Arquivo - Departamento de Matemática
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2.9 O Espaço Hiperbólico: base E<br />
Nesta seção, vamos consi<strong>de</strong>rar a base E <strong>de</strong> Rn+1 . Assim, se um vetor X em Rn+1 ⎡ ⎤<br />
tem<br />
coor<strong>de</strong>nadas [X] =<br />
⎢<br />
⎣<br />
x1<br />
.<br />
xn+1<br />
⎥<br />
⎦ nesta base, então 〈X, X〉 = 2x1xn+1 + x 2 2 + · · · + x 2 n. Logo, um<br />
vetor X ∈ R n+1 é negativo se suas coor<strong>de</strong>nadas nessa base forem tais que 2x1xn+1 + x 2 2 +<br />
· · · + x 2 n < 0. Consi<strong>de</strong>rando coor<strong>de</strong>nadas na base E temos:<br />
V− =<br />
<br />
X ∈ R n+1 : [X]E =<br />
⎡<br />
⎢<br />
⎣<br />
x1<br />
.<br />
xn+1<br />
⎤<br />
⎥<br />
⎦ , 2x1xn+1 + x 2 2 + · · · + x 2 <br />
n < 0 .<br />
De qualquer modo, tanto na base canônica, quanto na base E, o espaço hiperbólico<br />
real é <strong>de</strong>finido como H n<br />
R = P(V−).<br />
Compondo a mudança <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>nada D, da base E para a base E, com as aplicações<br />
(2.8) e (2.9) obtemos as seguintes isometrias entre o mo<strong>de</strong>lo do semi-espaço superior U n com<br />
H n<br />
R = P(V−), sendo que em V− estamos escrevendo coor<strong>de</strong>nadas na base E.<br />
em que x = (x1, · · · , xn) e<br />
⎡<br />
φ −1<br />
⎢<br />
⎣<br />
x1<br />
.<br />
xn+1<br />
⎤<br />
⎥<br />
⎦ =<br />
φ : U n → H n<br />
R = P(V−)<br />
⎡<br />
⎢<br />
φ(x) = ⎢<br />
⎣<br />
−1<br />
√ 2x1<br />
.<br />
√ 2xn−1<br />
|x| 2<br />
⎤<br />
φ −1 : H n<br />
R = P(V−) → U n<br />
<br />
−x2<br />
√ , · · · ,<br />
2x1<br />
−xn<br />
√ ,<br />
2x1<br />
31<br />
<br />
⎥ , (2.10)<br />
⎥<br />
⎦<br />
− 2x1xn+1 + x 2 2 + · · · + x 2 n<br />
2x 2 1<br />
<br />
. (2.11)