismo de Portugal, e se está deveras dado e consignado, se há<br />
algum apoio da Secretaria de Estado do Desporto, uma vez que há uma menção em<br />
relação a alguma abertura que haveria da Secretaria de Estado do Desporto para<br />
conceder o apoio a esta iniciativa.---------------------------------------------<br />
Frisou que tudo isto está a parecer uma coisa de uma grandiosidade tal, que os<br />
Vereadores do Partido Socialista temem que a Câmara esteja a associar à sua<br />
imagem e ao seu peso institucional uma coisa que, eventualmente, é tão ambiciosa<br />
que corre o risco de ficar pelas suas justas ambições.--------------------------<br />
16
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta n.<strong>º</strong> 1 da Reunião Ordinária de <strong>05</strong>-<strong>01</strong>-<strong>2009</strong><br />
Relativamente à realização do evento, uma parte vai ser feito nas instalações<br />
fabris de Alberto Gaspar, pelo que questionou se foi solicitada autorização ao<br />
mesmo ou à empresa espanhola Fadesa, que é quem está a vender lotes<br />
habitacionais para aquela área, e se esta situação não vai trazer uma colagem<br />
pouco desejável a esta empresa e às suas pretensões de urbanização, de<br />
construção e de especulação imobiliária para o local.---------------------------<br />
Terminou a sua intervenção, referindo que a vox populi, as pessoas, vão falando<br />
deste assunto.------------------------------------------------------------------<br />
O Vice-Presidente interveio, confirmando que a vox populi vai falando, mas<br />
também se vai falando do êxito que foi na Avenida do Brasil, com o evento que<br />
foi organizado e que passou na Comunicação Social, e na qual a Câmara investiu<br />
setenta euros de electricidade, realçando que um Fórmula Um andou na Avenida 25<br />
de Abril por esse montante.-----------------------------------------------------<br />
Quanto às questões levantadas pelo Vereador António Tavares, esclareceu que a<br />
Câmara é parceiro institucional do organizador privado, mas é um parceiro tão<br />
institucional quanto o foi na organização do Mundialito de Futebol de Praia, ou<br />
do Mundial de Surf, ou de qualquer outra organização desta natureza que já<br />
passou pela Figueira da Foz, e que teve organização a partir de uma instituição<br />
com características privadas, ou seja, com organização de uma entidade que não é<br />
nem a Câmara nem o Estado nem nenhum organismo público, sendo o Mundialito de<br />
Futebol de Praia claramente o exemplo do que está a dizer. A Mandala era uma<br />
empresa privada que visava o lucro e à qual a Câmara Municipal ao longo dos<br />
anos, iniciado no tempo do Eng.<strong>º</strong> Aguiar de Carvalho, pagava mais ou menos<br />
oitenta mil contos por cada um, das organizações do Mundialito de Futebol de<br />
Praia.--------------------------------------------------------------------------<br />
Em relação a esta organização, a Câmara entendeu aproveitar uma oportunidade que<br />
surgiu em função de uma indisponibilidade de espaço, ou seja, a empresa estava a<br />
acordar com a Câmara Municipal de Coimbra a organização deste evento nessa<br />
cidade, mas que se confrontou com a indisponibilidade do aeródromo municipal,<br />
por parecer negativo da autoridade de protecção civil, ao que parece<br />
vinculativo. Sabendo disso, e sendo obviamente imediatamente contactados, falou-<br />
-se com os responsáveis da empresa que vieram à Figueira da Foz, e tentou-se<br />
encontrar disponibilidade de espaço num conjunto de espaços possíveis, sendo<br />
que, o que reunia mais condições para a organização deste evento, eram os<br />
terrenos do “Alberto Gaspar”, porque estão vedados, todos terraplanados e existe<br />
17
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta n.<strong>º</strong> 1 da Reunião Ordinária de <strong>05</strong>-<strong>01</strong>-<strong>2009</strong><br />
infra-estrutura construída que pode ser perfeitamente utilizada e adaptada,<br />
logo, pelo que reunindo-se as melhores condições, manifestou-se disponibilidade<br />
para organizar este evento, que se inicia e se conclui em trinta e um de Maio,<br />
de acordo com a programação prevista.-------------------------------------------<br />
Adiantou, ainda, que com a “Alberto Gaspar” e com a empresa espanhola, com os<br />
dois em simultâneo, promove-se o relacionamento que se veio a constituir entre a<br />
empresa que está a promover o evento, ou seja, a Câmara faz o relacionamento,<br />
abre a porta e deixa à vontade para que as pessoas se entendam, e entenderam-se.<br />
A Câmara Municipal acautelou junto da entidade regional do turismo saber do<br />
efectivo envolvimento do turismo neste projecto. Obtivemos o ofício entregue à<br />
empresa pela própria entidade, subscrevendo o conceito de apoio e de utilização<br />
do logótipo nos próprios cartazes e na documentação, e a Câmara está a<br />
acompanhar o processo da candidatura que foi aceite, mas não resolvida em termos<br />
ainda de valor definitivo final.------------------------------------------------<br />
Realçou que quando disse que a Câmara Municipal não iria apoiar com verbas,<br />
mantêm-se essa situação, e quando referiu que podia apoiar em termos logísticos,<br />
estes têm a ver com a necessidade e com a oportunidade.-------------------------<br />
Relativamente a algumas questões que entretanto vão sendo tratadas, por exemplo<br />
a construção da pista igual àquela pista que esteve dentro do Estádio do Algarve<br />
no rally de Portugal, que é essa a infra-estrutura que vai ser construída, já<br />
existe neste momento uma empresa de construção a nível nacional, que vai<br />
patrocinar, construindo por inteiro toda a infra-estrutura, e é esse o<br />
patrocínio, ou seja, vai construir toda a infra-estrutura da pista, havendo, no<br />
entanto, a possibilidade de a Autarquia ajudar com algumas máquinas ou outro<br />
tipo de apoio para a construção, estando tudo completamente resolvido nessa<br />
matéria. Acrescentou que, como é a filosofia de Câmara em relação ao que se tem<br />
feito ultimamente, na área dos patrocínios e na área dos sponsers, se se<br />
conseguir satisfazer toda a necessidade de organização e se a Câmara Municipal<br />
única e simplesmente estiver a dar o seu emblema, no sentido de que isto é bom<br />
para a Figueira da Foz, tanto melhor.-------------------------------------------<br />
Reiterou que para si, os setenta euros consumidos no dia do Fórmula Um,<br />
considera que foi a organização que a Câmara levou a efeito com maior<br />
rentabilidade e menor custo, desde que há existência da Câmara Municipal neste<br />
tipo de iniciativas.------------------------------------------------------------<br />
O Vereador António Tavares retorquiu, ainda relativamente à questão dos setenta<br />
18
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta n.<strong>º</strong> 1 da Reunião Ordinária de <strong>05</strong>-<strong>01</strong>-<strong>2009</strong><br />
euros do Fórmula Um, que terá sido um bocadinho mais, dado que isso foi<br />
electricidade, mas depois foram feitos uns arranjos no piso da Avenida, andaram<br />
lá funcionários, máquinas, e materiais da Câmara, logo, não foram bem setenta<br />
euros, mas certamente que esses custos foram contabilizados.--------------------<br />
Enfatizou que o esclarecimento que solicitou ao Director de Departamento<br />
Administrativo, Financeiro e Recursos Humanos, Dr. Victor Pereira, referia-se a<br />
uma verba que está consignada na alteração, e que são mil e quinhentos euros e<br />
diz Fórmula Um, e não setenta euros.--------------------------------------------<br />
O Presidente interveio, mencionando que o valor de reforço de energia eléctrica<br />
se refere fundamentalmente aos consumos previstos nos meses de Novembro e<br />
Dezembro, correspondendo ao evento Fórmula Um do referido valor de setenta<br />
euros.--------------------------------------------------------------------------<br />
O Vereador António Tavares ripostou que aos mencionados setenta euros da energia<br />
eléctrica deverão ser acrescidos outros serviços, tais como a segurança.--------<br />
Sobre esta questão, o Vice-Presidente esclareceu que a segurança da organização<br />
não teve nada a ver com a Câmara Municipal. Considera que um custo efectivo da<br />
organização da prova, e esse é o consumível, foi o ter arranjado o piso da<br />
Avenida do Brasil, num espaço em que o piso estava degradado, e tanto se pode<br />
imputar essa intervenção à organização da prova, como se pode pensar que se<br />
recuperou o piso da avenida.----------------------------------------------------<br />
O Vereador António Tavares enfatizou que se não houvesse Fórmula Um, o piso<br />
continuava degradado tal como continuam nas outras vias, pelo que conclui que<br />
seria bom que ocorresse o mesmo evento na cidade toda, incluindo freguesias, até<br />
porque a setenta euros de energia eléctrica ficava baratíssimo.-----------------<br />
A Câmara deliberou, por unanimidade, isentar a Figueira Grande Turismo, Entidade<br />
Empresarial Municipal, do pagamento de taxas no valor de 10,14 € (dez euros e<br />
catorze cêntimos), pela colocação de publicidade no âmbito da promoção do evento<br />
“Centro Racing Show”.-----------------------------------------------------------<br />
4.3.4 - FIGUEIRA GRAN<strong>DE</strong> TURISMO, EEM - PEDIDO <strong>DE</strong> ISENÇÃO DO PAGAMENTO<br />
<strong>DE</strong> TAXAS, PARA A REALIZAÇÃO <strong>DE</strong> PUBLICIDA<strong>DE</strong> SONORA, NO ÂMBITO<br />
DA PASSAGEM <strong>DE</strong> ANO<br />
Foi presente o processo em epígrafe, acompanhado do ofício da Figueira Grande<br />
Turismo – Entidade Empresarial Municipal, registado sob o n.<strong>º</strong> 28430, de 9 de<br />
Dezembro de 2008, dando conhecimento que no âmbito da promoção que pretende<br />
levar a efeito para a Passagem de Ano 2008/<strong>2009</strong>, através de publicidade sonora<br />
19
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta n.<strong>º</strong> 1 da Reunião Ordinária de <strong>05</strong>-<strong>01</strong>-<strong>2009</strong><br />
para difusão da mensagem, nos dias 22, 23, 24, 26, 29, 30 e 31 de Dezembro de<br />
2008 e 1, 2 e 3 de Janeiro de <strong>2009</strong>, pretende que o Município a isente do<br />
pagamento das respectivas taxas.------------------------------------------------<br />
A Câmara deliberou, por unanimidade, isentar a Figueira Grande Turismo –<br />
Entidade Empresarial Municipal do pagamento de taxas referente a publicidade<br />
sonora no valor de 60,00 € (sessenta euros), para o evento acima referido.------<br />
4.3.5 - FIGUEIRA GRAN<strong>DE</strong> TURISMO, EEM - CENTRO RACING SHOW <strong>2009</strong> -<br />
PEDIDO A SOLICITAR A GESTÃO DOS PEDIDOS <strong>DE</strong> INSTALAÇÃO <strong>DE</strong><br />
VEN<strong>DE</strong>DORES AMBULANTES, REVERTENDO AS RECEITAS PARA A FIGUEIRA<br />
GRAN<strong>DE</strong> TURISMO - RATIFICAÇÃO DO <strong>DE</strong>SPACHO<br />
Da Figueira Grande Turismo – Entidade Empresarial Municipal, foi presente o<br />
oficio registado sob o n.<strong>º</strong> 28702, de 12 de Dezembro de 2008, dando conhecimento<br />
que no período de 12 a 14 de Dezembro de 2008, decorreu entre as rotundas do<br />
Pescador e do Largo da Lapa, na Avenida do Brasil, o Centro Racing Show <strong>2009</strong>.---<br />
Nesse sentido, vem solicitar a esta Câmara Municipal autorização, a título<br />
excepcional, para assumir a gestão dos pedidos de instalação de vendedores<br />
ambulantes no local do evento, revertendo as respectivas receitas para a<br />
