MARIONETAS VIRTUAIS
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3 Estado da Arte<br />
3.1 Interfaces<br />
ESTADO DA ARTE<br />
O conceito de interface é tão abrangente que várias definições podem ser adoptadas; o lugar<br />
ou ponto onde duas coisas se tocam ou encontram; a fronteira partilhada por dois dispositi-<br />
vos, ou por uma pessoa e um dispositivo. Na realidade, uma interface é fronteira, superfície,<br />
lugar, meio de ligação, ou ponto de contacto. A sua natureza depende dos seus dois consti-<br />
tuintes.<br />
Nas ciências da computação, uma interface é a fronteira que define a forma de comunicação<br />
entre duas entidades. Ela pode ser entendida como uma abstracção que estabelece a forma de<br />
interacção da entidade com o mundo exterior.<br />
Uma interface também pode promover um serviço de tradução para entidades que não falam<br />
a mesma linguagem, como no caso de humanos e computadores.<br />
O conceito de interface é utilizado em diferentes áreas das ciências da computação, essencialmente<br />
para o estudo das interacções homem-máquina e máquina-máquina.<br />
A designação de interface física define os dispositivos de hardware e que pode assumir a<br />
função de dispositivos de entrada, de saída, ou de entrada e saída. A interface digital é referente<br />
ao software, como a interface gráfica ou a interface do utilizador.<br />
3.1.1 Metáfora da Interface<br />
É através da interface que o utilizador interage com o computador. Trata-se, portanto, de um<br />
agente comunicativo que traduz a linguagem máquina para a linguagem do Homem. É portanto<br />
natural que a metáfora desempenhe um papel relevante no desenho das interfaces,<br />
nomeadamente no emprego da linguagem figurativa.<br />
A metáfora faz parte do processo de tradução de signos recorrendo à operação de substituição,<br />
é o emprego de um termo que substitui um outro que lhe é assimilado.<br />
O conceito de metáfora como agente de substituição de termos similares tem sido muito discutido.<br />
Para a Retórica clássica, a metáfora é descrita em termos de desvio, ou deslocamento<br />
do sentido literal para o sentido figurado. Muitas vezes, este desvio é atribuído à função de<br />
denominação, permitindo identificar uma coisa (ou ideia) através de uma palavra emprestada,<br />
ou uma palavra “estranha”.<br />
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