Arquivo - Departamento de Matemática
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No capítulo 5, utilizamos o teorema enunciado acima para o caso <strong>de</strong> vetores isotrópicos.<br />
Neste caso, consi<strong>de</strong>ramos dois conjuntos or<strong>de</strong>nados (p1, . . . , pk) e (q1, . . . , qk) <strong>de</strong> k pon-<br />
tos distintos em ∂H n R<br />
e, consi<strong>de</strong>rando levantamentos, obtemos dois conjuntos or<strong>de</strong>nados<br />
(P1, . . . , Pk) e (Q1, . . . , Qk) <strong>de</strong> k vetores isotrópicos. Se este é o caso, <strong>de</strong>monstramos que<br />
a condição (**) é uma consequência da condição (*) e <strong>de</strong>monstramos então o seguinte<br />
teorema.<br />
Teorema: Sejam (p1, . . . , pk) e (q1, . . . , qk) dois conjuntos or<strong>de</strong>nados <strong>de</strong> k pontos distin-<br />
tos em ∂H n R e, consi<strong>de</strong>rando respectivos levantamentos <strong>de</strong>sses pontos, sejam (P1, . . . , Pk) e<br />
(Q1, . . . , Qk) conjuntos or<strong>de</strong>nados <strong>de</strong> k vetores isotrópicos em R n,1 . Então existe uma trans-<br />
formação ortogonal T <strong>de</strong> R n,1 tal que T (Pi) = Qi para i = 1, 2, . . . , k se, e somente se, a<br />
condição (*) é satisfeita.<br />
Entretanto, este teorema ainda não apresenta uma caracterização para a existência<br />
<strong>de</strong> uma isometria f <strong>de</strong> H n R tal que f(pi) = qi. Isto porque, neste teorema consi<strong>de</strong>ramos<br />
levantamentos <strong>de</strong> p1, . . . , pk e <strong>de</strong> q1, . . . , qk e apresentamos uma condição, GP = GQ, em<br />
termos <strong>de</strong>sses levantamentos. Entrentanto, como um ponto em ∂H n R<br />
possui uma infinida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> levantamentos, o teorema anterior não caracteriza a existência da isometria f, pois as<br />
matrizes GP e GQ não são únicamente <strong>de</strong>terminadas pelos conjuntos <strong>de</strong> pontos (p1, . . . , pk)<br />
e (q1, . . . , qk). Para ultrapassar esta dificulda<strong>de</strong>, dado um conjunto <strong>de</strong> pontos distintos p =<br />
(p1, . . . , pk) na fronteira do espaço hiperbólico real, mostramos que existe um conjunto <strong>de</strong><br />
respectivos levantamentos P = (P1, . . . , Pk) tal que a matriz <strong>de</strong> Gram GP possui uma forma<br />
especial e única, chamada <strong>de</strong> matriz <strong>de</strong> Gram normalizada <strong>de</strong> p. Utilizando esta matriz<br />
<strong>de</strong> Gram normalizada, obtemos no capítulo 6 o seguinte resultado.<br />
Teorema: Sejam p = (p1, . . . , pk) e q = (q1, . . . , qk) dois conjuntos or<strong>de</strong>nados <strong>de</strong> k pontos<br />
distintos em ∂H n R . Existe uma isometria f <strong>de</strong> Hn R tal que f(pi) = qi para i = 1, 2, . . . , k se,<br />
e somente se, as matrizes <strong>de</strong> Gram normalizadas <strong>de</strong> p e <strong>de</strong> q são iguais.<br />
Além <strong>de</strong>ste resultado, no capítulo 6 caracterizamos quais matrizes que tem a forma<br />
<strong>de</strong> uma matriz <strong>de</strong> Gram normalizada realmente são matrizes <strong>de</strong> Gram normalizadas <strong>de</strong><br />
k pontos distintos em ∂Hn R . Esta caracterização utiliza uma caracterização <strong>de</strong> matrizes<br />
<strong>de</strong>finidas positivas. Por este motivo, no capítulo 5 apresentamos um estudo <strong>de</strong>talhado <strong>de</strong><br />
matrizes <strong>de</strong>finidas positivas, com as <strong>de</strong>monstrações <strong>de</strong> todos os teoremas que são utilizados<br />
nos capítulos subsequentes da dissertação.<br />
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