Figueira Grande Turismo – Entidade Empresarial Municipal.-----------------------<br />
O Vice-Presidente, por despacho de 12 de Dezembro de 2008, autorizou o<br />
solicitado pela Figueira Grande Turismo – Entidade Empresarial Municipal,<br />
enviando o processo à reunião de Câmara para ratificação.-----------------------<br />
A Câmara deliberou, por unanimidade, ratificar o despacho do Vice-Presidente,<br />
emitido em 12 de Dezembro de 2008, que autorizou a Figueira Grande Turismo –<br />
Entidade Empresarial Municipal a gerir os pedidos de instalação de vendedores<br />
ambulantes no local onde se realizou o Centro Racing Show <strong>2009</strong>, revertendo as<br />
respectivas receitas para esta empresa.-----------------------------------------<br />
4.3.6 - ACÚSTICA MÉDICA - PEDIDO <strong>DE</strong> ISENÇÃO DO PAGAMENTO <strong>DE</strong> TAXAS<br />
PELA OCUPAÇÃO DA VIA PÚBLICA COM UMA CARRINHA <strong>DE</strong> RASTREIO<br />
AUDITIVO GRATUITO<br />
Foi presente o processo mencionado em epígrafe, acompanhado de um requerimento<br />
registado sob o n.<strong>º</strong> 28907, de 16 de Dezembro de 2008, através do qual a Acústica<br />
Médica (Hidden Hearing, Portugal) comunica que pretende realizar uma acção de<br />
rastreio auditivo gratuito, na Praça 8 de Maio, Figueira da Foz, no dia 19 de<br />
Janeiro de <strong>2009</strong>.----------------------------------------------------------------<br />
Nesse sentido, solicita a isenção de pagamento de taxas para a ocupação da via<br />
20
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta n.<strong>º</strong> 1 da Reunião Ordinária de <strong>05</strong>-<strong>01</strong>-<strong>2009</strong><br />
pública.------------------------------------------------------------------------<br />
A Câmara deliberou, por unanimidade, isentar a Acústica Médica (Hidden Hearing,<br />
Portugal), do pagamento de taxas de ocupação da via pública, no valor de 17,00 €<br />
(dezassete euros), para a realização da acção de rastreio auditivo gratuito, no<br />
dia 19 de Janeiro de <strong>2009</strong>.------------------------------------------------------<br />
4.3.7 - ASSOCIAÇÃO TROMELGUENSE <strong>DE</strong> INSTRUÇÃO CULTURA E AMIZA<strong>DE</strong> -<br />
PEDIDO <strong>DE</strong> ISENÇÃO DO PAGAMENTO <strong>DE</strong> TAXAS PELA EMISSÃO DA<br />
LICENÇA <strong>DE</strong> RUÍDO, E LICENÇA <strong>DE</strong> RECINTO – RATIFICAÇÃO <strong>DE</strong><br />
<strong>DE</strong>SPACHO<br />
Foi presente o requerimento registado sob o n.<strong>º</strong> 28292, em <strong>05</strong> de Dezembro de<br />
2008, apresentado pela Associação Tromelguense de Instrução Cultura e Amizade,<br />
freguesia de Ferreira-a-Nova deste Município, comunicando que pretendia realizar<br />
uns festejos, na localidade de Tromelgo, no recinto da referida associação, nos<br />
dias 2 a 4 de Janeiro de <strong>2009</strong>.--------------------------------------------------<br />
Para o efeito, solicitam a esta Câmara Municipal a isenção do pagamento das<br />
taxas necessárias pelas licenças especial de ruído e de recinto.----------------<br />
Os Serviços de Taxas e Licenças, em 15 de Dezembro de 2008, informaram que, nos<br />
termos do n.<strong>º</strong> 2, do artigo 3.<strong>º</strong> do Regulamento e Tabela de Taxas e Tarifas em<br />
vigor, pode isentar-se a referida Associação do pagamento das taxas necessárias,<br />
que corresponde a um montante de 360,00 € (trezentos e sessenta euros).---------<br />
O Vereador José Elísio, por despacho de 15 de Dezembro de 2008, autorizou que se<br />
isentasse a referida Associação do pagamento das taxas devidas.-----------------<br />
A Câmara deliberou, por unanimidade, ratificar o referido despacho, que isentou<br />
a Associação Tromelguense de Instrução, Cultura e Amizade, freguesia de<br />
Ferreira-a-Nova, do pagamento de taxas das licenças especial de ruído e de<br />
recinto, no valor de 360,00 € (trezentos e sessenta euros), pela realização das<br />
Festas dos Reis, realizadas nos dias 2, 3 e 4 de Janeiro de <strong>2009</strong>.---------------<br />
4.3.8 - AUTORIZAÇÃO GENÉRICA <strong>DE</strong> <strong>DE</strong>SPESAS PARA <strong>2009</strong><br />
Foi presente a proposta subscrita pelo Presidente, que se transcreve:-----------<br />
“Nos termos das alíneas b), g) e h), do número 1, do artigo 68.<strong>º</strong> da Lei n.<strong>º</strong><br />
169/99, de 18 de Setembro, alterada pela Lei n.<strong>º</strong> 5-A/2002, de 11 de Janeiro,<br />
proponho que sejam autorizadas as seguintes despesas e respectivos pagamentos<br />
para o ano de <strong>2009</strong>:-------------------------------------------------------------<br />
Primeiro:-----------------------------------------------------------------------<br />
a) Ordenados e salários, incluindo os subsídios de férias e de Natal;-----------<br />
21
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta n.<strong>º</strong> 1 da Reunião Ordinária de <strong>05</strong>-<strong>01</strong>-<strong>2009</strong><br />
b) Outras despesas com pessoal;-------------------------------------------------<br />
c) Senhas de presença;----------------------------------------------------------<br />
d) Rendas de prédios particulares e do Estado;----------------------------------<br />
e) Juros e amortizações de empréstimos, rendas de contratos de locação<br />
financeira e outros encargos financeiros;---------------------------------------<br />
f) Pagamentos a diversas entidades através de Operações de Tesouraria;----------<br />
g) Despesas de contratos e protocolos legalmente celebrados;--------------------<br />
h) Despesas efectuadas por conta dos fundos de maneio;--------------------------<br />
i) Despesas de telecomunicações, energia eléctrica, água e combustíveis;--------<br />
j) Despesas resultantes de encargos diversos, desde que previamente autorizados<br />
pela Câmara Municipal;----------------------------------------------------------<br />
k) Despesas resultantes de portes de correio;-----------------------------------<br />
l)Pagamentos no âmbito da Acção Social Escolar e Transportes Escolares.---------<br />
Segundo:------------------------------------------------------------------------<br />
Restituição de importâncias indevidamente recebidas.----------------------------<br />
Terceiro:-----------------------------------------------------------------------<br />
O pagamento dos vencimentos e outras remunerações ao pessoal, efectuar-se-á no<br />
dia vinte e um de cada mês ou no dia útil imediato, quando aquela data recair<br />
num sábado, domingo ou feriado, excepto no mês de Dezembro, em que o pagamento<br />
deverá ser efectuado no período de dezasseis a dezanove.”-----------------------<br />
A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar a proposta do Presidente.----------<br />
Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------<br />
4.3.9 - CONSTITUIÇÃO <strong>DE</strong> FUNDOS <strong>DE</strong> MANEIO PARA <strong>2009</strong><br />
Foi presente a informação n.<strong>º</strong> 24/2008, de 10 de Dezembro, prestada pelo Chefe da<br />
Secção de Contabilidade, que a seguir se transcreve:----------------------------<br />
“Para que os serviços tenham a seu cargo desde o início do ano de <strong>2009</strong> os<br />
respectivos Fundos de Maneio, torna-se necessário a autorização da Câmara<br />
Municipal para a sua constituição e que a seguir se enumeram, de acordo com os<br />
valores atribuídos no ano transacto e solicitação dos detentores dos respectivos<br />
fundos:-------------------------------------------------------------------------<br />
- Director do Departamento Administrativo, Financeiro e de Recursos Humanos –<br />
Dr.<strong>º</strong> Victor Manuel Tavares da Silva Pereira: € 1.200,00-------------------------<br />
Mat. de Escritório - Consumos de Secretaria------- <strong>05</strong>.03/02.<strong>01</strong>.08.<strong>01</strong> -- € 100,00<br />
Outros Bens – Diversos---------------------------- <strong>05</strong>.03/02.<strong>01</strong>.21.99 -- € 100,00<br />
Publicação de anúncios no DR – Publicidade-------- <strong>05</strong>.04/02.02.17--- € 1.000,00<br />
22
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta n.<strong>º</strong> 1 da Reunião Ordinária de <strong>05</strong>-<strong>01</strong>-<strong>2009</strong><br />
- Directora do Departamento de Cultura, Educação e Acção Social – Dr.ª Isabel<br />
Maria Guimarães Costa Henriques Duarte Silva: € 1.425,00------------------------<br />
Aquisição de Serviços – Comunicações (Museu)------ 09.<strong>01</strong>/02.02.09 ----- € 150,00<br />
Aquisição de Serviços – Comunicações (Biblioteca) - 09.02/02.02.09 ----- € 150,00<br />
Outros Bens – Diversos (Museu)-------------------- 09.<strong>01</strong>/02.<strong>01</strong>.21.99 -- € 300,00<br />
Outros Bens – Consumos de Secretaria (Biblioteca)-- 09.<strong>01</strong>/02.<strong>01</strong>.08.<strong>01</strong>-- € 150,00<br />
Outros Bens - Diversos (Biblioteca)--------------- 09.02/02.<strong>01</strong>.21.99 -- € 300,00<br />
Outros Bens - Diversos (Arq. Hist. e Fotográfico) - 09.03/02.<strong>01</strong>.21.99 -- € 100,00<br />
Aquisição de Serviços–Pequenas Reparações (Museu) - 09.<strong>01</strong>/02.02.03.03 -- € 200,00<br />
Aquisição de Serviços–Pequenas Reparações (Bibliot.) 09.02/02.02.03.03-- € 75,00<br />
- Chefe da Divisão Administrativa, Património e Notariado - Dr.<strong>º</strong> João José Silva<br />
Ramos: € 1.000,00---------------------------------------------------------------<br />
Aquisição de Serviços – Comunicações-------------- <strong>05</strong>.<strong>01</strong>/02.02.09----- € 250,00<br />
Aquisição de Serviços - Outros Serviços----------- <strong>05</strong>.<strong>01</strong>/02.02.25.99-- € 750,00<br />
- Directora do Departamento de Obras Municipais – Eng.ª Maria Águeda Simões<br />
Almeida Matos: € 1.650,00-------------------------------------------------------<br />
Outros Bens – Diversos---------------------------- 08.07/02.<strong>01</strong>.21.99-- € 100,00<br />
Material de escritório – Consumos de Secretaria--- 08.07/02.<strong>01</strong>.08.<strong>01</strong>-- € 100,00<br />
Publicação de anúncios no DR – Publicidade-------- 08.07/02.02.17--- € 1.200,00<br />
Aquisição de produtos de limpeza para a DSRN------ 08.<strong>01</strong>/02.<strong>01</strong>.04----- € 125,00<br />
Aquisição de bens diversos para a DSRN------------ 08.<strong>01</strong>/02.<strong>01</strong>.21.99-- € 125,00<br />
- Encarregado do Parque de Máquinas e Viaturas - António Augusto Nunes Rosa: €<br />
3.100,00------------------------------------------------------------------------<br />
Combustíveis e Lubrificantes – Gasolina----------- 08.06/02.<strong>01</strong>.02.<strong>01</strong>-- € 300,00<br />
Transportes (Portagens e Estac. de veículos)------ 08.06/02.02.10----- € 200,00<br />
Aquisição de Bens - Material de Transporte – Peças 08.06/02.<strong>01</strong>.12--- € 1.000,00<br />
Aquisição de Bens – Outro equipamento - Peças----- 08.06/02.<strong>01</strong>.14--- € 1.000,00<br />
Inspecções periódicas----------------------------- 08.06/02.02.25.99-- € 600,00<br />
- Chefe de Gabinete da Presidência – Maria de Lurdes Figueiredo Serrano: €<br />
2.000,00------------------------------------------------------------------------<br />
Material de Escritório - Consumos de Secretaria--- <strong>01</strong>.02/02.<strong>01</strong>.08.<strong>01</strong>-- € 100,00<br />
Outros Bens – Diversos---------------------------- <strong>01</strong>.02/02.<strong>01</strong>.21.99-- € 750,00<br />
