UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS - Biblioteca Digital ...
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FIGURA 2.10 – Bobinadeira de laminador Sendzimir.<br />
FONTE – T. Sendzimir, Inc., 2010.<br />
Existem basicamente dois tipos de bobinadeiras: uma que utiliza mandris rígidos,<br />
outra, mandris expansíveis. A escolha depende do próximo processo a que a tira será<br />
submetida. Se o destino da bobina for uma linha de recozimento contínuo, a melhor escolha<br />
são os mandris expansíveis, mas, se forem os fornos de recozimento em caixa, devem-se<br />
utilizar mandris rígidos. Laminadores com mandris rígidos necessitam de um conjunto<br />
adicional para rebobinar a tira em um mandril retrátil, com tensão relativamente baixa,<br />
visando o recozimento do material em fornos de recozimento em caixa. Uma tira de espessura<br />
menor que um milímetro, bobinada sob alta tração, não pode ser colocada diretamente no<br />
forno, pois haveria o colamento das espiras (Duprez, 2000).<br />
Como a maioria das laminações a frio possui linhas contínuas, serão abordadas<br />
apenas as bobinadeiras que utilizam mandris expansíveis.<br />
2.3.1 Mandril de bobinadeira<br />
Os laminadores mais novos possuem mandris dotados de sistema de expansão e<br />
contração, para adequar seu diâmetro em relação ao diâmetro nominal da bobina. A contração<br />
do mandril permite as operações de introdução e retirada das bobinas; a expansão do mandril,<br />
por sua vez, é necessária para fixar as bobinas ao mandril. Este mandril é utilizado nos<br />
processos que exigem elevadas trações; por esta razão, possui sistema de contração<br />
controlada, a fim de limitar a compressão radial sobre o mesmo.<br />
A FIG. 2.11 apresenta o projeto moderno de um mandril expansível, onde se<br />
encontram numerados os principais componentes, a fim de facilitar o entendimento dos<br />
sistemas de acionamento e expansão que serão descritos adiante. A seção superior da FIG.<br />
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