Aquisição de Serviços - Outros Serviços----------- <strong>01</strong>.02/02.02.25.99-€ 1.000,00<br />
Jornais e Revistas-------------------------------- <strong>01</strong>.02/02.02.25.99-- € 150,00<br />
- Comandante do Corpo de Bombeiros Municipais - Fernando José Pinheiro Castro: €<br />
23
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta n.<strong>º</strong> 1 da Reunião Ordinária de <strong>05</strong>-<strong>01</strong>-<strong>2009</strong><br />
2.000,00------------------------------------------------------------------------<br />
Aquisição de Bens - Material de Transporte – Peças 04.03/02.<strong>01</strong>.12----- € 300,00<br />
Outros Bens – Diversos---------------------------- 04.03/02.<strong>01</strong>.21.99-- € 250,00<br />
Inspecções periódicas----------------------------- 04.03/02.02.25.99 -- € 200,00<br />
Refeições----------------------------------------- 04.03/02.02.25.99 -- € 300,00<br />
Aquisição de Serviços – Material de Transporte---- 04.03/02.02.03.02 -- € 300,00<br />
Reparação/conservação em outros bens-------------- 04.03/02.<strong>01</strong>.21.02 -- € 250,00<br />
Aquisição de Serviços – Conservação de outros bens- 04.03/02.02.03.03 -- € 250,00<br />
Aquisição de produtos farmacêuticos--------------- 04.03/02.<strong>01</strong>.11 ----- € 150,00<br />
- Serviço Municipal de Protecção Civil - Fernando José Pinheiro Castro: €<br />
1.260,00------------------------------------------------------------------------<br />
Outros Bens – Diversos---------------------------- 04.02/02.<strong>01</strong>.21.99-- € 150,00<br />
Comunicações-------------------------------------- 04.02/02.02.09----- € 100,00<br />
Alimentação - Refeições confeccionadas------------ 04.02/02.<strong>01</strong>.<strong>05</strong>-------€ 30,00<br />
Alimentação - Refeições por confeccionar---------- 04.02/02.<strong>01</strong>.06-------€ 30,00<br />
Consumos de Secretaria---------------------------- 04.02/02.<strong>01</strong>.08.<strong>01</strong>----€ 50,00<br />
Aquisição de Serviços - Outros Serviços----------- 04.02/02.02.25.99-- € 100,00<br />
Aquisi. de bens – Reparação/conserva. de outros bens 04.02/02.<strong>01</strong>.21.02-- € 400,00<br />
Aquisi. de serv. – Reparação/conserva. de outros bens 04.02/02.02.03.03- € 400,00<br />
- Gabinete Florestal – Fernando José Pinheiro castro: € 300,00------------------<br />
Aquisição de Servi. – Conservação/Reparação de bens 04.02/02.02.03.03-- € 300,00<br />
- Chefe da Divisão de Educação e Acção Social – Dr.ª Margarida Freitas Viana: €<br />
200,00--------------------------------------------------------------------------<br />
Outras Despesas - Outras - Actividades Animação Sócio-Juvenil e Educativa -<br />
09.04/02.<strong>01</strong>.21.99------------------------------------------------------ € 100,00<br />
Outras Despesas - Outras - Activ. Acção Social--- 09.<strong>05</strong>/02.<strong>01</strong>.21.99 --- € 100,00<br />
- Chefe da Divisão de Juventude, Desporto e Colectividades – Dr.ª Teresa Maria<br />
Jesus Gaspar Ferreira: € 200,00-------------------------------------------------<br />
Outras Despesas - Outras - Actividades Animação Sócio-Juvenil e Educativa -<br />
10/02.<strong>01</strong>.21.99--------------------------------------------------------- € 100,00<br />
Outras Despesas - Outras - Actividades de Animação Sócio-Cultural, Rec. e<br />
Desportiva - 10/02.<strong>01</strong>.21.99-------------------------------------------- € 100,00<br />
- Chefe da Secção de Gestão de Recursos Humanos - Ana Maria Marques dos Santos<br />
Ribeiro: € 375,00---------------------------------------------------------------<br />
Aquisição de Impressos---------------------------- <strong>05</strong>.02/02.<strong>01</strong>.08.<strong>01</strong>----€ 75,00<br />
24
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta n.<strong>º</strong> 1 da Reunião Ordinária de <strong>05</strong>-<strong>01</strong>-<strong>2009</strong><br />
Publicação de anúncios no DR – Publicidade-------- <strong>05</strong>.02/02.02.17----- € 300,00<br />
- Divisão Jurídica – Chefe de Secção, Maria Regina Osório Amaral Gouveia Cardoso<br />
Graça: € 250,00-----------------------------------------------------------------<br />
Aquisição de Serviços – Custas Judiciais---------- 11/02.02.25.99----- € 250,00<br />
- Vereação – Isabel Alice Almeida Silva Neves: € 1.000,00-----------------------<br />
Material de Escritório - Consumos de Secretaria--- <strong>01</strong>.02/02.<strong>01</strong>.08.<strong>01</strong>-- € 50,00<br />
Outros Bens – Diversos---------------------------- <strong>01</strong>.02/02.<strong>01</strong>.21.99-- € 150,00<br />
Outros Bens – Diversos - Aquis. Jornais e Revistas <strong>01</strong>.02/02.<strong>01</strong>.21.99-- € 100,00<br />
Aquisição de Serviços – Outros Serviços----------- <strong>01</strong>.02/02.02.25.99-- € 700,00<br />
A Câmara deliberou, por unanimidade, autorizar nos termos da Lei, a constituição<br />
de Fundos de Maneio para <strong>2009</strong>, antes indicados.---------------------------------<br />
Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------<br />
4.3.10 - PROGRAMA <strong>DE</strong> REGULARIZAÇÃO EXTRA<strong>ORDINÁRIA</strong> <strong>DE</strong> DÍVIDAS DO ESTADO<br />
- CONTRATAÇÃO DO EMPRÉSTIMO <strong>DE</strong> MÉDIO E LONGO PRAZOS ATÉ AO<br />
MONTANTE <strong>DE</strong> 1.267.894,12 € - RELATÓRIO <strong>DE</strong> ANÁLISE DAS<br />
PROPOSTAS<br />
Através da informação n.<strong>º</strong> 31/2008, de 23 de Dezembro, a Secção de Contabilidade<br />
dá conhecimento que o Município da Figueira da Foz reúne condições para aderir à<br />
segunda fase de candidaturas de acesso à linha de financiamento de médio e longo<br />
prazos, ao abrigo do Programa de Regularização Extraordinária de Dívidas do<br />
Estado, aprovado pela Resolução do Conselho de Ministros n.<strong>º</strong> 191-A/2008, de 27<br />
de Novembro, que decorre até 15 de Janeiro de <strong>2009</strong>, sendo que 60% do valor total<br />
do financiamento será concedido por uma instituição de crédito.-----------------<br />
Informa, ainda, que a adesão deve ser solicitada e acompanhada de ficha técnica<br />
do empréstimo a conceder pela instituição de crédito selecionada.---------------<br />
Na sequência destas premissas, diz ter sido proposto ao Presidente a consulta de<br />
quatro instituições bancárias, por forma a aquilatar-se as melhores condições<br />
para a contratação de um empréstimo de médio e longo prazos, no valor de<br />
1.267.894,12 €, nas condições definidas pelas Resoluções do Conselho de<br />
Ministros n.<strong>º</strong>s 34/2008 e 191-A/2008, respectivamente, de 22 de Fevereiro e 27 de<br />
Novembro, ambas de 2008.--------------------------------------------------------<br />
Indica que, equacionadas as propostas apresentadas pelas instituições bancárias<br />
consultadas, o elemento diferenciador reside no “spread” acrescido à taxa de<br />
juro, correspondendo a mais favorável à proposta pelo Banco Santander Totta,<br />
S.A.----------------------------------------------------------------------------<br />
25
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta n.<strong>º</strong> 1 da Reunião Ordinária de <strong>05</strong>-<strong>01</strong>-<strong>2009</strong><br />
Acrescenta que quanto ao indexante, a possibilidade de opção pela Euribor com<br />
uma periodicidade semestral, permitiria gerir, com tempo, a receita necessária<br />
para a amortização do empréstimo.-----------------------------------------------<br />
Conclui, propondo a contratação junto do Banco Santander Totta, S.A. de um<br />
empréstimo de médio e longo prazos, no valor de 1.267.894,12 €, nas condições<br />
indicadas por aquela entidade na sua carta-proposta de 22 de Dezembro de 2008,<br />
com uma taxa de juro contratual correspondente à Euribor a seis meses, acrescida<br />
de um “spread” de 1,875%, sendo o reembolso através de prestações semestrais<br />
constantes de capital e juros.--------------------------------------------------<br />
O Presidente explicou que, dando continuidade ao processo de adesão ao Programa<br />
de Regularização Extraordinária de Dívidas do Estado e na sequência da<br />
deliberação aprovada na última reunião, foram consultadas quatro instituições<br />
bancárias para efeito de contracção de empréstimo, apresentando todas elas<br />
propostas.----------------------------------------------------------------------<br />
De acordo com o Relatório Final propõe-se a adjudicação da contratação do<br />
empréstimo ao Banco Santander Totta, S.A. por ser o candidato que apresenta a<br />
proposta com melhores condições para o Município da Figueira da Foz.------------<br />
Referiu, ainda, que após esta fase o Município da Figueira da Foz candidatar-se-<br />
-á ao Programa de Regularização Extraordinária de Dívidas do Estado e, caso<br />
venha a ser aprovado, o processo será presente à Assembleia Municipal.----------<br />
O Vereador António Tavares comentou não ter percebido as razões pelas quais as<br />
entidades bancárias enunciam as condições para um empréstimo de dois milhões<br />
cento e treze mil euros, quando o que se submete a deliberação da Câmara<br />
Municipal é um empréstimo no valor de um milhão duzentos e sessenta e sete mil<br />
euros. Disse pressupor que este seja o valor passível de ser requerido à Banca,<br />
advindo a restante verba do Estado, sendo certo que as condições oferecidas são<br />
para um valor de dois milhões.--------------------------------------------------<br />
O Director do Departamento Administrativo, Financeiro e de Recursos Humanos, Dr.<br />
Victor Pereira, esclareceu que as entidades consultadas foram informadas do<br />
montante de financiamento global a que a Câmara poderá aceder âmbito do Programa<br />
de Regularização Extraordinária de Dívidas do Estado, ou seja, cerca de 2,1<br />
milhões de euros, devendo a proposta das instituições financeiras ser<br />
apresentada nas condições definidas nas Resoluções do Conselho de Ministros<br />
referentes àquele Programa, isto é, compete aos Bancos conceder 60% do valor<br />
total do financiamento.---------------------------------------------------------<br />
26
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta n.<strong>º</strong> 1 da Reunião Ordinária de <strong>05</strong>-<strong>01</strong>-<strong>2009</strong><br />
O Vereador António Tavares apontou que a “spread”, bem como as restantes<br />
condições oferecidas são apresentadas para um valor de dois milhões e não em<br />
relação a uma verba de um milhão e duzentos e sessenta e sete mil euros.<br />
Acrescentou que sendo o financiamento suportado numa parte pela Banca e noutra<br />
parte pelo Estado, se as condições pedidas à Banca fossem apenas para o valor<br />
que esta pode financiar, isto é, em relação a um milhão e duzentos e sessenta e<br />
sete mil euros, as propostas seriam decerto mais favoráveis ao Município.-------<br />
O Director do Departamento Administrativo, Financeiro e de Recursos Humanos, Dr.<br />
Victor Pereira, afirmou que foi comunicado às entidades consultadas o montante<br />
de financiamento global no âmbito do Programa de Regularização Extraordinária de<br />
Dívidas do Estado, e que aquelas entidades deveriam apresentar as propostas nas<br />
condições constantes das Resoluções do Conselho de Ministros n.<strong>º</strong>s 34/2008 e 191-<br />
-A/2008.------------------------------------------------------------------------<br />
O Vereador António Tavares disse ter já percebido que as entidades bancárias<br />
conheciam o processo e o programa em causa. Porém, considerou que se o valor que<br />
as mesmas vão emprestar é de um milhão e duzentos e sessenta e sete mil euros,<br />
as condições propostas ao Município da Figueira da Foz deveriam ter sido feitas<br />
em relação a esse montante e não ao valor global do financiamento.--------------<br />
Acrescentou presumir que a Banca oferecerá condições diferentes para quem pede<br />
um milhão ou dois milhões.------------------------------------------------------<br />
O Director do Departamento Administrativo, Financeiro e de Recursos Humanos, Dr.<br />
Victor Pereira, referiu que as entidades financeiras concorrentes apresentaram<br />
propostas de empréstimo até 2,1 milhões de euros, presumindo que as mesmas<br />
tomaram como referência para elaboração da proposta o valor de financiamento<br />
global. Acrescentou que o valor do empréstimo efectivamente a contratar pode vir<br />
a ser influenciado pela avaliação das candidaturas e pelo rateio que vier a ser<br />
efectuado. Informou que as candidaturas são recepcionadas pela Direcção-Geral do<br />
Tesouro e Finanças que, posteriormente, solicitará à Direcção-Geral das<br />
Autarquias Locais a confirmação do valor das dívidas e informação sobre se o<br />
Município reúne os requisitos para que a sua candidatura possa ser aceite.------<br />
Acrescentou que o valor a apurar pela Direcção-Geral das Autarquias Locais pode<br />
ser diferente do que foi calculado pelos Serviços da Câmara, podendo o valor do<br />
empréstimo ser superior ao que agora foi apurado, quando o processo for<br />
submetido a aprovação da Assembleia Municipal.----------------------------------<br />
O Presidente referiu que, nos termos das Resoluções do Conselho de Ministros<br />
27
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta n.<strong>º</strong> 1 da Reunião Ordinária de <strong>05</strong>-<strong>01</strong>-<strong>2009</strong><br />
n.<strong>º</strong>s 34/2008 e 191-A/2008, respectivamente, de 22 de Fevereiro e 27 de Novembro,<br />
ambos de 2008, o financiamento é composto por dois empréstimos de médio/longo<br />
prazos, um a conceder por uma instituição de crédito e correspondente a sessenta<br />
por cento do total do financiamento, no caso em apreço, 1.267.894,12 € e outro,<br />
a conceder pelo Estado através da Direcção-Geral do Tesouro e Finanças,<br />
correspondente a 845.262,75 €.--------------------------------------------------<br />
Mencionou que a Câmara Municipal da Figueira da Foz, após análise dos seus<br />
compromissos, assumira que a candidatura contemplaria o financiamento no<br />
montante global de 2.113.156,87 €.----------------------------------------------<br />
O Vereador José Elísio perguntou se nesse caso o processo não terá de voltar<br />
novamente a ser presente em sede de reunião da Câmara Municipal, tendo-lhe sido<br />
informado que assim terá que ser, se os valores finais da candidatura forem<br />
diferentes.---------------------------------------------------------------------<br />
O Vereador António Tavares afirmou que se estava a deliberar um empréstimo.-----<br />
O Presidente contrapôs que se estava a deliberar sobre uma candidatura de acesso<br />
ao financiamento.---------------------------------------------------------------<br />
O Vereador António Tavares argumentou que a Câmara já deliberara sobre a<br />
candidatura, estando agora a decidir a contratação do empréstimo. Apontou que se<br />
pretendia deliberar a contratação de um empréstimo de 1.267.894,12 € ponderando<br />
propostas apresentando condições para um valor de 2.113.156,00387 €.------------<br />
Concluiu, afirmando não conseguir entender este desfasamento entre o pedido do<br />
empréstimo e as propostas.------------------------------------------------------<br />
O Director do Departamento Administrativo, Financeiro e de Recursos Humanos, Dr.<br />
Victor Pereira, esclareceu que o processo de candidatura teria de integrar a<br />
proposta de uma instituição bancária.-------------------------------------------<br />
O Presidente disse perceber as dúvidas do Vereador António Tavares, mas que, em<br />
sua opinião e em termos práticos, esta pretensa divergência de valores não tem<br />
quaisquer consequências nas propostas apresentadas e estão em causa prazos<br />
impostos pelo Programa de Regularização Extraordinária de Dívidas do Estado e<br />
pelas regras impostas pelas Resoluções do Conselho de Ministros n.<strong>º</strong>s 34/2008 e<br />
191-A/2008, respectivamente, de 22 de Fevereiro e 27 de Novembro, ambos de 2008.<br />
De qualquer modo, ressalvou que aquando da consulta, o Município da Figueira da<br />
Foz expressara inequivocamente que pretendia contrair um empréstimo a<br />
médio/longo prazos ao abrigo das disposições constantes das Resoluções do<br />
Conselho de Ministros n.<strong>º</strong>s 34/2008 e 191-A/2008, respectivamente, de 22 de<br />
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CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta n.<strong>º</strong> 1 da Reunião Ordinária de <strong>05</strong>-<strong>01</strong>-<strong>2009</strong><br />
Fevereiro e 27 de Novembro, tendo por referência um financiamento global até<br />
2.113.156,87 €, determinado de acordo com as regras estabelecidas nas referidas<br />
Resoluções.---------------------------------------------------------------------<br />
O Vereador António Tavares perguntou ao Presidente se ele pode afirmar que as<br />
condições oferecidas pelos bancos se reportam ao valor de 1.267.894,12 €.-------<br />
O Presidente manifestou o entendimento de que as propostas se reportavam ao<br />
valor de 1.267.894,12 €, atendendo à consulta efectuada.------------------------<br />
O Vereador António Tavares confessou não ser isso que lê nos documentos,<br />
acreditando contudo nas afirmações do Presidente.-------------------------------<br />
A Câmara deliberou, por maioria, com quatro votos a favor e duas abstenções dos<br />
Vereadores António Tavares e João Vaz, aprovar, no âmbito do Programa de<br />
Regularização Extraordinária de Dívidas do Estado criado pelas Resoluções do<br />
Conselho de Ministros n.<strong>º</strong>s 34/2008 e 191-A/2008, respectivamente, de 22 de<br />
Fevereiro e 27 de Novembro, a contratação junto do Banco Santander Totta, S.A.<br />
de um empréstimo de médio e longo prazos no valor de 1.267.894,12 € (um milhão,<br />
duzentos e sessenta e sete mil, oitocentos e noventa e quatro euros e doze<br />
cêntimos), nas condições indicadas por aquela entidade na sua carta-proposta de<br />
22 de Dezembro de 2008, com uma taxa de juro contratual correspondente à Euribor<br />
a seis meses, acrescida de um “spread” de 1,875%, sendo o reembolso através de<br />
prestações semestrais constantes de capital e juros.----------------------------<br />
Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------<br />
O Vereador António Tavares apresentou a seguinte Declaração de Voto:------------<br />
“Os Vereadores do Partido Socialista abstêm-se por não ter sido inequivocamente<br />
demonstrado em sede de reunião da Câmara Municipal que as propostas dos bancos<br />
se reportam a um empréstimo no valor de 1.267.894,12 € que está agendado para<br />
deliberação.--------------------------------------------------------------------<br />
Por outro lado, os Vereadores do Partido Socialista já sugeriram algumas vezes<br />
que se procedesse à elaboração de um plano de saneamento financeiro, justamente<br />
para obviar a que as soluções fossem adoptadas de forma casuística e apenas para<br />
ir tapando alguns dos buracos que vão surgindo nas finanças municipais, pelo que<br />
não lhe parece acertado deliberarem desta forma.--------------------------------<br />
Apesar de não pretenderem inviabilizar este pedido de empréstimo, não podem<br />
concordar com a filosofia subjacente a este tipo de actuação.”------------------<br />
4.3.11 - 13.ª ALTERAÇÃO AO ORÇAMENTO <strong>DE</strong> 2008 – RATIFICAÇÃO DO <strong>DE</strong>SPACHO<br />
Pela Secção de Contabilidade foi presente, para ratificação, a 13.ª Alteração ao<br />
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CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta n.<strong>º</strong> 1 da Reunião Ordinária de <strong>05</strong>-<strong>01</strong>-<strong>2009</strong><br />
Orçamento de 2008, acompanhada da informação n.<strong>º</strong> 030/2008, de 22 de Dezembro,<br />
documento que aqui se dá por integralmente reproduzido, constituindo o anexo<br />
número dois à presente acta.----------------------------------------------------<br />
A Câmara deliberou, por maioria, com quatro votos a favor e duas abstenções dos<br />
Vereadores António Tavares e João Vaz, ratificar o despacho do Presidente, de 22<br />
de Dezembro de 2008, referente à 13.ª Alteração ao Orçamento de 2008.-----------<br />
4.3.12 - 14.ª ALTERAÇÃO ÀS GRAN<strong>DE</strong>S OPÇÕES DO PLANO E AO ORÇAMENTO <strong>DE</strong><br />
2008 – RATIFICAÇÃO DO <strong>DE</strong>SPACHO<br />
Foi presente a 14.ª Alteração às Grandes Opções do Plano e Orçamento de 2008,<br />
para efeitos de ratificação do despacho do Presidente, emitido em 30 de Dezembro<br />
último, acompanhada de informação com a referência n.<strong>º</strong> 112/2008, com a mesma<br />
data, da Divisão Financeira, documento que se dá aqui por integralmente<br />
reproduzido, constituindo o anexo número três à presente acta.------------------<br />
O Vereador João Vaz pretendeu saber qual a razão para ter sido feito um reforço<br />
no orçamento da Figueira Paraindústria, para compensação da actividade de<br />
promoção, que é o que aparece como justificação, no valor de cento e quarenta e<br />
cinco mil e oitocentos euros.---------------------------------------------------<br />
Questionou, também, relativamente às várias despesas correntes, nomeadamente,<br />
com a energia eléctrica, em que aparecem reforços em quase todas as Divisões,<br />
para pagar as facturas de Novembro e Dezembro, enquanto encargos das<br />
instalações, e realçou que, em Maio ou Junho do ano passado, tinha proposto ao<br />
Presidente o aproveitamento das iniciativas da Associação Nacional de Municípios<br />
para melhorar a eficiência energética, que se traduzia na diminuição destas<br />
facturas, que são relativamente elevadas. Requereu que pretendia ver compulsadas<br />
essas despesas, para se poder transmitir essa informação aos Munícipes, sobre o<br />
quanto é que se gasta em energia eléctrica nas instalações municipais.----------<br />
Referiu que existem, também, outros reforços, nomeadamente para aquisição de<br />
gás, em Novembro e Dezembro, o que revela que houve uma falha na previsão dos<br />
encargos das instalações.-------------------------------------------------------<br />
Acrescentou que, numa época em que se fala tanto de crise e contenção, surge o<br />
reforço de uma forma quase surpreendente, com encargos do segundo semestre de<br />
2008, no valor de seis mil e quarenta euros, relativos à Via Verde.-------------<br />
O Presidente esclareceu que a questão da Figueira Paraíndustria é uma questão<br />
contratual, cuja despesa sai por uma rubrica geral, devendo a Câmara pagar uma<br />
comparticipação pelas vendas de lotes industriais que são instruídos pela<br />
30
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta n.<strong>º</strong> 1 da Reunião Ordinária de <strong>05</strong>-<strong>01</strong>-<strong>2009</strong><br />
Figueira Paraíndustria.---------------------------------------------------------<br />
Relativamente aos reforços para os consumos de energia eléctrica e gás, adiantou<br />
que há verbas que são estimadas, mas que depois são corrigidas ao longo do ano,<br />
em função de diversos factores.-------------------------------------------------<br />
Salientou que, quanto aos gastos totais com energia eléctrica, poderá fornecê-<br />
los com a apresentação das contas no fecho do exercício.------------------------<br />
O Vereador João Vaz constatou, também, que os encargos da energia eléctrica<br />
respeitantes aos meses de Novembro e Dezembro, vão aparecendo para as diferentes<br />
Divisões, parcelarmente, reconhecendo que houve um aumento extraordinário das<br />
tarifas de electricidade, mas considerou que houve uma previsão feita por baixo,<br />
e por isso, houve necessidade de efectuar este reforço. Deste modo, questionou,<br />
porque é que esta previsibilidade falhou nestes dois últimos meses do ano.------<br />
O Director de Departamento Administrativo, Financeiro e Recursos Humanos, Dr.<br />
Victor Pereira, esclareceu que, fundamentalmente, se deve ao facto de um valor<br />
maior de facturas não pagas da EDP ter transitado de 2007 para 2008. Informou<br />
que, como o orçamento é elaborado em Setembro/Outubro, é feita uma primeira<br />
estimativa de encargos transitados, porque esses tem prioridade na absorção das<br />
dotações, acrescentando que, em função do desempenho financeiro real, os<br />
encargos transitados podem ser maiores do que os que foram estimados.-----------<br />
Acrescentou que, por outro lado, o aumento do preço kilowatt/hora foi de cerca<br />
de sete porcento, havendo também o aumento do consumo em algumas unidades<br />
orgânicas. Mas, fundamentalmente, a necessidade de reforço está relacionado com<br />
as dívidas transitadas, que acabam, muitas vezes, por absorver parte<br />
significativa da dotação.-------------------------------------------------------<br />
No caso do gás, julga que este aumento diz respeito ao gás utilizado nas<br />
piscinas, no âmbito da Divisão da Juventude, Desporto e Colectividades, que<br />
resultou do aumento do preço ao longo do ano, que acompanhou, de certa forma, o<br />
aumento do preço dos combustíveis.----------------------------------------------<br />
O Vereador António Tavares disse que tinha ainda uma questão, que se prendia com<br />
a anulação de duas verbas respeitantes à conservação da Rede Viária Urbana, no<br />
valor de quarenta e sete mil euros, e uma anulação de uma verba da Rede Viária<br />
Rural, no valor de quarenta e cinco mil euros, julgando que estas situações<br />
estão, necessariamente, ligadas com aquela outra questão que há pouco se falava,<br />
uma vez que é de certa forma admissível por todos, de que quer a Rede Viária<br />
Urbana, quer a Rede Viária Rural, não se encontram nas melhores condições,<br />
31
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta n.<strong>º</strong> 1 da Reunião Ordinária de <strong>05</strong>-<strong>01</strong>-<strong>2009</strong><br />
presumindo que é devido ao facto de não se ter utilizado as verbas dotadas, pelo<br />
que se acabou por anular as verbas não utilizadas.------------------------------<br />
O Presidente respondeu que não houve possibilidade, ainda neste exercício, de se<br />
gastar algumas verbas. Daí ter-se podido fazer a anulação dos saldos<br />
disponíveis, uma vez que o que ficou é suficiente para cobrir os gastos que eram<br />
possíveis.----------------------------------------------------------------------<br />
O Vereador João Vaz colocou também a questão relativa ao aluguer do contentor<br />
sanitário para o parque de estacionamento da Avenida de Espanha, que foi<br />
reforçada com uma verba de mil e quinhentos euros, indicando que esta situação<br />
devia ser resolvida de forma definitiva, havendo projectos nesse sentido. Mas<br />
visto existir uma grande afluência de caravanas na parte poente do parque de<br />
estacionamento, questiona se esta solução vai continuar como temporária.--------<br />
O Presidente respondeu que depende da execução dos projectos que existem para<br />
aquela localização, e isso será definido no decurso do primeiro semestre deste<br />
ano, e à programação da eventual execução do projecto que está delineado para<br />
aquela zona da cidade, do quebra-mar e para a zona que se designa por “Parque<br />
das Gaivotas”. Em função disso, é que se poderá ajuizar se é compensatório<br />
pensar numa solução mais definitiva ou se não vale a pena continuar com uma<br />
solução transitória.------------------------------------------------------------<br />
O Vereador João Vaz quis saber se os mil e quinhentos euros são mensais e o<br />
Vereador António Tavares questionou por quanto tempo era o aluguer.-------------<br />
O Presidente respondeu que o mesmo terá sido para algum evento em concreto.-----<br />
O Vereador António Tavares concluiu que, por este valor, mais valia construir um<br />
contentor sanitário definitivo ou comprar um.-----------------------------------<br />
A Câmara deliberou, por maioria, com quatro votos a favor e duas abstenções dos<br />
Vereadores António Tavares e João Vaz, de acordo com o disposto no n.<strong>º</strong> 3 do<br />
artigo 68.<strong>º</strong> da Lei n.<strong>º</strong> 169/99, de 18 de Setembro, alterada pela Lei n.<strong>º</strong> 5-<br />
A/2002, de 11 de Janeiro e pelas Declarações de Rectificação n.<strong>º</strong> 4/2002, de 6 de<br />
Fevereiro e n.<strong>º</strong> 9/200, de 5 de Março, publicadas na I Série do Diário da<br />
República, ratificar o despacho do Presidente, emitido em 30 de Dezembro de<br />
2008, que aprovou a 14.ª Alteração às Grandes Opções do Plano e Orçamento de<br />
2008.---------------------------------------------------------------------------<br />
4.3.13 - RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIA<br />
Resumo Diário da Tesouraria do dia dois do corrente mês, verificando-se que<br />
apresenta um saldo disponível de 1.975.493,59 (um milhão, novecentos e setenta e<br />
32
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta n.<strong>º</strong> 1 da Reunião Ordinária de <strong>05</strong>-<strong>01</strong>-<strong>2009</strong><br />
cinco mil quatrocentos e noventa e três euros e cinquenta e nove cêntimos).-----<br />
A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------<br />
6 - <strong>DE</strong>PARTAMENTO <strong>DE</strong> URBANISMO<br />
6.1 - DIVISÃO <strong>DE</strong> OR<strong>DE</strong>NAMENTO DO TERRITÓRIO<br />
6.1.1 - PROCESSOS <strong>DE</strong> LOTEAMENTOS PARA CONHECIMENTO<br />
Relação que constitui o anexo número quatro à presente acta, donde constam os<br />
processos a seguir mencionados e que foram despachados ao abrigo do n.<strong>º</strong> 3 do<br />
art.<strong>º</strong> 65.<strong>º</strong> da Lei n.<strong>º</strong> 169/99, de 18 de Setembro, alterada pela Lei n.<strong>º</strong> 5-A/2002,<br />
de 11 de Janeiro e pelas Declarações de Rectificação n.<strong>º</strong> 4/2002, de 6 de<br />
Fevereiro e n.<strong>º</strong> 9/200, de 5 de Março, publicadas na I Série do Diário da<br />
República e delegadas no Presidente da Câmara em reunião de 26 de Outubro de<br />
20<strong>05</strong>.---------------------------------------------------------------------------<br />
- Deferidos – 08 (oito).--------------------------------------------------------<br />
A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------<br />
6.1.2 - PROCESSO N.<strong>º</strong> 10/95 – JOSÉ FRANCISCO CARDADOR - BUARCOS –<br />
PEDIDO <strong>DE</strong> ALTERAÇÃO AO ALVARÁ <strong>DE</strong> LOTEAMENTO N.<strong>º</strong> 7/97<br />
SOLICITADO PELO PROMOTOR E PROPOSTA <strong>DE</strong> QUE O VALOR DAS<br />
COMPENSAÇÕES SEJA PAGO EM NUMERÁRIO<br />
Foi presente a informação da Divisão de Ordenamento do Território, de 21 de<br />
Novembro de 2008, dando conta que terminou o período de discussão pública sem<br />
que tenha havido qualquer reclamação.-------------------------------------------<br />
Consequentemente, propõe a Chefe de Divisão, em 15 de Dezembro de 2008, face à<br />
informação dos serviços anexa ao processo n.<strong>º</strong> 10/1995, a aprovação das<br />
alterações, que deverão ser averbadas ao alvará de loteamento n.<strong>º</strong> 7/97, após o<br />
pagamento das taxas devidas, no montante de 325,00 € e 5.311,33 €, de acordo com<br />
o n.<strong>º</strong> 2 do art.<strong>º</strong> 47.<strong>º</strong> e art.<strong>º</strong> 75.<strong>º</strong>, ambos do Regulamento de Urbanização,<br />
Edificação e de Taxas e Compensações Urbanísticas (RUETCU).---------------------<br />
Propõe, ainda, de acordo com o art.<strong>º</strong> 80.<strong>º</strong> do citado regulamento e atendendo ao<br />
valor da compensação de 2.639,43 €, que a mesma seja paga em numerário.---------<br />
A Câmara deliberou, por unanimidade, de acordo com a informação dos serviços,<br />
anexa ao processo n.<strong>º</strong> 10/1995, em nome de José da Silva Cardador, e parecer da<br />
Chefe de Divisão de Ordenamento do Território de 15 de Dezembro de 2008, aprovar<br />
as alterações ao alvará de loteamento n.<strong>º</strong> 7/97 e o pagamento das compensações em<br />
numerário, no montante de 2.639,43 € (dois mil seiscentos e trinta e nove euros<br />
e quarenta e três cêntimos).----------------------------------------------------<br />
33
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta n.<strong>º</strong> 1 da Reunião Ordinária de <strong>05</strong>-<strong>01</strong>-<strong>2009</strong><br />
Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------<br />
6.1.3 - PROCESSO N.<strong>º</strong>2/98 – ANÍBAL OLIVEIRA RODRIGUES – S. JULIÃO –<br />
RECEPÇÃO PROVISÓRIA DAS INFRAESTRUTURAS ELÉCTRICAS E<br />
TELECOMUNICAÇÕES E LIBERTAÇÃO <strong>DE</strong> 90% DA RESPECTIVA CAUÇÃO<br />
Foi presente a informação da Divisão do Ordenamento do Território de 30 de<br />
Dezembro de 2008, dando conhecimento que o requerente Aníbal de Oliveira<br />
Rodrigues, após parecer favorável da EDP e PT, vem solicitar a recepção<br />
provisória das infraestruturas eléctricas e de rede de telecomunicações e a<br />
consequente libertação de 90% da garantia bancária número 20, prestada pelo<br />
Banco Invest, no montante de 46.719,90 €, ficando retida a caução de 31.086,90 €<br />
referente a 100% das infraestruturas de arranjos exteriores e 90% das restantes<br />
infraestruturas de rede viária, abastecimento de água, saneamento doméstico e<br />
pluvial, muros de contenção, rede de gás, telecomunicações e eléctricas.--------<br />
A Câmara deliberou, por unanimidade, de acordo com a informação constante do<br />
processo n.<strong>º</strong> 2/98, em nome de Aníbal de Oliveira Rodrigues, aprovar a recepção<br />
provisória das infraestruturas eléctricas e de rede de telecomunicações e a<br />
consequente libertação de 90% da garantia bancária número 20, prestada pelo<br />
Banco Invest, no montante de 46.719,90 € (quarenta e seis mil setecentos e<br />
dezanove euros e noventa cêntimos).---------------------------------------------<br />
Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------<br />
6.1.4 - PROCESSO D.1.7/5.23 – INFORMAÇÃO INTERNA N.<strong>º</strong> 97, <strong>DE</strong> 30 <strong>DE</strong><br />
<strong>DE</strong>ZEMBRO <strong>DE</strong> 2008 – ESTABELECIMENTO <strong>DE</strong> MEDIDAS PREVENTIVAS<br />
PARA A ÁREA DO PARQUE <strong>DE</strong>SPORTIVO <strong>DE</strong> BUARCOS<br />
Foi presente a informação interna n.<strong>º</strong> 97, de 30 de Dezembro de 2008, da Divisão<br />
de Ordenamento do Território relativamente ao estabelecimento de medidas<br />
preventivas para a área do Parque Desportivo de Buarcos, que a seguir se<br />
transcreve, o qual mereceu em 30 de Dezembro de 2008, despacho de concordância<br />
do Presidente da Câmara, e submeteu a proposta da Divisão de Ordenamento do<br />
Território à aprovação da Câmara Municipal.:------------------------------------<br />
«Considerando que o PDM da Figueira da Foz se encontra em processo de revisão e<br />
considerando também que a realização do Parque Desportivo de Buarcos necessita<br />
que a classe de espaços “agrícola de grau I”, definida no PDM em vigor, permita,<br />
à semelhança do estabelecido na classe de espaço “espaço natural de protecção de<br />
grau II”, o uso de equipamento público de cultura, recreio e lazer, propõe-se<br />
que nos termos da informação técnica seja iniciado o procedimento de<br />
34
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta n.<strong>º</strong> 1 da Reunião Ordinária de <strong>05</strong>-<strong>01</strong>-<strong>2009</strong><br />
estabelecimento de medidas preventivas para a área abrangida pelo Parque<br />
Desportivo de Buarcos, nos termos definidos no Regime Jurídico dos Instrumentos<br />
de Gestão Territorial.----------------------------------------------------------<br />
Esta medida cautelar antecipatória da entrada em vigor da revisão do PDM<br />
destina-se a evitar prejuízos de ordem económica, técnica, social e ambiental<br />
consequentes do atraso da execução do projecto do Parque Desportivo de Buarcos.-<br />
Informa-se, ainda, que relativamente aos procedimentos inerentes aos terrenos<br />
integrados em RAN e REN, os mesmos encontram-se já a decorrer junto das<br />
entidades competentes.»---------------------------------------------------------<br />
O Presidente interveio dizendo que gostava que, oficialmente, ficasse inscrito<br />
na acta o seguinte:-------------------------------------------------------------<br />
“Como sabem, em finais do já longínquo ano de 2006, um grupo de cidadãos (mais<br />
ou menos 30), patrocinado por um advogado que tem chamado a si várias<br />
iniciativas de contestação da actuação desta Câmara e do seu Presidente,<br />
entendeu – e estava no seu direito fazê-lo, naturalmente – instaurar mais uma<br />
acção cautelar contra a Câmara Municipal da Figueira da Foz, agora a propósito<br />
do Parque Desportivo de Buarcos, que era e é uma obra imprescindível para este<br />
Município.----------------------------------------------------------------------<br />
Nessa acção contestava-se, além do mais, a legalidade de mais de quinze actos<br />
(17 para ser mais preciso) relativos ao processo expropriativo e concursal do<br />
Parque Desportivo de Buarcos, da autoria de muitas diferentes entidades, desde<br />
esta Câmara e do Ministro do Turismo, passando pelo Secretário de Estado do<br />
Desporto e pela Direcção-Geral do Turismo, até à CCDR-Centro.-------------------<br />
O mínimo que se pode dizer é que se tratou de um processo abrangente. Quase<br />
nenhum acto escapou à contestação desse grupo de cidadãos.----------------------<br />
Por causa desse processo, aquilo que era uma promessa minha e desta Câmara,<br />
aquilo que se destinava a servir o interesse público da actividade desportiva<br />
dos figueirenses e de quem visita esta cidade, em suma, aquilo que se revelava<br />
fundamental do ponto de vista das infra-estruturas desportivas desta cidade e do<br />
ponto de vista da sua capacidade de atracção do turismo teve de aguardar até 15<br />
de Dezembro do ano passado. Passaram-se portanto mais de dois anos sem que se<br />
pudesse avançar um “palmo” no processo do Parque Desportivo de Buarcos, para o<br />
tornar realizável e exequível.--------------------------------------------------<br />
É agora meu dever informá-los oficialmente, o que faço com muito gosto, que<br />
finalmente o Tribunal decidiu e, mais, decidiu em toda a linha a favor da Câmara<br />
35
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta n.<strong>º</strong> 1 da Reunião Ordinária de <strong>05</strong>-<strong>01</strong>-<strong>2009</strong><br />
Municipal da Figueira da Foz, indeferindo todos os pedidos formulados nessa<br />
acção cautelar a propósito dos 17 actos que estavam aí em causa”.---------------<br />
O Vereador António Tavares questionou se houve mais algum processo judicial além<br />
daquele que o Presidente fez menção.--------------------------------------------<br />
O Presidente respondeu que não houve mais nenhum processo que suspendesse a<br />
execução dos actos.-------------------------------------------------------------<br />
O Vereador António Tavares objectou dizendo que houve um outro processo judicial<br />
que anulou o concurso.----------------------------------------------------------<br />
O Presidente respondeu que houve, mas que esse assunto está já ultrapassado.----<br />
A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar o início do procedimento de<br />
estabelecimento de medidas preventivas para a área abrangida pelo Parque<br />
Desportivo de Buarcos, nos termos definidos no Regime Jurídico dos Instrumentos<br />
de Gestão Territorial (Decreto-Lei n.<strong>º</strong> 380/99, de 22 de Setembro, republicado<br />
pelo Decreto-Lei n.<strong>º</strong> 316/2007, de 19 de Setembro).------------------------------<br />
Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------<br />
6.3 - DIVISÃO ADMINISTRATIVA DO URBANISMO<br />
6.3.1 - PROCESSOS <strong>DE</strong> OBRAS PARTICULARES E AUTORIZAÇÕES PARA<br />
CONHECIMENTO<br />
Relação que constitui o anexo número cinco à presente acta, donde constam os<br />
processos a seguir mencionados e que foram despachados ao abrigo do n.<strong>º</strong> 3 do<br />
art.<strong>º</strong> 65.<strong>º</strong> da Lei n.<strong>º</strong> 169/99, de 18 de Setembro, alterada pela Lei n.<strong>º</strong> 5-A/2002,<br />
de 11 de Janeiro e pelas Declarações de Rectificação n.<strong>º</strong> 4/2002, de 6 de<br />
Fevereiro e n.<strong>º</strong> 9/2002, de 5 de Março, publicadas na I Série do Diário da<br />
República e delegadas no Presidente da Câmara em reunião de 26 de Outubro de<br />
20<strong>05</strong>.---------------------------------------------------------------------------<br />
- Deferidos – 200 (duzentos).---------------------------------------------------<br />
- Indeferidos – 02 (dois).------------------------------------------------------<br />
A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------<br />
7 - <strong>DE</strong>PARTAMENTO <strong>DE</strong> OBRAS MUNICIPAIS<br />
7.3 - DIVISÃO <strong>DE</strong> OBRAS <strong>DE</strong> EMPREITADAS E SANEAMENTO<br />
7.3.1 - REQUALIFICAÇÃO DA RUA 5 <strong>DE</strong> OUTUBRO E ZONA ENVOLVENTE –<br />
RECTIFICAÇÃO DO PONTO 7.3.3 DA <strong>DE</strong>LIBERAÇÃO <strong>DE</strong> 03 <strong>DE</strong> NOVEMBRO<br />
<strong>DE</strong> 2008, RELATIVAMENTE À APROVAÇÃO DA MINUTA DO CONTRATO E DA<br />
PLURIANUALIDA<strong>DE</strong> DA OBRA – EXTRA-AGENDA<br />
Foi presente a informação dos Serviços, datada de 31 de Dezembro de 2008,<br />
36
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta n.<strong>º</strong> 1 da Reunião Ordinária de <strong>05</strong>-<strong>01</strong>-<strong>2009</strong><br />
mencionando que, de acordo com a deliberação de 03 de Novembro de 2008, foi<br />
adjudicada a empreitada, acima referida, à empresa Asibel – Construções, S.A.,<br />
pelo valor global de 963.484,64 €, com IVA incluído, com o prazo de execução de<br />
180 dias, contados a partir da data da consignação da mesma, nos termos do<br />
Decreto-Lei n.<strong>º</strong> 59/99, de 2 de Março, tendo sido também aprovada a<br />
plurianualidade da obra com a repartição dos respectivos encargos financeiros.--<br />
Contudo, dado que o processo foi devolvido pelo Notariado, por não ter sido<br />
realizado o contrato, em virtude de não terem sido ainda remetidos pela empresa,<br />
os documentos solicitados para a celebração do mesmo, deve o processo ser<br />
presente em reunião, para rectificação da plurianualidade da obra, dado que a<br />
mesma vai ser executada no decorrer do ano <strong>2009</strong>, bem como a respectiva minuta do<br />
contrato.-----------------------------------------------------------------------<br />
A Câmara deliberou, por unanimidade, rectificar o ponto 7.3.3 da deliberação de<br />
Câmara de 03 de Novembro de 2008, relativamente à aprovação da minuta do<br />
contrato e da plurianualidade da obra “Requalificação da Rua 5 de Outubro e Zona<br />
Envolvente”, uma vez que a presente obra vai ser executada em <strong>2009</strong>.-------------<br />
Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------<br />
7.3.2 - ARRANJO URBANÍSTICO DA ZONA DO CAMPO DO ARNAL – 2.ª FASE –<br />
RECTIFICAÇÃO DO PONTO 7.3.5 DA <strong>DE</strong>LIBERAÇÃO <strong>DE</strong> 03 <strong>DE</strong> NOVEMBRO<br />
<strong>DE</strong> 2008, RELATIVAMENTE À APROVAÇÃO DA MINUTA DO CONTRATO E DA<br />
PLURIANUALIDA<strong>DE</strong> DA OBRA – EXTRA-AGENDA<br />
Foi presente a informação dos Serviços, datada de 31 de Dezembro de 2008,<br />
mencionando que, de acordo com a deliberação de 03 de Novembro de 2008, foi<br />
adjudicada a empreitada, acima referida, à firma Costa e Leandro, Ld.ª, pelo<br />
valor global de 234.246,85 €, com IVA incluído, com o prazo de execução de 90<br />
dias, contados a partir da data da consignação da mesma, nos termos do Decreto-<br />
Lei n.<strong>º</strong> 59/99, de 2 de Março, tendo sido também aprovada a plurianualidade da<br />
obra com a repartição dos respectivos encargos financeiros.---------------------<br />
Contudo, dado que o processo foi devolvido pelo Notariado, por não ter sido<br />
realizado o contrato, em virtude de terem sido remetidos pela empresa, os<br />
documentos solicitados para a celebração do mesmo, em final de Dezembro e a<br />
Empresa se encontrar de férias até 5 de Janeiro de <strong>2009</strong>, deve o processo ser<br />
presente em reunião, para rectificação da plurianualidade da obra, dado que a<br />
mesma vai ser executada no decorrer do ano <strong>2009</strong>, bem como a respectiva minuta do<br />
contrato.-----------------------------------------------------------------------<br />
37
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta n.<strong>º</strong> 1 da Reunião Ordinária de <strong>05</strong>-<strong>01</strong>-<strong>2009</strong><br />
A Câmara deliberou, por unanimidade, rectificar o ponto 7.3.5 da deliberação de<br />
Câmara de 03 de Novembro de 2008, relativamente à aprovação da minuta do<br />
contrato e da plurianualidade da obra “Arranjo Urbanístico da Zona do Campo do<br />
Arnal – 2.ª Fase”, uma vez que a presente obra vai ser executada em <strong>2009</strong>.-------<br />
Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------<br />
7.3.3 - ARRANJO URBANÍSTICO DO LARGO PADRE COSTA E SILVA – 1.ª FASE –<br />
RECTIFICAÇÃO DO PONTO 7.3.1 DA <strong>DE</strong>LIBERAÇÃO <strong>DE</strong> 20 <strong>DE</strong> OUTUBRO<br />
<strong>DE</strong> 2008, RELATIVAMENTE À APROVAÇÃO DA MINUTA DO CONTRATO E DA<br />
PLURIANUALIDA<strong>DE</strong> DA OBRA – EXTRA-AGENDA<br />
Foi presente a informação dos Serviços, datada de 31 de Dezembro de 2008,<br />
mencionando que, de acordo com a deliberação de 20 de Outubro de 2008, foi<br />
adjudicada a empreitada, acima referida, à empresa Gil Dias – Sociedade de<br />
Construção Civil, Ld.ª, pelo valor global de 228.566,95 €, com IVA incluído, com<br />
o prazo de execução de 90 dias, contados a partir da data da consignação da<br />
mesma, nos termos do Decreto-Lei n.<strong>º</strong> 59/99, de 2 de Março, tendo sido também<br />
aprovada a plurianualidade da obra com a repartição dos respectivos encargos<br />
financeiros.--------------------------------------------------------------------<br />
Contudo, dado que o processo foi devolvido pelo Notariado, por não ter sido<br />
realizado o contrato, em virtude de não terem sido ainda remetidos pela empresa,<br />
os documentos solicitados para a celebração do mesmo, deve o processo ser<br />
presente em reunião para rectificação da plurianualidade da obra, dado que a<br />
mesma vai ser executada no decorrer do ano <strong>2009</strong>, bem como a respectiva minuta do<br />
contrato.-----------------------------------------------------------------------<br />
A Câmara deliberou, por unanimidade, rectificar o ponto 7.3.1 da deliberação de<br />
Câmara de 20 de Outubro de 2008, relativamente à aprovação da minuta do contrato<br />
e da plurianualidade da obra “Arranjo Urbanístico do Largo Padre Costa e Silva –<br />
1.ª Fase”, uma vez que a presente obra vai ser executada em <strong>2009</strong>.---------------<br />
Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------<br />
7.5 - DIVISÃO ADMINISTRATIVA<br />
7.5.1 - PROCESSOS PARA CONHECIMENTO<br />
Relação que constitui o anexo número seis à presente acta, donde constam os<br />
processos a seguir mencionados e que foram despachados ao abrigo do n.<strong>º</strong> 3 do<br />
art.<strong>º</strong> 65.<strong>º</strong> da Lei n.<strong>º</strong> 169/99, de 18 de Setembro, alterada pela Lei n.<strong>º</strong> 5-A/2002,<br />
de 11 de Janeiro e pelas Declarações de Rectificação n.<strong>º</strong> 4/2002, de 6 de<br />
Fevereiro e n.<strong>º</strong> 9/2002, de 5 de Março, publicadas na I Série do Diário da<br />
38
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta n.<strong>º</strong> 1 da Reunião Ordinária de <strong>05</strong>-<strong>01</strong>-<strong>2009</strong><br />
República e delegadas no Presidente da Câmara em reunião de 26 de Outubro de<br />
20<strong>05</strong>.---------------------------------------------------------------------------<br />
- Deferidos – 06 (seis).--------------------------------------------------------<br />
A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------<br />
7.5.2 - ESTACIONAMENTO NA AV.ª 25 <strong>DE</strong> ABRIL – ESPLANADA SILVA<br />
GUIMARÃES – RATIFICAÇÃO <strong>DE</strong> <strong>DE</strong>SPAHO<br />
Foi presente o processo em epígrafe, acompanhado de informação dos Serviços,<br />
datada de 22 de Dezembro último, que a seguir se transcreve:--------------------<br />
«Relativamente ao estacionamento em frente à Esplanada Silva Guimarães, do lado<br />
do mar, considerando o solicitado superiormente decorrente da opinião expressa<br />
por inúmeros munícipes, em especial os que ali exercem actividade, deverão ser<br />
definidos dois períodos durante o ano:------------------------------------------<br />
- No primeiro período, entre 1 de Outubro e 30 de Abril, será permitido o<br />
estacionamento do lado do mar;--------------------------------------------------<br />
- No segundo período, entre 1 de Maio e 30 de Setembro, será proibido o<br />
estacionamento do lado do mar.--------------------------------------------------<br />
Para o efeito manter-se-á o sinal de paragem e estacionamento proibido, devendo<br />
ser colocado o adicional com a inscrição “1 de Junho a 30 de Setembro”».--------<br />
O Vice-Presidente passou a explicar o que ia ser feito: prolongar o<br />
estacionamento até à curva, em frente à Esplanada Silva Guimarães, entre <strong>01</strong> de<br />
Outubro e 30 de Abril, numa via que permite e tem perfil para três faixas, uma<br />
no sentido Norte/Sul, outra a Sul/Norte, e outra do lado mar.-------------------<br />
Acrescentou que esta questão já foi discutida por três vezes, em reunião de<br />
Câmara, e com a presença de Munícipes.------------------------------------------<br />
O Vereador António Tavares ressalvou que, possivelmente, a deliberação que está<br />
a ser tomada, vai ser implementada, independentemente da posição que o Partido<br />
Socialista manifestar. De qualquer forma, e para memória futura, pretendeu tecer<br />
duas ou três considerações sobre esta matéria, salientando que esta é a terceira<br />
vez que este assunto vem à reunião de Câmara, e tanto da primeira vez como da<br />
segunda, esta questão foi levantada, justamente, por Vereadores do Partido<br />
Socialista.---------------------------------------------------------------------<br />
Realçou que, na primeira vez, este assunto foi abordado pelo Vice-Presidente<br />
Lídio Lopes, na altura Vereador, que disse que “a dimensão por metro da linha do<br />
meio até ao passeio nesse espaço, dentro das normas estabelecidas não permitia a<br />
colocação de estacionamento, e que a única hipótese era retirar o passeio, mas<br />
39
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta n.<strong>º</strong> 1 da Reunião Ordinária de <strong>05</strong>-<strong>01</strong>-<strong>2009</strong><br />
com isso, não concordaria” e que “é muito fácil ser-se simpático, mas a<br />
dificuldade desta questão do trânsito está exactamente em dizer não. E não há<br />
possibilidade de compatibilizar numa área de malha urbana, parques pagos e<br />
parques não pagos”.-------------------------------------------------------------<br />
Referiu, também, que o Presidente tinha dito que “tal como cada um de nós, não<br />
tinha o dom da verdade”. Por conseguinte, julga que o Vice-Presidente, mudou de<br />
posição, e portanto, já está simpático, e o “não” transformou-se em “sim”, e<br />
afinal, onde não havia condições para o estacionamento, passou a haver.---------<br />
Considerou pertinente a forma como o Vice-Presidente explica como é possível<br />
inserir lá o espaço necessário para, efectivamente, aquilo que antes não cabia,<br />
passar a caber, apesar de o Vereador Paz Cardoso, que não está agora na Câmara,<br />
mas que na altura estava, ter dito que tinha lá ido tirar medidas.--------------<br />
Sublinhou que, afinal, as medidas do Vereador Paz Cardoso estavam correctas, e<br />
que a questão, se calhar, não eram as medidas, mas de ninguém ter o “dom da<br />
verdade”.-----------------------------------------------------------------------<br />
Assim, e como não têm o “dom da verdade” em nada, julga que poderiam aceitar<br />
tudo e ser simpáticos, ou dizer que não. Mas não estão ali para tomar posições<br />
confortáveis, estão ali para decidir de acordo com a consciência e com aquilo em<br />
que acreditam, mas, na altura, já tinham dito que não havia um problema de<br />
estacionamento em toda aquela área.---------------------------------------------<br />
Acrescentou que, tal como o Presidente referiu anteriormente, não são os lugares<br />
que ali vão ser criados que vão resolver o problema do comércio das pessoas que<br />
levantam essa questão. Assim, mantendo a coerência em relação àquilo que foi<br />
dito, àquilo pensam, e à consciência que têm sobre o problema, vão manter a<br />
posição.------------------------------------------------------------------------<br />
Ressalvou, ainda, que a política faz-se de ideias e de acções, que têm de estar<br />
em consonância, não se pode pensar numa coisa e decidir outra, mesmo que seja<br />
por simpatia, e por isso, mantêm aquilo que decidiram na altura.----------------<br />
O Presidente referiu que a política tem destas coisas. Não é uma questão de<br />
simpatia, mas a questão é que há um grupo de pessoas que estão convencidas de<br />
que é por isso que não se viabiliza esta operação.------------------------------<br />
Adiantou, contudo, que não se vai pronunciar sobre esta questão, relativamente à<br />
qual em tempos já se pronunciou.------------------------------------------------<br />
Concluiu, considerando, que o que resta saber, é se a operação vai ser viável ou<br />
não, e se até ao dia 30 de Abril vai ter alguma consequência positiva.----------<br />
40
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta n.<strong>º</strong> 1 da Reunião Ordinária de <strong>05</strong>-<strong>01</strong>-<strong>2009</strong><br />
A Câmara deliberou, por maioria, com quatro votos a favor e dois votos contra<br />
dos Vereadores António Tavares e João Vaz, ratificar o despacho do Vice-<br />
Presidente, emitido em 22 de Dezembro de 2008, que concordou com a informação<br />
dos Serviços, em definir dois períodos para o estacionamento na Avenida 25 de<br />
Abril, em frente à Esplanada Silva Guimarães:-----------------------------------<br />
- No primeiro período, entre 1 de Outubro e 30 de Abril, será permitido o<br />
estacionamento do lado do mar;--------------------------------------------------<br />
- No segundo período, entre 1 de Maio e 30 de Setembro, será proibido o<br />
estacionamento do lado do mar;--------------------------------------------------<br />
7.5.3 - PARQUE MUNICIPAL <strong>DE</strong> CAMPISMO - SUBCONCESSÃO DO<br />
RESTAURANTE/BAR E MINIMERCADO CONCESSIONADO À VENDÁREA -<br />
- EMPREENDIMENTOS TURÍSTICOS, S.A.<br />
Foi presente informação da Divisão Jurídica, de 29 de Dezembro de 2008,<br />
indicando que, em 16 de Dezembro de 2008, a Vendárea - Empreendimentos<br />
Turísticos, S.A. comunicou a sua pretensão de entregar a exploração do<br />
restaurante/bar e minimercado a uma subconcessionária, sendo o contrato<br />
celebrado a 1 de Janeiro de <strong>2009</strong>, pelo que solicita autorização, para<br />
subconcessionar os supracitados serviços à empresa “O Verdadeiro Oásis”, ao<br />
abrigo do disposto no n.<strong>º</strong> 2, do artigo 6.<strong>º</strong> do Contrato de Concessão do Parque<br />
Municipal de Campismo da Figueira da Foz.---------------------------------------<br />
Feita a análise do processo, constatou-se que a subconcessão poderá ser<br />
autorizada pela Câmara Municipal, no período da concessão, mantendo o<br />
concessionário a sua posição jurídica perante o concedente, nos termos do artigo<br />
6.<strong>º</strong> do Caderno de Encargos.-----------------------------------------------------<br />
Deste modo e nos termos supra referidos, deverá sujeitar-se a autorização de<br />
subconcessão solicitada pela Vendária a deliberação do órgão executivo.---------<br />
A Câmara deliberou, por unanimidade e de acordo com o n.<strong>º</strong> 2 do artigo 6.<strong>º</strong> do<br />
Contrato de Concessão do Parque de Campismo da Figueira da Foz, autorizar a<br />
subconcessão do restaurante/bar e minimercado, solicitada pela Vendária -<br />
- Empreendimentos Turísticos, S.A., à empresa “o Verdadeiro Oásis”.-------------<br />
Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------<br />
8 – <strong>DE</strong>PARTAMENTO <strong>DE</strong> CULTURA, EDUCAÇÃO E ACÇÃO SOCIAL<br />
8.1 - DIVISÃO <strong>DE</strong> CULTURA, BIBLIOTECA E ARQUIVOS<br />
8.1.1 – PROPOSTA <strong>DE</strong> CLASSIFICAÇÃO DA CASA QUE SERVIU <strong>DE</strong> QUARTEL-<br />
-GENERAL A ARTHUR WELLESLEY, POR OCASIÃO DO <strong>DE</strong>SEMBARQUE DO<br />
41
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta n.<strong>º</strong> 1 da Reunião Ordinária de <strong>05</strong>-<strong>01</strong>-<strong>2009</strong><br />
EXÉRCITO INGLÊS NA COSTA <strong>DE</strong> LAVOS, EM AGOSTO <strong>DE</strong> 1808, DURANTE<br />
A GUERRA PENINSULAR – EXTRA-AGENDA<br />
Foi presente informação dos Serviços n.<strong>º</strong> 768, de 11 de Novembro de 2008, pela<br />
qual se propõe, na sequência da proposta da Junta de Freguesia de Lavos à Câmara<br />
Municipal e de acordo com despacho superior, a classificação da casa que serviu<br />
de Quartel General a Arthur Wellesley - Duque de Wellington, em Armazéns de<br />
Lavos, como Imóvel de Interesse Municipal, dada a relevância simbólica que o<br />
mesmo representa no contar histórico da freguesia de Lavos na sua ligação com a<br />
Guerra Peninsular.--------------------------------------------------------------<br />
O Vereador António Tavares realçou que percebe a pretensão da Junta de Freguesia<br />
de Lavos, no sentido da Câmara Municipal vir a adquirir este imóvel, para aí ser<br />
feito um posterior Núcleo Museológico, dedicado às Guerras Peninsulares, e que<br />
este era um primeiro passo para que mais tarde a Câmara venha a ser pressionada<br />
no sentido o adquirir, ou seja, classificando-o agora para depois a Câmara poder<br />
vir a ficar com ele.------------------------------------------------------------<br />
Salientou que não sabe quanto tempo é que o Duque de Wellington ali passou,<br />
questionando se ele não terá lá ido apenas para comer uma canja, e se não<br />
deveriam, também, classificar a célebre “canja a doentes”.----------------------<br />
A Directora de Departamento de Cultura, Educação e Acção Social, Dra. Isabel<br />
Henriques, esclareceu que apesar de haver hoje gastronomia patrimonialmente<br />
classificada, não seria certamente caso de classificar aquele prato, mas<br />
confirmou que o Duque de Wellington permaneceu efectivamente ali pouco tempo.---<br />
O Vereador António Tavares acrescentou que se se estava a pensar que aquela casa<br />
pode vir a ser um Núcleo Museológico, se ter-se-ia também que pensar que seriam<br />
necessárias verbas para o seu funcionamento e manutenção.-----------------------<br />
Recordou que na Figueira da Foz existem dois Núcleos Museológicos: um do Sal e<br />
outro do Mar, mais voltados para as actividades tradicionais ligadas ao Mar e às<br />
Salinas, não tendo conhecimento de nenhum Núcleo que esteja voltado para<br />
acontecimentos históricos.------------------------------------------------------<br />
Salientou, ainda, que leu, em tempos, um texto de João de Oliveira Coelho, que<br />
recomendava que no Forte de Santa Catarina fosse incorporado um pequeno Núcleo<br />
ou um pequeno Museu das Guerras Peninsulares. O que lhe parece que fazia muito<br />
mais sentido, por várias razões que não valia a pena estar ali a aduzir, mas que<br />
achava que aquela casa, que já sofreu algumas modificações sérias, do ponto de<br />
vista arquitectónico, e verificando os requisitos que a Lei impõe para a<br />
42
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta n.<strong>º</strong> 1 da Reunião Ordinária de <strong>05</strong>-<strong>01</strong>-<strong>2009</strong><br />
classificação deste tipo de imóveis, não lhe parecia que valesse grande coisa.--<br />
A Directora de Departamento de Cultura, Educação e Acção Social, Dra. Isabel<br />
Henriques, disse que o imóvel em causa não tem qualquer valor arquitectónico<br />
particular, mas apenas valor simbólico, e que era nesse que se sustentava a<br />
presente proposta.--------------------------------------------------------------<br />
A Vereadora Teresa Machado realçou que o que estavam a propor era, precisamente,<br />
que aquela casa fosse considerada como Imóvel de Interesse Municipal. A Dra.<br />
Isabel Henriques confirmou e acrescentou que, não obstante, o município se<br />
obrigava, também, a dar conhecimento ao IGESPAR – Instituto de Gestão do<br />
Património Arquitectónico e Arqueológico, IP, desta deliberação, ao qual caberia<br />
informar, se fosse esse o entendimento, se esta casa é merecedora de um grau<br />
superior.-----------------------------------------------------------------------<br />
O Vereador António Tavares concluiu que não via qualquer entrave a esta<br />
classificação, mas que se oporiam a que um Núcleo de Guerras Peninsulares fosse<br />
feito naquele local.------------------------------------------------------------<br />
A Vereadora Teresa Machado esclareceu que os Núcleos Museológicos podem ser<br />
dinamizados pelas próprias Freguesias e não necessariamente pela Câmara, mas<br />
nunca se sabia o futuro.--------------------------------------------------------<br />
O Vereador António Tavares sublinhou que as Placas lá existentes já lhe davam<br />
uma importância assinalável. A Vereadora Teresa Machado retorquiu que o Vereador<br />
também tinha consciência do impacto que tiveram as Comemorações do Bicentenário<br />
da Guerra Peninsular este ano, não tendo sido por acaso que a Freguesia de Lavos<br />
tanto se envolveu a par com o município.----------------------------------------<br />
A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar a proposta de classificação da casa<br />
que serviu de quartel-general a Arthur Wesllesley, por ocasião do desembarque do<br />
exército inglês na Costa de Lavos, em Agosto de 1808, durante a Guerra<br />
Peninsular, sita em Armazém de Lavos, como Imóvel de Interesse Municipal.-------<br />
O Vereador José Elísio apresentou a seguinte Declaração de Voto:----------------<br />
“Votei a favor desta proposta e congratulo-me com o facto da Câmara ter acolhido<br />
e dar boa iniciativa a um pedido efectuado pela Junta de Freguesia de Lavos, que<br />
vai no sentido de efectuar as diligências, com vista à classificação daquele<br />
edifício que, por sua vez, poderá tornar mais fácil a sua manutenção, a sua<br />
beneficiação e, eventualmente, a sua aquisição no futuro, para que ali se possa<br />
instalar, de acordo, aliás, com a proposta aprovada pela Assembleia Municipal,<br />
um pequeno Núcleo Museológico que nos fale do que foram as Guerras Peninsulares<br />
43
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta n.<strong>º</strong> 1 da Reunião Ordinária de <strong>05</strong>-<strong>01</strong>-<strong>2009</strong><br />
na freguesia de Lavos. Não tenho dúvidas de que, se esta iniciativa for coroada<br />
de êxito, como espero, se terá dado um passo no sentido de preservar e de<br />
beneficiar o Património Histórico e Cultural do Concelho da Figueira da Foz.”---<br />
8.2 - DIVISÃO <strong>DE</strong> EDUCAÇÃO E ACÇÃO SOCIAL<br />
8.2.1 – PROGRAMA <strong>DE</strong> GENERALIZAÇÃO DO FORNECIMENTO <strong>DE</strong> REFEIÇÕES<br />
ESCOLARES AOS ALUNOS DO 1.<strong>º</strong> CEB – ANO LECTIVO 2008/<strong>2009</strong> –<br />
A<strong>DE</strong>NDAS AOS PROTOCOLOS CELEBRADOS ENTRE O MUNICÍPIO, O<br />
AGRUPAMENTO <strong>DE</strong> ESCOLAS <strong>DE</strong> ALHADAS E A JUNTA <strong>DE</strong> FREGUESIA <strong>DE</strong><br />
FERREIRA-A-NOVA<br />
8.2.1.1 - PROTOCOLO ENTRE O MUNICÍPIO DA FIGUEIRA DA FOZ, O AGRUPAMENTO<br />
<strong>DE</strong> ESCOLAS <strong>DE</strong> ALHADAS E A JUNTA <strong>DE</strong> FREGUESIA <strong>DE</strong> FERREIRA-A-<br />
NOVA – EB1 <strong>DE</strong> TROMELGO<br />
Pela Divisão de Educação e Acção Social, foi presente uma adenda ao “Protocolo<br />
entre o Município da Figueira da Foz, o Agrupamento de Escolas de Alhadas e a<br />
Junta de Freguesia da Ferreira-a-Nova – EB1 de Tromelgo” aprovado em reunião de<br />
Câmara de 8 de Setembro de 2008, propondo uma rectificação ao estipulado no<br />
artigo sexto, sob o título “Equipamento e Meios usados no Fornecimento de<br />
Refeições” que, onde se lê: “As refeições serão confeccionadas em instalações do<br />
Centro Social Paroquial de Ferreira-a-Nova, garantindo posteriormente a sua<br />
entrega na EB1 de Tromelgo, em transporte adequado para o efeito.” Deverá passar<br />
a ler-se: “As refeições serão confeccionadas em instalações da CERCIFOZ,<br />
garantindo posteriormente a sua entrega na EB1 de Tromelgo, em transporte<br />
adequado para o efeito.”--------------------------------------------------------<br />
A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar a rectificação proposta pela<br />
Divisão de Educação e Acção Social e a consequente adenda ao “Protocolo entre o<br />
Município da Figueira da Foz, o Agrupamento de Escolas de Alhadas e a Junta de<br />
Freguesia de Ferreira-a-Nova – EB1 de Tromelgo”.--------------------------------<br />
8.2.1.2 -PROTOCOLO ENTRE O MUNICÍPIO DA FIGUEIRA DA FOZ, O AGRUPAMENTO<br />
<strong>DE</strong> ESCOLAS <strong>DE</strong> ALHADAS E A JUNTA <strong>DE</strong> FREGUESIA <strong>DE</strong> FERREIRA-A-<br />
NOVA – EB1 <strong>DE</strong> NETOS<br />
Pela Divisão de Educação e Acção Social, foi presente uma adenda ao “Protocolo<br />
entre o Município da Figueira da Foz, o Agrupamento de Escolas de Alhadas e a<br />
Junta de Freguesia da Ferreira-a-Nova – EB1 de Netos” aprovado em reunião de<br />
Câmara de 8 de Setembro de 2008, propondo uma rectificação ao estipulado no<br />
artigo sexto, sob o título “Equipamento e Meios usados no Fornecimento de<br />
44
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta n.<strong>º</strong> 1 da Reunião Ordinária de <strong>05</strong>-<strong>01</strong>-<strong>2009</strong><br />
Refeições” que, onde se lê: “As refeições serão confeccionadas em instalações do<br />
Centro Social Paroquial de Ferreira-a-Nova, garantindo posteriormente a sua<br />
entrega na EB1 de Netos, em transporte adequado para o efeito.” Deverá passar a<br />
ler-se: “As refeições serão confeccionadas em instalações da CERCIFOZ,<br />
garantindo posteriormente a sua entrega na EB1 de Netos, em transporte adequado<br />
para o efeito.”-----------------------------------------------------------------<br />
A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar a rectificação proposta pela<br />
Divisão de Educação e Acção Social e a consequente adenda ao “Protocolo entre o<br />
Município da Figueira da Foz, o Agrupamento de Escolas de Alhadas e a Junta de<br />
Freguesia de Ferreira-a-Nova – EB1 de Netos”.-----------------------------------<br />
8.2.1.3 -PROTOCOLO ENTRE O MUNICÍPIO DA FIGUEIRA DA FOZ, O AGRUPAMENTO<br />
<strong>DE</strong> ESCOLAS <strong>DE</strong> ALHADAS E A JUNTA <strong>DE</strong> FREGUESIA <strong>DE</strong> FERREIRA-A-<br />
NOVA – EB1 <strong>DE</strong> FERREIRA-A-NOVA<br />
Pela Divisão de Educação e Acção Social, foi presente uma adenda ao “Protocolo<br />
entre o Município da Figueira da Foz, o Agrupamento de Escolas de Alhadas e a<br />
Junta de Freguesia da Ferreira-a-Nova – EB1 de Ferreira-a-Nova” aprovado em<br />
reunião de Câmara de 8 de Setembro de 2008, propondo uma rectificação ao<br />
estipulado no artigo sexto, sob o título “Equipamento e Meios usados no<br />
Fornecimento de Refeições” que, onde se lê: “As refeições serão confeccionadas<br />
em instalações do Centro Social Paroquial de Ferreira-a-Nova, garantindo<br />
posteriormente a sua entrega na EB1 de Ferreira-a-Nova, em transporte adequado<br />
para o efeito.” Deverá passar a ler-se: “As refeições serão confeccionadas em<br />
instalações da CERCIFOZ, garantindo posteriormente a sua entrega na EB1 de<br />
Ferreira-a-Nova, em transporte adequado para o efeito.”-------------------------<br />
A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar a rectificação proposta pela<br />
Divisão de Educação e Acção Social e a consequente adenda ao “Protocolo entre o<br />
Município da Figueira da Foz, o Agrupamento de Escolas de Alhadas e a Junta de<br />
Freguesia de Ferreira-a-Nova – EB1 de Ferreira-a-Nova”.-------------------------<br />
E não havendo mais assuntos a tratar, foi pelo Presidente declarada encerrada a<br />
reunião eram dezoito horas e dez minutos, da qual, para constar, se lavrou a<br />
presente acta, que será previamente distribuída a todos os membros da Câmara<br />
Municipal para posterior aprovação e que vai ser assinada pelo Presidente e pelo<br />
Secretário, nos termos da Lei.--------------------------------------------------<br />
45